Insensata Paixão - Capítulo 06
14 anos
Cena 1: Apartamento de Dona Chica
Dona Chica fica pálida e visivelmente abalada, ela desmaia nos braços de Alan que a deita no sofá. Ele busca perfume e a faz cheirar, ela acorda e abraça Alan chorando bastante. Ele busca uma água pra ela e a acalma.
Chica:(chorando) Minha menina... tinha um futuro imenso pela frente, não consigo acreditar!
Alan: Eu sinto muito, dona Chica, a gente ainda não sabe, vai que…
Chica: Por que? Você acha que ela pode…
Alan: Eu acho melhor a gente ir até a delegacia próxima ao local do acidente, o delegado vai saber explicar exatamente o que de fato pode ter acontecido.
Chica sem forças se levanta, pega a bolsa e eles saem até a delegacia.
Alan liga do telefone dele para a tia e conta a ela do acidente e de todo o desenrolar.
Diva fica pensando sobre o que ouviu ontem a noite e fica estressada. Ela liga para Gusmão e pergunta a ele onde Samantha mora, sem deixar suspeitas.
Cena 2: Delegacia
Dona Chica e Alan chegam à delegacia. O delegado os recebe com uma expressão séria e preocupada, ele já sabe da gravidade da situação e pega uma água para Chica.
Delegado: Preciso que a senhora seja bastante forte nesse momento, é delicada essa situação.
Chica: Fala logo, doutor.
Delegado: O acidente da sua sobrinha foi um tanto quanto peculiar, eu sinto muito, ao que tudo indica ela… ela desapareceu no mar, não encontramos ninguém no carro. Já iniciamos as buscas, estamos todos mobilizados por esse acontecimento.
Dona Chica solta um grito de desespero e começa a chorar novamente.
Alan tenta confortar ela a abraçando.
Dona Chica:(desesperada) No mar? Meu Deus...
Alan:Vamos encontrar ela, Dona Chica. Vamos encontrar.
Cena 3: Delegacia, Corredor
O policial Pires chega e fala com uma colega de trabalho.
Pires:Que caso triste, né rapaz. Eu entendo a dor dessa senhora, deu pra sentir na alma o grito de desespero dela.
Cena 4: Apartamento de Samantha
Samantha entra no seu apartamento. Sua avó, Déa, está sentada na poltrona vendo uma revista pornográfica, quando ela percebe a chegada, esconde debaixo da almofada.
Déa:Achei que não tivesse mais casa, dormindo fora assim quase todos os dias, tá secando bem o tal do ricaço lá né, aproveitando a vida de patroa.
Samantha:(irritada) É impressionante, cada dia que passa você tá mais caduca, deixa de ser miolo mole, velha idiota! Desde quando se importou com o tempo que eu passo em casa?
Déa:Credo, preocupação de vó, não conhece?
Samantha:(debochada) De vó sim, de você, nunca vi. Agora, deixa de ser imprestável e me diz uma coisa, ouviu alguma coisa do apartamento aí da frente? Não sentiu uma movimentação estranha?
Déa:Percebi sim, ouvi um burburinho daqui, fui no olho mágico, a porta da Déa tava fechando, não deu pra saber, mais tarde eu vou lá me inteirar da situação.
Déa fica animada.
Samantha:Eu hein, deixa de ser fofoqueira.
Déa:Tu quem me perguntou, querida.
Déa fica curiosa, mas nem se atreve a perguntar para Samantha.
Mais tarde, Samantha toma um táxi em frente ao seu prédio, Diva está com o motorista do outro lado da rua, ela então segue Samantha até o local de destino.
Cena 5: Rocinha
Samantha chega na Rocinha e encontra Marcos no bar ao pé do morro.
Samantha beija ele, que se despede do pessoal.
Diva que está no carro do outro lado, observa aquilo com desgosto e constata que Samantha é uma ordinária, porém ela prefere não contar isso a Gusmão, antes do desfile.
