Traída - Capítulo 25, Capítulo Especial

 

Traída, a Vingança da Doutora Ásia - Capítulo 25 (Capítulo Especial)

Web Novela
Autor: Lucas Gustavo
Faixa das 21h

[🔴NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS POR CONTER VIOLÊNCIA, SEXO INTENSO E DROGAS🔴]

Cena 01 (Dimensão Aleatória)

(O capítulo começa com Vietnã deitado numa grama verde. Ele abre os olhos lentamente)

VIETNÃ: Onde eu estou? Onde eu estou?

Cena 02 (Centro de Macumba/Tarde)

(América, América Latina e Berta estão indo para o centro de macumba buscar uma solução para a casa de América Latina voltar ao normal. Eles adentram o local, onde todos estão meditando de olhos fechados. América força a voz e todos olham para eles.)

AMÉRICA LATINA: Ai meu Deus, será que eles vão nos matar?

BERTA: Deus nos livre menina!

MESTRE: Em que posso lhes ajudar?

AMÉRICA LATINA: Oi boa tarde é que minha casa pegou fogo aí-

(Berta a interrompe empurrando ela)

BERTA: Boa tarde, eu preciso do meu namorado de volta hehe

AMÉRICA: Na verdade, precisamos de um feitiço para que a casa da América Latina se reconstrua.

MESTRE: O que houve com a casa?

AMÉRICA LATINA: Pegou fogo.

MESTRE: Eu posso fazer um feitiço, mas a casa é feita de que?

(Os três olham para o mestre incrédulos com a pergunta dele)

BERTA: De tijolo né?

MESTRE: Então já aviso que a casa não vai ser totalmente igual a de antes. Ela será feita de papelão, móveis para dublê comprados no AliexPress e vasos sanitários de papel disfarçados de porcelana. E terá uma estrutura frágil.

AMÉRICA LATINA: Ai que seja! Nem deve ficar tão ruim assim!

Cena 03 (Casa de América Latin/Entrada/Tarde)

(A cena corta e mostra eles entram na casa. América Latina pisa no chão e sente o papelão debaixo.)

AMÉRICA LATINA: É...

BERTA: Me desculpem, mas ficou pior do que antes!

AMÉRICA: Colocaram uma pintura do quintal como papel de parede na janela?

(Os três ficam incrédulos com a situação da casa)

AMÉRICA LATINA: Meu pais vão me matar...

BERTA: nada amg

AMÉRICA: Aquele mestre nso enganou...

BERTA: Bom, não exatamente, ele falou como a casa iria ser, vocês que não ouviram direito.

AMÉRICA LATINA: É... Só uma perguntinha, quem é você e o que você tá fazendo aqui?

BERTA: Sou a namorada do América.

AMÉRICA LATINA: O que??? Namorada??

(América se desespera)

AMÉRICA: Ex na verdade!

BERTA: Conta pra ela que saimos juntos ontem,  que anteontem eu dormi na sua cama.

(América Latina se estressa)

AMÉRICA LATINA (ESTRESSADA): Olha aqui sua asinha, nem vem querer roubar meu namorado que eu sei que você só tá falando isso para roubar ele de mim!

(Berta começa a rir.)

AMÉRICA LATINA: Qual é a graça?

BERTA: Você pensando que ele é seu-

(América interrompe as duas)

AMÉRICA: Parem já com isso! Eu não sou namorado de nenhuma das duas!

(Berta se fecha e América Latina olha para ele)

AMÉRICA LATINA: O quê?

AMÉRICA: Isso mesmo. E se vocês não pararem com isso eu paro de falar com as duas.

*TRILHA SONORA ON*



AMÉRICA LATINA: E a história que a gente teve? Não conta?

AMÉRICA: A gente começou algo hoje né América Latina...

AMÉRICA LATINA: E porque não podemos dar um passo a mais?

BERTA: Porque ele já tem dona!

AMÉRICA LATINA: Cale-se sua Adele da shopee!

BERTA: Minha querida, eu sou cantore!

(As duas começam uma discussão e América olha rindo pra América Latina toda estressada)

Cena 03 (Casa de Ásia/Quarto de China/Tarde)

AUSTRÁLIA (DESESPERADA): MÃE!! MÃE!!

(Ásia entra no quarto assustada)

ÁSIA: O que aconteceu!

AUSTRÁLIA: A CHINA DESMAIOU!!!

(As duas se desesperam, Oceânia entra no quarto também.)

OCEÂNIA: Filha! Filha o que houve! Vamos chamar a ambulância!

Cena 05 (Casa de Ásia/Entrada/Tarde)

(A câmera mostra a ambulância saindo da casa de Ásia.)

