17/07/2025

Let's Dance! - Capítulo 28 (Últimos Capítulos)

    

 LET'S DANCE! - CAPÍTULO 28 (ÚLTIMOS CAPÍTULOS)

criada e escrita por SINCERIDADE


CENA 01: MANSÃO FIGUEIRA/INT./DIA

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DA ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO ANTERIOR.

INSTRUMENTAL: EXPLOSION - EDUARDO QUEIROZ, FELIPE ALEXANDRE 

Ivani continua segurando forte no pescoço de Leila, que tenta se debater, mas é falha.

IVANI (furiosa, ameaçadora): Você é mesmo podre, hein? Tenta a todo custo acabar com a vida de quem se mete no seu caminho… olha aqui, eu vou falar pela última vez e quero que fique bem claro, que eu não tô pra brincadeira! Por mais que você tente me matar, querida, você não vai conseguir. E se conseguir, eu já disse que você vai pra cela do mesmo jeito! DESGRAÇADA!

Ivani solta Leila e a joga no chão com força. Fraca, a vilã começa a tossir descontroladamente.

IVANI: Eu só não te matei agora, sua vagabunda, porque eu quero ver você cair sozinha! Eu quero ver você cavar a própria cova, Leila. Vagabunda… eu não sabia que você e o Teófilo estavam mancomunados nessa… eu vi ele dirigindo aquele carro! Será que te ajudou a matar a Dalvinha também?

LEILA (sem ar): Teófilo é um imcompetente… a essas horas já era pra você estar morta, maldita…

IVANI: Você teria mesmo a coragem de matar uma gestante? É impressionante o quanto você é baixa! Já que você ama tanto matar, porque não dá fim na própria vida, Leila? O mundo seria bem mais feliz sem você.

Ainda se recuperando, Leila não diz nada, apenas encara Ivani com todo o ódio do mundo.

IVANI: Pode demorar dias, meses, até anos, mas você não vai conseguir esconder os seus podres por muito tempo… o seu fim tá chegando, sua ordinária!

LEILA: Você não sabe de nada, sua maldita.

IVANI (se aproxima, explodindo): VAI FICAR NA MERDA DESSE CHÃO ATÉ QUANDO? LEVANTA! LEVANTA, SÓ FOI UM ENFORCÃOZINHO! VOCÊ NÃO É A BRAVA? NÃO É A MERCENÁRIA? 

Ivani pega Leila pela blusa e a levanta com força, em seguida a joga no sofá. Leila, ofegante, encara a rival com ódio, que olha de volta, com mais ódio ainda.

CENA 02: RESTAURANTE/INT./DIA

Nina e Cássio almoçam em um restaurante sofisticado. 

CÁSSIO (sorrindo de leve): Mas e aí, o que você me diz sobre a Paulina?

NINA (se fazendo): Sobre a Paulina? Não entendi.

CÁSSIO (ri): Ah, Nina! Você acha que eu não percebi que rolou um climinha entre vocês no camarim? Os olhos de vocês brilhavam.

NINA (sem graça): Ah, bobagem… eu só fui elogiar e dar parabéns pra ela, por ter se liberado de um casamento que parecia mais uma prisão. A Paulina merece todo o sucesso do mundo.

CÁSSIO: E merece você também. Vocês combinam, sabe?

NINA: Ah, para! 

CÁSSIO: Bom, mudando de assunto, você conseguiu mais alguma pista sobre a sua tia? Alguma prova que pode nos ajudar?

INSTRUMENTAL: INEVITÁVEL - EDUARDO QUEIROZ, GUILHERME RIOS

NINA (suspira, frustada): Nada concreto ainda. A Leila é esperta, eu não duvido nada que ela já tenha percebido alguma coisa.

CÁSSIO: Eu acho que estamos perdendo tempo demais, não acha? Essa mulher merece pagar pelo que fez o mais rápido possível.

NINA: Sim… claro.

CÁSSIO: Eu acho que só as palavras do detento que matou o Élcio não vai adiantar.

NINA (baixando o olhar, pensativa): Eu tive uma ideia.