Samantha:Esse lugar não mudou quase nada…
Marcos:Nunca muda, minha delícia, tá sempre assim, animado.
Samantha:Não quis dizer nesse sentido, mas tudo bem né.
Ela passa em frente ao barraco onde morava e começa a ter flashbacks: sua mãe deitada na cama em situação deplorável, entregue a tristeza, sua avó a maltratando e falando que o problema de sua mãe era frescura, e seu pai beijando Teresa, mãe de Dafne.
Marcos:O que foi?
Samantha:Nada, vamos seguir.
Marcos:Tá lembrando daquela época né, tu tomava banho de mangueira, era a mais bonita do pedaço.
Samantha olha para Marcos com deboche.
Eles chegam à casa de Marcos.
Samantha:Cadê tua mãe?
Marcos:Te disse que ela foi pra São Gonçalo hoje, volta só amanhã a noite, sem perturbação, minha gostosa.
Eles têm uma noite quente. Samantha e Marcos se beijam intensamente, e a cena se desenrola com eles trocando carícias, entregando-se à paixão que têm um pelo outro. Marcos puxa o cabelo dela, ela vai pra cima dele.
Cena 6: Praia, Cidade Distante
Cenas das ondas do mar mostrando o vai e vem da maré e de repente mostra Dafne deitada na areia da praia tomando muito sol.
Alguns donos de barraca comentam que ela está ali há horas e que pode fazer mal, mas ninguém se habilita a ajudar.
Antônio, um velho pescador, apesar de viver bem, encontra a mulher que está em sua porta praticamente.
Ele pergunta aos comerciantes que explicam a ele.
Joana:(surpresa) Quem é essa, Antônio? Trazendo desconhecido pra casa da gente.
Antônio:Encontrei ela desacordada na praia, tava tomando muito sol, é perigoso. Está respirando, mas tá fraquinho. Vou fazer aquela massagem pra ver se engoliu muita água.
Ana, filha do pescador, chega e ajuda os pais.
Ana:Oi meu povo, epa, que isso? Quem é?
Joana:Seu pai achou na praia desacordada, e já trouxe aqui pra ajudar, nem conhecemos.
Ana:Vou fazer a massagem nela, mas o certo, vocês sabem, era levar no pronto socorro.
Ana faz massagens em Dafne, que acorda, expelindo água pela boca e delirando com febre.
Ana:Ela está ardendo em febre. Vamos levá-la para o pronto socorro agora!
Eles a levam a Dafne.
Médica do posto: Vamos ter que encaminhar ela ao hospital regional, vocês são parentes da moça?
Ana:Não somos nada na verdade, encontramos ela desacordada em frente a nossa casa, ficamos preocupados.
Médica:Ainda bem que trouxeram, ela está super desnutrida, se ficasse mais algumas horas lá, sinto que poderia ser fatal.
Ana fica chocada e preocupada.
Médica:Você Vai acompanhar ela?
Ana:Claro! Vou no meu carro atrás da ambulância.
Cena 7: Hospital
Ana conversa com a médica.
Médica: Ela precisará ficar aqui de quatro a cinco dias para se recuperar totalmente, o que ela sofreu foi muito grave, além da desnutrição, também teve insolação, fraturas no corpo e quebrou o braço, além de feridas no corpo. Realmente você foi um anjo pra essa menina.
Ana se sente responsável por Dafne agora, ela vai até o quarto dela e a observa.
Ana pensa:Não vou deixar você, moça, seja qual for o seu problema, vou te ajudar.
Cena 8: Apartamento de Gusmão
Gusmão confronta Samantha.
Gusmão:Por que sumiu ontem a noite? Não atendeu minhas ligações, que foi?
Samantha:Minha vó amor, sabe como é velho, né? Tive que acompanhá-la até o posto de saúde para tomar uns remédios para pressão e enfim, acabou que não deu.