Cena 06 (Casa de América Latina/Sala/Fim de Tarde)

*TRILHA SONORA ON*



(América Latina pensa em América. Ela pensa que poderia ter algo a mais com América e se dá conta que realmente tá apaixonada por ele)

*TRILHA SONORA OFF*

(América do Norte, do Sul e Brasil chegam em casa. América do Norte chega com muita vontade de cagar)

AMÉRICA DO NORTE: SAI DA FRENTE!!

(América do Norte vai pro banheiro)

AMÉRICA LATINA: Eu hein, o que aconteceu?

AMÉRICA DO SUL (RINDO): Seu pai tomou um cappuccino estragado e agora deu dor de barriga nele (ri) hahaha

BRASIL: Mãe, para de rir, tá parecendo uma lerda

(América do Sul tenta parar de rir mas não consegue)

AMÉRICA DO SUL(RINDO): Desculpa... Filho... Mas é que... Eu não... Consigo HU-HU-HU

AMÉRICA LATINA: Para de rir de uma coisa dessas mãe, se fosse você você não gostaria!

Cena 07 (Casa de América Latina/Banheiro/Fim de Tarde)

(América do Norte entra no banheiro pronto para cagar. Ele se senta no vaso e o vaso cai, pois é feito de papelão. Ele acaba cagando no papelão branco.)

Cena 08 (Casa de América Latina/Sala/Fim de Tarde)

(América do Norte furioso vai até a sala para perguntar a América Latina o porque do vaso estar daquele jeito)

AMÉRICA DO NORTE: América Latina! Posso saber o que a senhorita fez no banheiro?

(América Latina teme)

AMÉRICA LATINA: Eu? Não fiz nada, porque?

AMÉRICA DO NORTE: Venham ver com seus própios olhos!

Cena 09 (Casa de América Latina/Banheiro/Fim de Tarde)

(América Latina, América do Sul, América do Norte e Brasil estão no banheiro observando incrédulos o vaso que virou um vaso de papelão branco, e que está amassado no chão todo melado de fezes)

AMÉRICA DO SUL: Mas o que aconteceu com o vaso?

AMÉRICA DO NORTE: Pergunta a sua filha! Ela que tava em casa o tempo todo e deve saber

BRASIL: Que catinga insuportável!

(América Latina está com medo mas resolve responder a pergunta do pai)

AMÉRICA LATINA: eu posso explicar!

AMÉRICA DO NORTE: Eu exijo uma explicação!

AMÉRICA LATINA: É que... Bom, eu tava em casa, aí deu uma fome sabe! Aí eu peguei o frango que tava na geladeira e coloquei na frigideira pra fritar! Só que eu acabei me distraindo e deixei o frango queimar... Aí a casa incendiou!

AMÉRICA DO NORTE: Mas é uma tapada mesmo!

AMÉRICA DO SUL: Pera aí, mas se a casa incendiou, porque ela parece estar intacta?

AMÉRICA LATINA: Então, a casa incendiou de verdade, e caiu. E para tentar resolver isso, eu fui até um centro de macumba resolver isso. Aí o mestre fez um feitiço pra casa voltar ao normal, mas ele falou que agora ela ia ser de papelão, e que os móveis seriam móveis de dublê e tudo um pouquinho precário!

(América do Norte fica furioso)

AMÉRICA DO NORTE: Meu Deus! Eu num acredito num negócio desses! Como que a gente vai ver numa casa onde até se a gente se sentar numa cadeira elas vão se esborrachar?

AMÉRICA LATINA: Eu já testei e elas são de madeira agora! Não quebram fácil

(América do Sul toca na parede. Como a parede é de papelão ela cai. América do Sul se assusta. América do Norte resolve sair de casa pra tomar uma e esquecer isso)

AMÉRICA DO NORTE: Eu vou sair.

AMÉRICA DO SUL: Para onde você vai amor?

AMÉRICA DO NORTE: Vou tomar uma e esquecer dos problemas

(Ele sai de casa.)

AMÉRICA DO SUL: Bom, mas pensa pelo lado bom! Pelo menos ela ainda tá inteira! (Ri)

Cena 10 (Hospital/Sala de Espera/Tarde)

(Ásia, Austrália e Oceânia esperam notícias de China. O médico aparece e já tem notícia de China.)

ÁSIA: Doutor a minha tá melhor? 

MÉDICO: Felizmente foi apenas uma queda de pressão da gravidez. 

ÁSIA (CHOCADA): Gravidez?

MÉDICO: Sim, a sua filha está grávida de 3 meses. 

