Rios da Razão - Capítulo 13
Cena 01 ( Casa de Fabricio/Tarde)
Detetive - Mas você ainda não especificou, o porquê suspeita que seja acha que o Jardel está envolvido nisso, essa sua constatação não nos leva a lugar algum
Téo - Bom, eu não tenho tantas provas, mas a que eu tenho é suficiente. Ele não é de bom caráter.
Detetive - E por acaso vocês se conhecem?
Téo - Eu? Não, não mesmo. Mas só pelas conversas e pelo pouco que convivi, já foi suficiente para compreender que ele não é boa coisa.
Detetive - Bom, temos que ir atrás de provas né. Afinal, só isso não é um bom fio condutor. Teve um caso que cuidei, de um homem que era cleptomaníaco, e ele estava na casa de um homem muito importante. Porém, nossa única prova era justamente o sumiço das coisas.
Téo - Puxa, e como solucionou esse caso?
Detetive - Bom, no final descobrimos que foi ele, e levaram ele para a delegacia, porém tive que voltar lá.
Téo - Porque?
Detetive - Porque ele havia levado minhas calças
Téo - Ah
Detetive - Mas isso não é caso pra falarmos agora, bom, você irá me ajudar a desvendar de fato quem foi o causador do acidente. Primeiro, vou lá no lugar responsável por cuidar dos barcos, soube que ele tem três barcos que ficam lá.
Téo - Você vai hoje?
Detetive - Hoje? Hoje não. Só amanhã, já está tarde
Téo - Mas são duas da tarde
Detetive - E não estamos de tarde?
Abertura/Voltamos a apresentar
Cena 02 (Supermercado em construção de Fabricio/Tarde) - Jardel no telefone e Luana aparece
Jardel - Sim eu sei, claro que sei eu te procuro mais tarde. Tá bom, tá bom amor, até mais…
Luana - Ei Ei Ei mas o quê e isso, com quem você está falando.
Jardel - Eu? Eu não
Luana - Sim, e eu sou a Marina Ruy Barbosa. Você acha que engana quem em? Diz logo,com quem você estava falando.
Jardel - Com ninguém amor, é que ..
(Luana tira a sandália e ameaça Jardel)
Luana - Com quem o que? Ein!?
Jardel - Tá bom, tá bom. Eu liguei pra minha mãe.
Luana - Sua mãe?
Jardel - É, minha mãe..alguém problema?
Luana - Sim, quem chama mãe de amor hoje em dia?
Jardel - Todo mundo?
Luana - Eu mesmo não. Que cafonice. Bom, mas se eu souber que você está me traindo! Eu te mato na bala ouviu
Jardel - Que isso, que isso… te juro pelo meu pai
Luana - Mas você nem tem pai
Jardel - Essa doeu… bom, mudando de assunto, você viu essa do detetive.
Luana - Vi… o cara só não é mais burro por falta de espaço, o delegado deve estar só de brincadeira com nossa cara, mandar um jumento desvendar o caso. Jumento por jumento sou mais você, que descubra esse caso.
Jardel - O que será que ela quis dizer? Bom, não importa. Sabe o que vou fazer?
Luana - O que?
Jardel - Vou me aliar a esse detetive, vou ajudar a ele nessa investigação
Luana - Como
Jardel - Me aliando a ele, ora. Vou provar, que esse Téo é quem está envolvido nesse acidente e que ele é o verdadeiro causador da quase morte do seu pai..
Cena 03 (Casa de Téo/Noite)
Fabrício - Bom, você só trabalha como pescador?
Téo - É, praticamente… na verdade, eu nem sempre fui pescador.
Fabricio - Que legal, o que você fazia antes de ser pescador.
Téo - Olha, pode não parecer, mas eu também fiz faculdade. Fiz contabilidade
Fabrício - Contabilidade?
Téo - Sim, pena que trabalhei pouco na área. Eu trabalhei em um mercadinho, por 2 anos. Pena que, o dono já era idoso, faleceu né, e os filhos não queriam mais o negócio. Aí, todos foram despedidos.
Fabrício - Complicado né. Porém, você gostaria de voltar a trabalhar nessa área?
Téo - Bom, é melhor do que ser pescador né (risada)
Fabrício - Pois voltará! Quer trabalhar na contabilidade do meu Mercado?
-Teo se engasga com água.
Téo - Oi?
Fabrício - É, trabalhar na contabilidade do meu Supermercado?
Estamos apresentando/Voltamos a apresentar
Cena 04 (Apartamento do Detetive/Noite) batidas na porta
Detetive - Estou indo.
Jardel - Boa noite.
Detetive - Quem é você?
Jardel- Como não se lembra de mim? Sou aquele rapaz que estava na casa de Fabrício
Detetive - Quem é Fabrício?
Jardel - Como assim? Gente, você é algum abilolado?
Detetive - Abilo ou que?
Jardel - Lado
Detetive - Puxa!
Jardel - Olha, sem mais demoras, vamos ao ponto.
Detetive - Vamos, quem paga o jantar? Estou morrendo de fome
Jardel - Que jantar? Vamos conversar aqui mesmo
Detetive - Querido. Você vem na minha casa as 19h da noite falar de trabalho comigo e não me serve nem um jantar? Então por favor se ponha pra fora de minha casa..
Jardel - Não, olha, eu te levo pra jantar.
Detetive - Ótimo!
Cena 05 (Restaurante/Noite)
Jardel - Tá bom, vamos começar
Detetive - Começar o que?
Jardel - A Falar, do caso do acidente.
Detetive - Que acidente?
Jardel - Olha, já chega! Vou desembuchar logo de uma vez! Tenho quase certeza que o Téo está envolvido no acidente do Fabrício e eu posso provar!
Encerramento ao som de Sei Lá, Tom Jobim
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