Gusmão:Ai meu amor, sinto muito. Enfim, eu estava querendo falar com você sobre os preparativos para o desfile, tu sabe que é daqui três dias, você é peça chave, já estamos elaborando tudo, a nossa anfitriã, ela quer te conhecer, tenho que te apresentar pra várias pessoas ainda, não pode ficar sumindo assim. Bora!
Eles saem juntos.
Cena 9: Rio de Janeiro, Desfile
O desfile acontece. As pessoas elogiam os modelos de Samantha.
Policial Pires:(para Samantha) Meus parabéns, viu? Estou impressionado com seus modelos, tu tem talento.
Samantha:Ah, obrigada.
Pires:Além do mais é muito linda, se quiser pode me ligar.
Pires passa o telefone em um papel pra Samantha que coloca na bolsa, mas sem muita importância.
Samantha:Claro! Pode deixar.
Gusmão observa de longe, parecendo gostar da situação.
Cena 10: Apartamento de Gusmão
Após o desfile, Samantha e Gusmão conversam no apartamento dele.
Gusmão:O policial deu o telefone dele para você. Ligue para ele. Vou te confessar algo, mas é sigilo, a situação da empresa não vai muito bem, quer dizer, é claro que não estamos matando cachorro a grito, e que os desenhos deram uma salvada na nossa reputação, mas não tá nada fácil, tu sabe. Se aproveita desse policial aí, liga pra ele, diz estar interessada, eu sei que ele é carente, perdeu a esposa num acidente horrível, tem uma filha e o melhor, é rico.
Samantha reluta, finge não gostar da ideia.
Samantha:Mas meu amor, vai ser o mesmo que te trair.
Gusmão:Meu bem, confia em mim, nossa relação é assim, faz o que eu tô te pedindo, liga e chama pra sair.
Samantha liga e marca para sair com Pires no outro dia à noite para jantarem.
Cena 11: Apartamento de Samantha
Gusmão deixa Samantha na porta do prédio. Ela sobe pelo elevador e, ao sair, encontra Dona Chica triste e abatida, ao lado está Alan. As duas se encaram, e o capítulo termina.
Samantha finge se mobilizar pela tristeza de Chica e se dirige até ela na intenção de dar um abraço, porém Alan impede que isso aconteça e direciona Chica pra entrar no elevador.
Samantha: Eu sinto muito, dona Chica.
A porta do elevador fecha e Samantha fica irritada.
Dentro do elevador:
Chica: Não entendi o motivo de você ter corrido da Samantha, afinal ela e Dafne eram muito amigas.
Alan: Eram mesmo?
Chica: Pelo menos era isso que parecia. Por que você tá me dizendo isso? Suspeita dela?
Alan: Não, de maneira alguma, foi uma pergunta sem intenção por trás, só curiosidade mesmo.
Chica acha esquisito e começa a suspeitar.
Apartamento de Samantha:
Samantha vira pro lado pra entrar no apartamento e Déa está na porta observando.
Samantha: Ai que susto, assombração. Tá fazendo o que aí, vigiando a vida dos outros?
Déa: Entra, vamos conversar.
Você é muito burra mesmo né? Agora tudo se encaixa perfeitamente. Uma vez a Chica me disse que a Dafne estava muito triste porque roubaram certos desenhos de modelos de roupas dela, esses modelos seriam apresentados pro tal de Gusmão Ferrari, esse nome é estranho pra você? Logo depois tu me aparece com esse cara. Tá na cara que você roubou ela e ainda deu um jeito de conquistar o ricaço, tu não tá pra brincadeira mesmo, né?
Esse desfile, que se fosse por você eu nem iria, desfile dos modelos que Samantha desenhou, claro que não. Ali eu saquei tudo. Sabe o que eu devia fazer?
Samantha olha irritada pra Déa.
Déa: Contar tudo que você fez e te denunciar, ainda te acusar de ter matado a pobre da Dafne pra limpar tua ficha.
Samantha:(debochada) Que que é? Virou a moral da família?
Samantha se aproxima de Déa e pega no rosto dela apertando.