(Ásia e Oceânia ficam surpresos. Enquanto Austrália como já sabia fica aflita pq os pais descobriram)

MÉDICO: Com licença.

ÁSIA (SURPRESA): A China tá grávida...

Cena 11 (Hospital/Sala 69/Tarde)

(Ásia e os demais entram no quarto onde China está.)

CHINA: Mamãe, papai! Austrália!

(Ásia e Austrália a abraçam)

ÁSIA: Oi meu amor!

AUSTRÁLIA: Tá melhor irmã?

CHINA: Tô sim! Acho que minha pressão caiu.

ÁSIA: Nós já estamos sabendo da gravidez.

(China fica desesperada)

CHINA: Como assim? Foi a Austrália que contou?

ÁSIA: Não meu amor. Foi o médico que disse. Você já sabia Austrália?

AUSTRÁLIA: Digamos que sim... Mas eu não contei a você porque tinha medo da reação de vocês

ÁSIA: Nunca apoiem gravidez na adolescência, mas sempre apoiem uma adolescente grávida!

(As três se abraçam.)

Cena 13 (Casa de Ásia/Sala/Fim de Tarde)

(Os 4 chegam em casa. Ásia lembra de um momento em que há varios anos atrás, Oceânia parou o carro em uma loja de armas e foi comprar uma arma para se defender)

🔪Flashback💉

ÁSIA: O que você vai fazer aqui?

OCEÂNIA: Vou comprar uma arma.

ÁSIA: Porque? Não me diga que vaie assassinar aqui, kk

OCEÂNIA (RINDO): Jamais meu amor. Irei comprar para me defender, o mundo está ficando cada vez mais perigoso.

(A câmera mostra a loja. A loja se chama "Gun's Shop" e tem um letreiro vermelho marcante com uma arma e uma rosa vermelha)

🔪Fim do Flashback💉

ÁSIA: Oceânia, você pode vir comigo no carro para resolver-mos um assunto?

OCEÂNIA: claro que sim Ásia! Com você eu vou para todo canto!

(Eles saem de casa)

Cena 14 (Casa de Ásia/Entrada/Fim de Tarde)

(Ásia e Oceânia entram dentro do carro e se preparam para sair)

Cena 15 (Gun's Shop/Fim de Tarde)

(Ásia para em frente a loja de armas.)

OCEÂNIA: Porque paramos aqui? 

ÁSIA: Você vai saber.

(Ela sai do carro. Ela entra na loja e compra um fuzil enorme. Ela entra no carro com ele. Oceânia se assusta)

OCEÂNIA: O que vai fazer com esse fuzil enorme, Ásia?

ÁSIA: Cala a boca. Agora vamos para a casa da África.

Cena 15 (Casa de África Siriracha/Sala de Jantar/Noite)

(África, Ganash e Macumbelêio jantam)

ÁFRICA SIRIRACHA: Esse pão de mel tá uma delícia mãe!

GANASH BARABAXAI: Coma tudo minha filha! Fiz tudo para nós comer.

MACUMBELÊIO: A Ganash é uma ótima cozinheira mesmo.

Cena 16 (Casa de África Siriracha/Entrada/Noite)

(Ásia sai do carro com um fuzil apontado na cabeça de Oceânia. Ela abre a porta da casa de África que estava aberta)

Cena 17 (Casa de África Siriracha/Sala de Jantar/Noite)

(Os três escutam a porta se abrindo e vão olhar quem é)

Cena 18 (Casa de África Siriracha/Sala/Noite)

(Ásia entra junto com Oceânia com um fuzil apontado na cabeça de Oceânia. Ganash, Macumbelêio e África se assustam)

ÁSIA: Não se mexam, ou ele vai ser morto.

(Ganash e Macumbelêio se assustam)

ÁFRICA SIRIRACHA (DESESPERADA): Não mata o Oceânia por favor!

ÁSIA: Então você vai ter que fazer o que eu mandar... Pegue uma serra elétrica que tem em meu carro, e castre seu amadinho.

(Ganash se indigna com Ásia)

GANASH BARABAXAI (GRITANDO): MAS QUE POUCA VERGONHA É ESSA DRA. ÁSIA?

(Ásia atira no teto e eles se desesperam)

ÁSIA (GRITANDO): ANDA, FAZ O QUE EU TÔ MANDANDO! SUA PIRANHA. Você tentou me matar de novo, mas não conseguiu.

MACUMBELÊIO BARABAXAI(INDIGNADO): Que história é essa que você tentou matar a Ásia, África?

ÁSIA: Pois é, Senhor Macumbelêio. A sua filha, contratou um serviço de um submarino preto para me matar, ela jogou 5 bombas altamente perigosas na minha clínica.

