RIOS DA RAZÃO CAP. 025
Cena 01 (Casa de Fabrício/Tarde)
“A cena foca no corpo de Jardel caído, e o barulho é escutado de dentro da casa de Fabrício e cena corta para a polícia arrodeada pelo corpo”
Policial - Realmente, ele veio a óbito. Podem levar.
Fabrício - Policial, realmente eu não sei como isso aconteceu. E no quintal de minha casa…
Policial- Não se preocupe, um detetive será chamado para investigar
Detetive - Boa tarde… catapimbas, mataram o morto! Digo, mataram o homem
Policial - Senhor Roberto Costa Gomes!
Detetive - Sim senhora! Digo, Senhor! É porque minha mãe que me chamava assim
Policial - Você cuidará do caso
Detetive - Eu? Mas hoje é o meu dia de folga
Policial - Era! Infelizmente já há investigadores em outros casos, agora só há você
Detetive - Diabo! Ops
“Fabrício liga para Téo”
Fabrício - Alô, Téo? Você não imagina o que aconteceu!
Téo - Como assim mataram o Jardel? Mas dentro de sua casa? Mas quem fez isso?
Fabrício - Esse é o problema, realmente não sabemos.
Téo - Vixe, até morto esse homem traz problemas… eu estou indo aí.
Abertura/ Voltamos a apresentar
“Luana chora e sua mãe a consola“
Jussara - Não chora minha filha, infelizmente essas coisas acontecem… agora o detetive vai tentar descobrir quem fez isso. Mas também, pelo que ele fez, não dava pra esperar menos.
Téo - Cheguei Fabrício
Fabrício - Ah que ótimo, não aguentava mais ficar nessa só. Medo de acharem que eu tenho algo a ver com isso.
Téo - Olha, na sua rua tem câmeras de segurança?
Fabrício - Verdade! As câmeras, eu acho que nas câmeras conseguimos ver..
Téo - Cadê a Elisa?
Fabrício - Acredito que ela tenha ido embora. Você tem o número dela?
Téo - Tenho… mas acho que depois de tantas turbulências é melhor deixá-la quieta.
Advogado de Jardel - Boa tarde, Aqui mora a senhora Maria Luana Carneiro Gutierrez?
Luana - Sou eu sim, o que houve?
Cena 02 (Casa de Fabrício/Noite)
Luana - Um testamento? Como assim aquele infeliz ainda teve coragem de deixar um testamento?
Fabrício - Com um dinheiro que ele me roubou ainda por cima. É amanhã a abertura?
Luana - É, as 10h.
Estamos apresentando/Voltamos a apresentar
Cena 03 (Fórum/Manhã)
Juiz - Bem, dando continuidade ao testamento, ele deixou a metade de todos os seus bens, sejam em dinheiro, imóveis e ações para as respectivas pessoas: Maria Luana Carneiro Gutierrez e Elisa Pinheiro da Silva. O valor acumulado em dinheiro é estimado em 600mil reais, ficando 300 mil para as duas, além de 6 imóveis e 25% em cotas de ações.
Luana - Mas aquele infeliz ainda teve coragem de deixar o dinheiro do meu pai para mim mesmo, e pra essa infeliz!
Juiz - Ordem! Ordem!
Elisa - Eu não pedi nada!
Luana - A não? Você que ficava com ele que nem uma prostituta!
Elisa - Repita, Repita!
Luana - Prostituta!
Elisa - Prostituta é você!
“Elisa e Luana se estapeiam ao som de uma trilha cômica, e dois guardas a apartam!”
Juiz - Ordem! Ordem! Se não dou ordem de prisão a vocês duas!
Advogado - Calma, calma, que eu irei explicar detalhe por detalhe o que realmente aconteceu. O Jardel deixou essa herança para as duas, por serem as mulheres da vida dele
Luana - Idiota
Juiz - Ordem!
Advogado - Posso terminar? Bem, como ele não tem familiares legítimos, ele deixou tudo para vocês!
Luana - Mas ele não tinha mãe?
Advogado - Aquela não era a mãe legítima dele. Era adotiva, e no final ela não o registrou de fato, apenas o criou.
Juiz - Portanto, declaro encerramento a audiência.
Cena 04 ( Casa de Fabrício/Manhã)
Fabrício - E aí delegado, o que conseguiram descobrir?
Delegado - O básico, o básico. Buscamos o registro da arma, e descobrimos o nome do proprietário.
Fabrício - E qual o nome do proprietário?
Delegado - Um senhor por nome Jo
sé Fabrício Moreira Gutierrez…
Trilha tensa ocupa a cena e encerra
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