Samantha: Vá. Vá agora lá, mas eu também conto o que tu fazia comigo, com outras crianças e até com a minha mãe, acuso você e só com o meu depoimento, tu já vai presa, não precisam de provas concretas, mesmo assim eu tenho umas fotinhas daquela época, vai lá, vovó!
Samantha solta Déa no sofá reclamando de dor.
Déa levanta rapidamente.
Déa: Vagabunda! Eu devia ter te vendido quando eu tive oportunidade. Não, melhor, eu devia ter vendido a tua mãe, aquela imprestável que até na hora de morrer, ficou na cama com frescura.
Samantha se vira com ódio e dá um tapa em Déa.
Samantha: Você não abre essa sua boca nojenta pra falar da minha mãe.
Déa fica no chão caída.
Mansão de Lydia:
Diva: Gusmão, meu querido, eu preciso falar com você.
Gusmão: Agora não dá tia, já tô atrasado, era pra eu estar na empresa. Beijo, mais tarde a senhora me fala.
Diva: Mas é importante… Droga.
Lydia aparece.
Lydia: Que foi, Diva?
Diva: Nada, é um assunto importante que eu queria ter com o Gusmão, mas ele saiu com pressa.
Lydia: Gusmão se preocupa com a empresa, diferente do Alan, cadê ele? Deve tá lá consolando a família daquela menina, nem no desfile foi.
Diva: Ai não começa, Lydia.
Diva sai da mesa de café e sobe as escadas.
Lydia fica sem entender o estresse de Diva.
A noite chega.
Ana está acompanhando Dafne no hospital.
Dafne acorda reclamando de dores.
Ana: O que foi, tá sentindo o que?
Dafne: Dor. Quem é você? Onde eu tô?
Ana: Prazer, meu nome é Ana. Meu pai te encontrou na praia desacordada, então eu achei melhor te trazer pra um hospital.
Dafne: Não deixa ela saber que eu tô viva, por favor.
Ana: Ela quem?
Dafne se cansa e volta a dormir.
Ana acha estranha essa fala de Dafne.
Restaurante:
Samantha chega lindíssima no restaurante e Pires está lá esperando ela.
Samantha: Desculpa querido, me atrasei.
Pires: Que isso, eu quem me adiantei.
Eles conversam e se conhecem melhor, os dois se divertem.
No final do jantar, Samantha coloca o plano em prática e beija Pires, que fica sem reação.
Pires: Tu é rápida, hein.
Samantha: Olha quem fala, foi tu quem me deu o número de telefone na primeira conversa.
Ele ri e volta a beijar Samantha.
Pires: Vamos pra minha casa, a noite só tá começando.
Samantha: Não. Tenho que ir pra casa, amanhã acordo bem cedo. Quem sabe nesse final de semana.
Samantha morde a orelha de Pires.
Ela toma um táxi e vai pra casa, enquanto ele fica no carro fascinado por ela.
Apartamento de Déa:
Déa aproveita que Samantha sai e toma o ônibus para a Rocinha.
Ela chega e começa a reparar e se lembrar dos momentos que viveu ali.
Ela sobe o morro disfarçadamente e chega na casa de Marcos, bate na porta e ele abre.
Marcos: A senhora, aqui?
Déa: Surpreso?
Mansão de Lydia:
Diva espera Gusmão chegar, porém ele dorme no apartamento e não vai em casa.
Lydia vai até o quarto e recebe uma ligação.
Lydia: Número desconhecido?
Ela fica relutante, mas atende.
Lydia: Alô!
Desconhecido: Oi querida, tô voltando e to levando aquele segredinho selado comigo.
Lydia se desespera e desliga o telefone, Alan entra no quarto e percebe a tensão da mãe.
Alan: O que foi? A senhora tá tremendo.
Lydia: Nada, é que eu vi uma barata, cê sabe como eu morro de medo.
Alan: Cadê? Matou?
Lydia: Ela voou pra fora.
Alan: Vim te chamar pra gente jantar, vamos.
Os dois descem abraçados.