(África fica desesperada)

ÁFRICA SIRIRACHA: Isso não é verdade pai!

MACUMBELÊIO BARABAXAI: CALE A BOCA E DEIXE A DRA. ÁSIA FALAR!

ÁSIA: E não foi só essa vez... Teve a primeira que foi a primeira vez que a minha clínica explodiu.

GANASH BARABAXAI: Isso é verdade África?

(África chora desesperadamente, e balança a cabeça positivamente. Os pais de África ficam indignados com a atitude da filha.)

GANASH BARABAXAI: Ai meu Deus!

ÁSIA: Vá pegar a serra no meu carro, agora!

(África chorando vai até o carro dela lentamente)

Cena 19 (Casa de África Siriracha/Entrada/Noite)

(Ela pega a serra elétrica no carro de Ásia)

Cena 20 (Casa de Ásia/Sala/Noite)

(Em um clima tenso, ela entra na casa com a serra. Ásia já tem amarrado Oceânia no sofá. Ela abaixa as calças dele e ele fica nu. Não é possivel ver ele nu porque ele está de costas para a câmera. Ganash e Macumbelêio olham a cena paralisados e assustados. África liga a serra elétrica chorando e castra Oceânia. Ele grita de dor. O sangue espirra em Ganash e Macumbelêio. Macumbelêio acaba tendo um infarto. Macumbelêio acaba empurrando Ganash sem querer ela cai no chão e ele também cai no chão. Ele bate a bunda na cara de Ganash. Ele acaba cagando na boca de Ganash. Ela acaba morrendo junto com ele. Ásia e África olham a cena apavoradas.)

ÁFRICA SIRIRACHA (GRITANDO): MÃEEEEEEE, PAAAAAAI!!!

(Ela acaba soltando a serra elétrica que cai nos seus pés cortando uma parte deles, ela grita de dor. Ásia se desespera e tenta ajudar ela e liga para um ambulância.

Oceânia está no sofá em choque, e castrado. Macumbelêio e Ganash estão mortos no chão. África caída com os pés ensanguentados. E Ásia paralisada.

a camera congela nela.)

CEREJAS | CAPÍTULO 11 | (30/09/24)

 


CAPÍTULO XI


I – PASSAGEM DE TEMPO

 

Um mês se passou desde a presença de X no Rio de Janeiro. A festa bizarra foi comentada por diversos jornalistas de fofoca, teóricos da conspiração fizeram vídeos e tentaram alertar a população sobre o “Circulo” (esses acontecimentos são mostrados ao som de God Control da cantora Madonna)

 

Uma nova fase se instaura. Cherry ainda está em seu relacionamento com Hassan, ele levou a jovem para a casa dos pais na região interiorana do Rio de Janeiro para garantir um pouco mais de segurança.

 

HASSAN: (alegre) Como é bom sentir teu cheiro... sentir a tua pele... (ao fundo toca o tema do casal: Venice Bitch de Lana del Rey)

 

II - LUCY CONVERSANDO COM WILMA SOBRE O DESAPARECIMENTO DE CHERRY.

(O ambiente da cena é a casa de Lucy, as duas tomam o clássico chá feito com ervas que em quantidades exageradas pode causar dissociação da realidade)

LUCY: (visivelmente frustrada) Wilma, eu investi nessa garota. Eu preciso achar ela e você tem que me ajudar.

WILMA: (indiferente) Sinceramente eu estou cansada de tudo isso. Penso que eu nunca deveria ter entrado nesse... nessa... seita?

LUCY: (revoltada) O que está a dizer? Recuso-me a crer no que ouvi. Você sabe muito bem o que acontece com quem sai do círculo. O sigilo é essencial e para ter a segurança desse sigilo... (debochada) é necessário eliminar. Você lembra bem o que aconteceu com o Alberto seu marido e pai da Bionda.

WILMA: Vocês me fizeram matar o Alberto. Vocês me fizeram maltratar a Bionda filha dele, que ele amava... Vocês me fizeram quebrar uma criança, o psicólogo... (desesperada) Eu estou cansada, porra!

(Wilma tira um revólver da bolsa Birkin e aponta para Lucy, que sentada recua um pouco para trás)

WILMA: (determinada) Acabou a sua parte aqui, eu sei que eu vou para o Inferno, mas você vai primeiro querida.

(Wilma dispara três tiros contra Lucy. Todos acertam no tórax e Lucy morre instantaneamente, mas antes pronúncia suas últimas palavras)

LUCY: Pu... ta! AAAAARG! 🖤🕊




III – BIONDA ESTÁ EM SÃO BERNARDO DO CAMPO E COMEÇA REVER A VIDA

(Em quartinho de hotel ela usa a documentação falsa de Helena, fez coloração no cabelo e os cortou.)