CÁSSIO: E eu posso saber que ideia é essa?

NINA: Eu me lembro que a minha tia tinha um diário, sabe? Um diário que ela escrevia a vida toda lá. Eu não sei se ainda existe, mas eu vou tentar fazer o possível pra encontrá-lo. Eu tenho certeza que lá tem alguma coisa que a gente tá procurando.

CÁSSIO: Será que ela confessaria um crime num diário?

NINA (encarando-o com firmeza): É isso que eu vou descobrir.

CÁSSIO: Se você descobrir alguma coisa, é a nossa chance de armar uma emboscada pra Leila e acabar de uma vez por todas com isso.

CENA 03: CASA DE LURDINHA/INT./DIA

A porta se abre e Lurdinha entra acompanhada de Teófilo e Cecília, que caminha com dificuldade. Os dois a apoiam pelos braços, com todo o cuidado.

LURDINHA: Vai com calma… pronto. Mais um passo.

Eles chegam até o sofá. Teófilo ajuda a  ajeitar as almofadas enquanto Lurdinha segura Cecília com firmeza.

CECÍLIA (respira fundo, aliviada): Muito obrigada… (se emociona) nem dá pra acreditar que finalmente estou livre daquele hospital. Pensei que fosse morrer.

LURDINHA: Morrer? Você falando em morrer? Cadê a Cecília que eu conheço? Você não sabe, minha amiga, o quanto eu fiquei angustiada esses dias todos com você lá, naquele hospital, e eu sem poder fazer nada. 

CECÍLIA (olhando com carinho para a amiga): Você é incrível, minha amiga. Meu pai queria me levar pra mansão, mas ainda bem que você me trouxe pra cá.

LURDINHA: Deus me livre de você lá naquele hospício! Aqui você vai ser bem cuidada, e logo logo vai estar 100%.

TEÓFILO (solícito): Quer um chá? Um suco? 

CECÍLIA (sorri fraco, agradecida): Não, Teófilo, muito obrigada. A medicação me faz ficar sem fome…

LURDINHA (olha nos olhos da amiga, séria): Você já tá sabendo, né?

CECÍLIA (confusa): Do quê, Lurdinha?

LURDINHA: Que os freios do carro provavelmente foram… cortados…

CECÍLIA: Sim… o Leandro me contou. 

A câmera foca em Teófilo, que ouve a conversa, tenso.

LURDINHA (indignada): Olha, se eu descobrir quem é essa pessoa maldita que tentou te matar… é essa pessoa quem vai morrer! 

CECÍLIA: Calma, Lurdinha… essa pessoa não vai se entregar assim, de bandeja. Vamos esperar a polícia investigar… e aí, sim, você faz o que você quiser com ela.

LURDINHA: Será quem foi capaz disso, hã? Aquela lagartixa de saia da Isabel jura de pés juntos que não foi ela… 

Ela se vira de repente para Teófilo, que tenta disfarçar sua inquietação.

LURDINHA: E você, Teófilo, o que acha disso?

TEÓFILO (tenso, arregala os olhos): E-eu? Eu não acho nada, mas vocês estão certíssimas em tentar descobrir quem foi que fez essa barbaridade. O culpado tem que pagar.

A câmera permanece em Teófilo por um instante. Ele treme por dentro. De repente, a campainha toca. Lurdinha, que já estava em pé, vai até a porta. Ao abrir, dá de cara com Isabel.

INSTRUMENTAL: ED S THEME - IURI CUNHA 

LURDINHA (se irrita ao ver Isabel): O que você tá fazendo aqui? Veio rir da desgraça alheia?

ISABEL (calma, entrando): Não. Fiquei sabendo que a Cecília teve alta e estava aqui... resolvi vir dar uma palavrinha com ela.

Cecília, deitada no sofá, encara Isabel fixamente. Isabel devolve o olhar com um breve sorriso fechado. A câmera intercala entre as duas.

CONGELAMENTO EM CECÍLIA.

A novela encerra seu 28° capítulo ao som de “Hot Stuff - Donna Summer” (tema de Isabel).








   











 

Nenhum comentário:

Postar um comentário