Rocinha:
Marcos: Entra, dona.
O que a senhora veio fazer aqui?
Déa: Vim te alertar sobre a Samantha.
Marcos: De novo esse assunto? Tô cansado, quero dormir, vai embora.
Déa: Tu sabe que ela não tá contigo por amor, né? Tu sabe que ela te usa porque segundo ela, tu é a mão de obra.
Ela pensa e manda e tu executa, por isso é importante pra ela, mas só por isso.
Marcos: Deixa de maluquice, velha. É claro que ela me ama, não tem porque está comigo até agora se não fosse por isso.
Déa: Claro que tem, você faz o serviço sujo, tu acha que ela se dispõe a fazer? E além do mais, tu sabe de muita coisa sobre ela. Tá na cara que ela te usa, usa pra matar e usa pra gozar.
Marcos: Sai daqui, vai embora do meu barraco. Se a senhora é seca e mal amada o problema não é meu.
Déa: Eu vou, mas é bom tu abrir o olho, ela pode te dispensar quando não precisar mais.
Marcos fica com uma pulga atrás da orelha.
Três dias se passam.
Diva cria coragem e conta a Gusmão sobre o que viu.
Diva: A gente precisa ter essa conversa, eu criei coragem, mas depois desisti, enfim. Eu vi tua namorada, a Samantha, beijando outro cara na rua.
Gusmão se lembra de Samantha dizendo que beijou Pires para fortificar o plano.
Gusmão: Eu sei. Tia, pode parecer estranho pra senhora, eu sei, mas tô por dentro disso já.
Diva: Não tô entendendo mais nada.
Gusmão: É relacionamento aberto, tia. Fica tranquila, não precisa se preocupar mais.
Gusmão sai nervoso e com um certo medo.
Diva fica pensando naquilo confusa.
Diva: Eu hein, quem me dera.
Motel:
Marcos aparece de toalha e cai em cima de Lydia e se beijam.
Lydia: Te amo, sabia? Nenhum homem me fez tão feliz, nem meu falecido marido.
Marcos: Você que é espetacular, eu te amo.
Eles se beijam e Lydia tira a toalha.
Casa do Pires:
Samantha entra na casa.
Pires: Vou chamar minha filha pra te conhecer, agora que estamos namorando oficialmente.
Samantha sorri falsamente.
Hospital:
Médica dá alta pra Dafne.
Dafne: Finalmente eu vou sair daqui. Tenho que ir embora pra casa.
Ana: Não senhora, você vai dormir na minha casa hoje, amanhã eu te levo, não posso deixar você sair assim.
Dafne acaba concordando.
No caminho de ida pra casa de Ana, ela fica olhando Dafne com um certo carinho e amor.
Ana: E ai? Não vai me contar o porquê de ter aparecido na praia sem mais nem menos?
Dafne: Não quero falar sobre isso agora, por favor.
Ana: Tudo bem. Você faz o quê?
Dafne: Trabalho em um estúdio de design, faço desenhos, tiro fotos também.
Ana: Ah, você é fotógrafa?
Dafne: Digamos que sim, mas não é o meu forte.
Ana: Eu sou fotógrafa, mas tá tão difícil nos últimos anos, poucas oportunidades.
Dafne fala sobre o estúdio e suas relações.
As duas criam um laço mais forte e Dafne percebe que pode confiar em Ana.
Elas chegam em casa, Joana não recebe Dafne muito bem, já Antônio fica feliz por ela estar bem.
Ana: Dafne, esse é meu pai, ele quem te socorreu primeiro.
Antônio: Prazer, Antônio.
Dafne abraça ele e agradece por tudo.
Ana sobe com Dafne e apresenta o quarto que ela vai ficar.
Ana: Bom, esse é o seu quarto, no que você precisar é só me chamar.
Dafne: Espera! Eu queria conversar com você, te contar tudo que aconteceu, eu acho que você pode me ajudar.
O capítulo se encerra com tecidos se cruzando na tela e um som de máquina fotográfica.
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