BIONDA: (fala consigo mesma) Eu nunca vivi, a minha infância foi um desastre (olha uma foto da mãe e do pai) vocês se foram tão cedo, fui criada por aquela mulher com frieza e aprendi a me distanciar dos meus sentimentos, até que desprezei a minha própria filha. Eu sou um mostro. (deitada na cama do hotel olhando para o teto)

 

IV – VIVIAN ENTRA EM CONTATO COM BIONDA

(Bionda, após tomar um cochilo acorda com o celular vibrando. Vivian descobriu o novo número de Bionda, que se surpreende)

VIVIAN: (por mensagem) A polícia já sabe que você fingiu a sua morte, gata. Olha e até eu fui considerada suspeita. Você me traiu, mas o que esperar de alguém que faz o que faz com a própria filha? Vagabunda, te odeio.

BIONDA: (por mensagem) Eu descobri que foi você que deu a língua nos dentes sobre o lance dos books rosa. Eu só te dei o troco e naquela noite que você foi até a minha casa ainda me levantou a acusação de eu queria de passar a perna nos negócios, cínica! Você que queria me ferrar... eu estava com uma 🐍  ao meu lado o tempo todo... agora estou muuuuuito feliz que a esposa do Juiz Sávio descobriu seu caso com ele. Eu posso cair, mas não vou só.

 

V – HASSAN E CHERRY SAEM EM BUSCA DE PROVAS QUE BIONDA ESTÁ VIVA

(Após a polícia ter concluído que Bionda está viva, Hassan pega o carro do pai e sai com Cherry buscando por pistas. Vivian, irada com Bionda, facilita)

(Em um posto em beira de estrada estão Hassan e Cherry com Vivian)

VIVIAN: Ela está em São Bernardo do Campo.

HASSAN: Você tem certeza disso? Cherry já sofreu demais... não cause mais dor nela.

(Vivian olha para Cherry)

VIVIAN: Eu tenho certeza. Cherry... Me perdoa? Eu sabia do que Wilma fazia com você, mas eu sempre fui sócia da sua mãe, eu não poderia fazer nada... Eu sei sobre esse Círculo, apesar de que eu não fui aceita... São pessoas perigosas e lamento dizer, inclusive a sua mãe.

CHERRY: (sem entender) Eu sei que minha mãe é má... mas...

VIVIAN: Antes de ir para São Bernardo, procure esse homem, eu vou lhe passar o contato. E tenho certeza de vocês se ajudarão, afinal...

CHERRY: (ainda confusa) Afinal...

VIVIAN: Esse homem se chama Douglas, ele... ele é seu pai.

(Cherry olha a foto de Douglas no celular de Vivian, seus olhos marejam)


ENCERRAMENTO


🍒

Paixões & Legados - Capítulo 7 (30/09/2024)

 


Paixões & Legados

Escrita por Fafá

Faixa das 18h


Elza olha com estranheza para Jarbas.


ELZA: Desculpe-me, mas nos conhecemos?


JARBAS: Nós, não, mas conheço seu ex-noivo, Leonel. Estou à procura dele.


ELZA: Pois então, perdeu tempo. O senhor mesmo disse que ele é meu EX-noivo.


JARBAS: Soube que ele saiu da cidade há algumas semanas, você não sabe para onde foi? Onde está?


ELZA: Meu querido, ouça bem: se eu soubesse onde Leonel está, eu garanto que arrancaria toda a pele do corpo dele. Agora, dê-me licença, pois estou ocupada.


Elza fecha a porta na cara do capataz de Guilhermino.




Leonel, mancando, passeia pelo jardim da grande mansão ao lado de Celine.


LEONEL: Me arrisco a dizer que esse é o jardim mais bonito que já vi.


CELINE: Desde pequena eu sempre sonhei em cuidar de flores e plantas. Aos 8 anos, comecei a plantar uma florzinha aqui e ali, pois esse pátio era apenas um gramado alto e mal cuidado, e com o tempo foi se transformando nesse belo jardim. Hoje em dia, quem mais cuida daqui são os jardineiros, não tenho tempo e nem disposição para cuidar de tudo sozinha.


LEONEL: Mas já deve se orgulhar de ter construído uma obra dessas.


