27 de jun. de 2024

Coração Nordestino - Capitulo 04 (27/06/2024)

 CORAÇÃO NORDESTINO - CAPITULO 05

Coração Nordestino - Capitulo 05




CORAÇÃO NORDESTINO [ CAP 04 / 25 ]


CENA 01 - (PRAÇA • TARDE)


[Zé do Bode e Maria do Céu estão sentados em um banco da praça, cercados pela agitação suave da vida na vila. O sol se põe no horizonte, tingindo o céu de tons dourados.]


Zé do Bode: Marhia, entendo que esta situação seja angustiante para ocê. Mas se lembre,o amor verdadeiro num pode ser forçado.


Maria do Céu: (suspira, olhando para o sol poente) Às vezes, Zé, sinto que estou presa em um mundo que não escolhi. Mas sei que tenho que encontrar a coragem para seguir meu próprio caminho.


Zé do Bode: (colocando gentilmente a mão sobre a dela) Ocê não está sozinha, Maria. Estou aqui para te apoiá,aconteça o que acontecer.


CENA 02 - (IGREJA • NOITE)


[Padre Joaquim está na sacristia, organizando seus pertences após a missa, quando Dona Marieta entra apressada, com um ar de urgência.]


Dona Marieta: Padre Joaquim, precisamos conversar. O futuro de Maria do Céu está em jogo, e não podemos nos dar ao luxo de ficar de braços cruzados.


Padre Joaquim: (colocando as mãos sobre a mesa) Concordo, Dona Marieta. O casamento de Maria do Céu é uma questão delicada, e precisamos 


encontrar uma solução que respeite seus desejos.


Dona Marieta: (decidida) Precisamos agir rapidamente. Sugiro convocarmos uma reunião com os líderes da comunidade para discutirmos o que podemos fazer para ajudá-la?


CENA 03 - (FAZENDA DE ANANIAS • NOITE)


[Coronel Ananias está em seu escritório, imerso em pensamentos, quando um servo entra, entregando-lhe uma carta lacrada.]


Servo: Coronel Ananias, esta carta acabou de chegar. Parece ser de suma importância.


[O Coronel Ananias abre a carta com uma expressão séria, seus olhos percorrendo cada palavra com atenção.]


Coronel Ananias: (franzindo a testa) Isso é intrigante. Parhece que os ventos tão mudando. Preciso considerar minhas próximas ações com cuidardo.


[Ele guarda a carta em sua mesa, sua mente girando com possibilidades, enquanto o fogo crepita na lareira ao fundo.]


CENA 04 - (RUA PRINCIPAL DA VILA SERRA • MANHÃ)


[Dona Zefinha está na rua, varrendo a frente de sua casa, quando Dona Geralda se aproxima, carregando um cesto de roupas para lavar.]


Dona Geralda: Bom dia, Zefinha. Como está o dia por aqui?


Dona Zefinha: Bom dia, Geralda. Ah, o dia está tranrquilo, mas com essa história toda do casamento da Maria do Céu, mal consigo pensar em outra coisa


.Dona Geralda: (suscita) Pois, essa situação está mexendo com todos nós. Espero que tudo se resolva da melhor maneira possível.


[Dona Zefinha assente, retomando sua varrição, enquanto Dona Geralda segue seu caminho.]


CENA 05 - (TERREIRO DE ZÉ • TARDE)


[Zé do Bode está consertando a cerca do terreno quando Tonho se aproxima, carregando um balde de água.]


Tonho: Zé, precisamos conversar sobre o que aconteceu onti à noite. A vila inteira está falando sobre a carta que o Coronel Ananias recebeu.


Zé do Bode: (parando seu trabalho, olhando para Tonho) Eu sei, Tonho. Parece que as coisas estão começando a se movimentar. Precisamos ficar atentos a qualquer oportunidade que surja.


Tonho: Concordo, Zé. Vamos manter os zoi e ouvidos abertos


.[Zé do Bode assente, retornando ao seu trabalho, enquanto Tonho se afasta, perdido em pensamentos.]


CENA 06 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • NOITE)


[Coronel Ananias está em sua varanda, observando as estrelas, quando Maria do Céu aparece, hesitante.]


Maria do Céu: (com voz suave) Painho, posso me juntar a você?


Coronel Ananias: (gentilmente) Claro, minha fia. O que a traz aqui nesta noite?


Maria do Céu: (sentando-se ao lado dele) Queria apenas aproveitar este momento para conversarmos, sem interferências. Sinto que precisamos esclarecer algumas coisas.


Coronel Ananias: (olhando para ela com ternura) Estou ouvindo, minha querida. Fale-me o que está em seu coração.


[Os dois começam uma conversa franca e emotiva, enquanto a noite avança lentamente ao seu redor. Logo Maria do céu sai]


CENA 07 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • NOITE • Parte II)


[Coronel Ananias está em seu escritório, revisando alguns documentos quando encontra uma carta antiga esquecida no fundo de uma gaveta empoeirada. Seus olhos se arregalam ao reconhecer a caligrafia familiar. Ele abre a carta com mãos trêmulas e começa a ler. À medida que percorre as linhas, sua expressão passa por uma série de emoções conflitantes: surpresa, raiva, tristeza e finalmente, resignação.]


Coronel Ananias: (sussurrando para si mesmo) Não pode ser…


[A carta revela um segredo do passado do Coronel, algo que ele pensava ter enterrado para sempre. Ele fecha os olhos por um momento, lutando para conter as emoções que ameaçam transbordar. Depois de um momento de reflexão, ele guarda a carta em seu bolso e sai do escritório com determinação em seu olhar. Este momento marca uma reviravolta crucial na história, prometendo mudanças significativas para o futuro da vila e de seus habitantes.Sendo assim o encerramento.]

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