Rios da Razão - Capitulo 027 (29/02/2024)

 RIOS DA RAZÃO CAP. 027 - Penúltimo Capitulo 





Cena 01 (Perseguição de carros/manhã)

“Roberto e Téo seguem o carro de César, ao som de uma trilha tensa, porém, logo Roberto perde o controle do carro e uma trilha cômica começa a tocar”

Téo - Vem cá, aquilo ali não é uma placa de pare?

Roberto - Era 

Téo - Roberto, nós estamos perdendo o controle

Roberto - Está tudo sob controle

Téo - Afinal, onde você aprendeu a dirigir?

Roberto - Ah, naqueles jogos de vídeo game, muito bom né?

Roberto - Ah meu Deus


“Após passar por cima de tudo e todos, Roberto consegue chegar no local do esconderijo”


César - Vamos! Onde está o dinheiro?

Luana - Você é idiota é? Quem anda com essa fortuna toda no bolso em pleno 2024

Elisa grita - AAAAAAAAA!

César - Calada!

Luana - E você fique quieta, esse macarrão não vai fazer nada com a gente

César - Macarrão? Tenha mais respeito!

Luana - Como é que eu vou respeitar alguém que nem sabe fazer um sequestro direito? Estamos soltas dentro de uma casa caindo aos pedaços, qualquer chute e derrubamos esse bagulho

Elisa - Realmente, ela tem um ponto

Cesar - Pois eu tenho uma arma e não tenho medo de usá-la

Luana - Olhe, abaixe essa arma. Não vejo necessidade disso tudo, acho que podemos conversar civilizadamente. 

César - Eu sei uma forma bem civilizada. Você me transfere o dinheiro e eu jogo vocês aí na rua

Luana - Mas é claro que não. Você acha mesmo que temos medo de você, César Furtado? Estudamos juntos do Ribeiro Souto, você era a maior Maria mole que conhecemos. Ainda mais que, eu sei que você não sabe usar uma arma, mas tenho medo que você aprenda.


“ Do outro lado da parede”


Roberto - César roubado, esse é o nome dele

Téo - Como é que é?

Roberto - César roubado

Téo - Não seria Furtado?

Roberto - Roubo e Furto não é a mesma coisa?

Téo - E você já pensou no que vai fazer?

Roberto - Mas é claro, todos os meus planos são friamente calculados. Vamos subir nesse telhado e descer por lá

Téo - Eu não confiaria muito em subir nesse telhado não.

Roberto - Mas é claro que é confiável. Quem está comigo, está com Deus

Téo - Realmente, morrer não está entre as minhas opções

Roberto - Mas temos que fazer alguma coisa, discreta

Téo - Confessa que você gosta da Elisa

Roberto - Dá pra notar é?

Téo - Impossível não notar

Roberto - Meu Deus… é pq ela é muito carismática

Téo - E bonita

Roberto - Muito respeitosa

Téo - E bonita

Roberto - Muito atraente

Téo - E bonita

Roberto - Principalmente bonita… eu nunca tinha me apaixonado por alguém na minha vida

Téo - Eu sei como é… bom por onde começamos?

Roberto - Pelo começo

Téo - Me refiro como vamos subir

Roberto - Ah, olha tem uma árvore ali. Subimos por ali

Téo - Você está muito confiante né? Porque uma árvore caindo aos pedaços como essa suporte o peso de dois homens grandes

Roberto - Rapaz, se ela cair logo com a gente então só pode ser praga. Por que seria logo com a gente?

Téo - Porque tenho certeza que as outras pessoas tinham muito senso


Abertura/ Voltamos a apresentar


Cena 02 (Casa de Fabrício/Manhã)

Fabrício - Jussara, você sabe onde estão aqueles meus sapatos? Porque você está assim?

Jussara - Assim como?

Fabrício - Não me diga que ainda está com raiva daquilo?

Jussara - E como queria que eu estivesse? Me escondeu por mais de 25 anos que tinha uma arma 

Fabrício - Fazia tanto tempo, nem casado com você eu era

Jussara - Isso não é desculpas. Eu nunca escondi absolutamente nada de você, e agora você me vem com uma dessas

Fabrício - Meu Deus do céu

Jussara - Os sapatos você não lembra onde estão, mas a arma sabia

Fabrício - Não me diga que acha que fui eu quem matei o Jardel?