CELINE: Obrigada, Leonel! Desde que você chegou aqui, tenho me sentido mais alegre, mais viva. É muito bom ter alguém para desabafar. Antes eu tinha apenas a Débora, e ela sempre quis me privar de tudo. Diz que não posso sair, que devo ficar no quarto e apenas me alimentar e cuidar do legado de minha família. E desde que fiquei doente quer tomar conta de tudo, disse que só deveria ficar dentro de casa, tratando-me com remédio e repouso.


LEONEL: Vejo que foi uma moça criada em meio ao luxo, com classe e etiqueta, é muito comum que sempre tenha toda essa preocupação ao seu redor.


CELINE: O que pensa em fazer assim que melhorar?


LEONEL: Eu não sei… minha vida está sem rumo. Todos os meus sonhos e desejos se foram após as escolhas que fiz e tudo que passei. É como se eu estivesse procurando um motivo para viver.


CELINE: Pensa em ficar aqui, conosco?


LEONEL: Não quero atrapalhar vocês. Afinal, Débora não gostou muito de mim.


CELINE: Deixe Débora para lá. Se é só isso que lhe incomoda, fique, é um pedido meu!


LEONEL: E o que farei para te ajudar?


CELINE: Trabalhe ao meu lado. Preciso de ajuda na empresa e nas terras que eram de meus pais. Eu te ensinarei tudo o que for necessário.


LEONEL: Não acha que Débora implicará comigo por conta disso? Disse que ela queria ajudar nos negócios da família.


CELINE: Débora não quer me ajudar, quer controlar todos os negócios sozinha. Ela é minha irmã, mas… não consigo confiar o suficiente nela, assim como nossos pais preferiram a mim, a filha mais nova, a cuidar de tudo.


LEONEL: Então, eu estou disposto a ajudar. Prometo não decepcionar.


Eles se abraçam. Débora, que olhava pela janela de seu quarto, olha para eles com desprezo e fecha suas cortinas.




Elza desce as escadas de sua casa e se dirige ao seu pai.


ELZA: Tenho uma novidade!


TERÊNCIO: Boa?


ELZA: Eu consegui uma vaga de professora substituta! Vão me chamar no final do mês.


TERÊNCIO: Que notícia boa, minha filha! E onde fica a escola.


ELZA: É numa cidade da região mesmo, em Riacho das Rosas…




Algumas semanas se passam. Chega o dia do casamento de Lúcia e Bernardino, uma cerimônia pequena apenas para os mais próximos. Lúcia, a noiva, caminha até o altar lentamente, com a barriga pequena ainda e um vestido que deixa ainda mais discreta, ninguém desconfia de sua gravidez. Ela sobe ao altar e é recebida por Bernardino, seu noivo. O padre faz todo o discurso e no final Bernardino beija sua noiva na testa, encerrando a cerimônia com aplausos.




Logo após saírem da igreja, os noivos chegam à mansão onde Mercedes os recebe com as malas na porta.


BERNARDINO: Estaremos saindo por algum tempo em lua de mel, apenas para não ocorrerem comentários desagradáveis. Cuide de tudo enquanto estivermos fora, Mercedes.


MERCEDES: Com muito prazer, senhor. Cuidarei dessa casa como se fosse a dona, assim como sempre cuidei.


BERNARDINO: Ótimo, até mais!


Os recém-casados saem e Mercedes olha ao seu redor com satisfação.




Lúcia e Bernardino estão dentro do trem esperando para partir.


LÚCIA: Ainda não estou preparada para as inúmeras vertigens que terei durante esta viagem.


BERNARDINO: Espero que goste de onde vamos. Vou te mostrar os meus locais favoritos por toda a Europa.


LÚCIA: Europa… É engraçado que eu não tenha conhecido o Rio de Janeiro, mas já esteja indo para a Europa…


BERNARDINO: Passaremos também pelo Rio de Janeiro, é lá onde embarcaremos no navio. Quem sabe, poderíamos dar uma volta, apenas para ver algumas coisas. 


LÚCIA: Eu adoraria. Obrigada, Bernardino! Nunca alguém foi tão generoso assim comigo.


BERNARDINO: Eu já lhe disse, é apenas uma troca.




Celine e Leonel mexem em alguns papéis no escritório. Leonel quase que totalmente recuperado de seus problemas de saúde anteriores, ao contrário de Celine, que adquiriu discretas olheiras ao redor dos olhos e parece mais magra. Os dois fazem um ótimo trabalho ao ler cartas e documentos e assinar papéis. Sempre que Leonel tem alguma dúvida, Celine para o que está fazendo para respondê-lo imediatamente.


CELINE: Por hoje é apenas isso. Fizemos um trabalho rápido hoje.


LEONEL: Que tal o nosso passeio diário pelo jardim, agora?


CELINE: Hoje não, me sinto cansada. Ficarei em meu quarto por um tempo, desço novamente na hora do jantar.


LEONEL: Celine, está tudo bem? 


CELINE: Tudo sim. Apenas não me recuperei o suficiente da ida às fazendas ontem. 


LEONEL: Se estiver sentindo qualquer coisa, não hesite em me contar.


CELINE: Eu prometo que está tudo ótimo.


A moça sobe as escadas da grande mansão com Leonel lhe observando com um ar de desconfiança. Débora brota do nada na sala dando um susto enorme no rapaz.


LEONEL (Sem ar): Que isso, Débora? Parece uma assombração.


DÉBORA: Te assustei, por acaso? Por quê? Está escondendo algo.


LEONEL: Nunca me acostumei com alguém aparecendo atrás de mim repentinamente. Tenho medo de espíritos desde quando era criança.


DÉBORA: Desde quando sou um espirito?


LEONEL: Pois esta maquiagem exagerada te deixa pálida igual a um.


DÉBORA: Eu ainda não entendi o que quer aqui, mas saiba que, desde sempre, mantenho meus olhos atentos a você. Se pensa em dar um golpe na minha irmã, saiba que eu não deixarei com que isso aconteça.


LEONEL: Débora, Débora… essas radionovelas você que ouve, mexem muito com sua mente fantasiosa e fraca. Sempre inventando histórias que mais parecem folhetins.


DÉBORA: Deboche mesmo! Bonito, viu! Agora, licença, pois tenho que conversar com minha irmã.


Débora sobe as escadas com um ar de superioridade.




Celine, deitada em sua cama, tem outra de suas crises de tosse. Quando a sequência finalmente termina, ela olha para o paninho bordado com seu nome que pressionava na boca enquanto tossia, estava manchado de sangue novamente. Débora interrompe o clima do local ao entrar. Celine se recompõe para receber minha irmã.


CELINE: Débora, tudo bem?


DÉBORA: Tudo sim. Recebi uma carta hoje mais cedo, nossa tia e primos voltarão para cá daqui uns meses.


CELINE: E o marido de titia?


DÉBORA: Foi pego na cama com outra, morri de rir quando li essa parte na carta. Ela só está esperando pelo desquite.


CELINE: Que decadência, mal se casou e já separou, e ainda nem foi com o pai de seus filhos. Mamãe tinha razão quando dizia que suas irmãs andavam com os pensamentos nas nuvens.


DÉBORA: Era apenas isso mesmo que eu tinha a dizer… o que é isso em sua mão?


Diz ela apontando para o pano bordado manchado de sangue.


CELINE: Não é nada, apenas me cortei com uma roseira hoje mais cedo.


DÉBORA: E saiu tudo isso de sangue?


CELINE: Foi estranho mesmo, mas acontece.


Débora percebe a mentira mas não diz mais nada, apenas sai do quarto. No corredor, ela pensa sozinha.


DÉBORA (Pensando): Seria isso pelo problema de saúde dela? Mas se já está nesse nível, então é porque está beirando a morte. Não deve faltar tanto tempo para que eu controle os negócios da família. Eu finalmente terei esta casa, as roupas, as jóias, finalmente tudo será meu.




Elza desembarca na estação de Riacho das Rosas. Ela chega na Pensão Maria das Graças.


TOMÉ: Boa tarde! 


ELZA: Boa tarde! Gostaria de um quarto, sou a mais nova professora da escola.


TOMÉ: Seja bem-vinda! Tenho certeza de que gostará de viver aqui.


ELZA: Obrigada!




Alguns meses se passam. Lúcia e Bernardino viajam por diversos lugares da Europa. Após a longa viagem, eles retornam para casa. Lúcia, com sua barriga enorme de grávida, vai até a pensão distribuir presentes aos seus amigos.


TOMÉ: Ora, Lúcia, não precisava se incomodar conosco.


CÁSSIA: Mas amamos os presentes, viu? A moça tem muito bom gosto.


LÚCIA: Não foi incômodo algum, gente. E foi tudo de coração por vocês terem me acolhido quando cheguei aqui. E quanto às novidades?


TOMÉ: Nada demais desde que você partiu. Apenas uma nova hóspede, a professora.


LÚCIA: E onde está? Gostaria de conhecê-la.


TOMÉ: Está trabalhando ainda, talvez outro dia...


GUSTAVO: E esta criança? Tenho certeza de que já está perto de nascer.


LÚCIA: Acho que nas próximas semanas já estarei dando à luz. Estou quase morrendo de ansiedade pelo nascimento do meu filho.




Mais um tempo se passa. Dessa vez, Lúcia está em um dos quartos da mansão de Bernardino, em trabalho de parto. A criança vem ao mundo e ela pega o bebê em seus braços.