Jussara - Eu não falei nada

Fabrício - Mas insinuou, e eu não suporto esse tipo de provocação

Letícia - Ei gente, mas o que está acontecendo? Depois de tudo o que aconteceu vocês ainda estão brigando? Pelo amor de Deus. Tudo bem que o papai escondeu esse fato, mas não é necessário que isso se torne uma discussão entre os dois 

Jussara - É porque você não sabe o que é ser casado por 25 anos com alguém, e só descobrir algo do tipo hoje! Agora.

Letícia - E isso muda o que entre vocês? Não deveria. Realmente, o papai errou, mas foi querendo proteger nós duas. Na verdade, nós três, cadê a Luana?

Fabricio - Verdade, cadê a Luana?

Jussara - Ela tava com a Elisa, liga pra ela

Fabrício - Pra Luana?

Jussara - Não, para a minha avó

Fabricio - Infelizmente ainda não tenho contato com os mortos

Jussara - Olha o respeito!

Letícia - Gente, vamos parar com isso. Eu ligo, está bem.


“O telefone de Luana toca”


César - Mas o que é isso? 

Luana - É a Letícia me ligando

César - Desliga! Desliga!

Luana - Cala boca o ridículo

César - Estou com uma arma e não tenho medo de usar

Luana - Tá bom, sem covardia né.


“Na casa de Fabrício”


Letícia - Gente, ela não atende

Fabricio - O que será que deve ter acontecido, vou ligar para a polícia

Letícia - Acalma, eles só registram a ocorrência um tempo depois do desaparecimento…

Fabrício - Mas minha filha está sumida e eu não posso fazer nada?

Jussara - Pode sim, calar a boca e esperar! Não tem necessidades para escândalos.


Cena 03 (Casa abandonada/Manhã)

“Téo e Roberto estão em cima da árvore”

Téo - Acho que isso não vai dar certo

Roberto - Mas é claro que dá, confia.

Téo - Você tem noção que se cairmos daqui vamos morrer né

Roberto - Fica calmo, tem um hospital a dois quarteirões

Téo - Você é terrível. Mas que barulho é esse?

Roberto - Não fui eu

Téo - Não, parece que é o telhado.

Roberto - Meu Deus do céu, eu não quero morrer

Téo - Agora você pensa nisso né


“O telhado se abre e eles caem em cima de César”


Luana - Vocês aqui!

César - Sai de cima de mim

Téo - Peguei a arma, você está preso César! Se você não soltar elas eu atiro

César - Peraí

Téo - Um

César - Calma!

Téo - Dois…

César - Esperaaaa

Téo - Três! 

‘A arma está sem balas”

Téo - Sem balas, mas você só pode ser um miserável mesmo

César - É porque eu não sabia usar

Luana - Eu não falei 

Detetive - Você está preso seu César Furado

Luana, Elisa e Téo - Furtado!

Detetive - É parecido…

Elisa - Muito obrigado Cara que não sei o nome (ela beija ele e o Detetive desmaia, e o Cesar foge)

César - Até mais, infelizes!!

(César sai pela porta e um galho cai da árvore, acerta a cabeça dele, e ele morre)

Téo - Gente, ele morreu?

Elisa - Outra morte?

Luana - Morreu da morte mais vergonhosa possível, eu mesmo não levantava mais


Estamos apresentando/Voltamos a apresentar 


Cena 04 Casa de Fabrício/Tarde)

Fabrício - Meu Deus, cadê ela que não chega…

Luana - Chegamos!

Fabrício - Minha filha! Mas onde você estava?

Téo - O César, lembra dele? Sequestrou elas duas. Graças a Deus que eu e o Roberto vimos, aí fomos atrás.

Fabrício - Mas cadê aquele pilantra que dou um jeito nele

Luana - Ele já foi de base

Fabrício - Como assim?

Elisa - Ele morreu

Fabricio - Como????

Roberto - É porque um tronco caiu na cabeça dele, mas aí é outra história…

Fabricio - Calma aí que estão me ligando .. é da delegacia. Alô? Como? 

Roberto - O que houve?

Fabrício - Chegou um homem dizendo que foi ele quem matou o Jardel.. vamos para lá..


Cena 05 ( Delegacia/Tarde)

Delegado - Vocês chegaram

Fabrício - Então Delegado, o que descobriram

Delegado - Descobrimos não, ele mesmo se entregou

Fabricio - Mas quem?

Delegado - Pode vim!


“Um homem chega e todos encaram para ele. O capítulo encerra ao som de Sei Lá, Tom Jobim”

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