LÚCIA (Emocionada): Uma menina! Minha pequena menina… Se chamará Anabel, era um apelido carinhoso com o qual chamávamos a minha falecida avó, Ana Isabel. 


Ela aninha a filha em seu colo. 


LÚCIA: Bem-vinda ao mundo, minha pequena.


ENCERRAMENTO

Angelical - Capítulo 10 da reprise (30/09/2024)

 

ANGELICAL - CAPÍTULO 10


CENA 01: (ZONA RURAL/DIA)


DELEGADO (olhando para o corpo): Parece que temos mais um caso complicado. Identificaram a vítima?


PERITO: Não, não encontrei nenhum documento com ela. Vai ser difícil fazer o reconhecimento assim.


DELEGADO (suspira): Precisamos descobrir quem é a vítima e quem fez isso e por quê. Entreviste os moradores locais, veja se alguém viu ou ouviu algo suspeito.


Enquanto isso, o corpo de Débi é levado para o Instituto Médico Legal (IML).


CENA 02: (MANSÃO GIORDANO/INT./NOITE)


Márcio e Brenda estão na mesa, jantando.


MÁRCIO: Adorei esse fricassê que você fez, como sabia que era minha comida favorita?


BRENDA: Eu sei tudo, meu bem. Que bom que gostou.


MÁRCIO: Vi que saiu da Angel mais cedo hoje, onde você foi?


BRENDA (mentindo): Ué, eu vim pra cá. Tava sentindo muito enjôo, não dava pra ficar na Angel nesse estado.


MÁRCIO: Acho que vou visitar a Vitória amanhã, preciso ver como ela tá.


BRENDA: Vai visitar essa criminosa? Deixa ela pra lá, Márcio. Pessoas como ela tem que ficar esquecidas pra sempre.


Nesse instante, Márcio não se sente muito bem.


BRENDA: Aconteceu alguma coisa?


MÁRCIO: Minhas vistas começaram a embaralhar, foi só comer… que estranho.


BRENDA: Vai se deitar, amor. Deve ser cansaço.


Márcio se retira e Brenda fica terminando de comer, ela dá um sorriso de canto.


Amanhece em São Paulo ao som de “Desapaixonar - Jade Baraldo”.


CENA 03: (ANGEL/INT./MANHÃ)


Brenda está em sua sala, Peter chega. 


BRENDA: Isso são modos de chegar? Sua mãe não te ensinou a bater na porta antes de entrar não?


PETER: Cadê a grana que a gente combinou? Tô esperando…


BRENDA: Garoto eu já te falei que assim que eu tiver, eu vou te pagar. Agora sai da minha sala, por favor.


PETER: Olha, se esse dinheiro não aparecer em 24 horas, você já sabe o que vai acontecer. Vou contar pra todo mundo que você foi a mandante.


BRENDA: Tá me ameaçando? Pois saiba que eu não tenho medo de você. Agora sai da minha sala!


PETER: Tá avisada.


CENA 04: (ANGEL/INT./MANHÃ)


Márcio está em sua sala, Luma chega apressada.


MÁRCIO: O que é isso, Luma? 


LUMA: Pai, você precisa tomar cuidado com a Brenda, essa mulher não presta.


MÁRCIO: Porque você tá me dizendo isso? 


LUMA: Pai, tá na cara que foi ela quem colocou a mamãe na cadeia, eu tenho certeza.


MÁRCIO: Que feio, hein? Ficar acusando os outros assim sem provas.


LUMA: Eu só tô tentando te alertar, se você não quer ouvir, o problema não é meu.


Irritada, Luma se retira da sala. Márcio fica pensativo até que leva as mãos nos olhos.


MÁRCIO: Droga! Meus olhos embaçando de novo.


Brenda entra na sala.


MÁRCIO: Amor? Aconteceu alguma coisa?


BRENDA: Márcio, você sabe que o nosso filho vai precisar de muita roupa, né? Tava pensando em ir nas lojas hoje.


MÁRCIO: Ótima ideia, eu vou com você.


BRENDA: Não, não vai precisar, vou comprar pouca coisa. Tem como você me emprestar seu cartão de débito?


MÁRCIO: Claro, aqui está.


Márcio entrega seu cartão a Brenda, que agradece e sai da sala.


Horas se passam.


CENA 05: (BANCO/INT./TARDE)


A cena mostra Brenda indo até o banco e retirando uma boa quantia de dinheiro da conta de Márcio. Ela faz uma ligação.


BRENDA: Pronto, eu já retirei o dinheiro que você pediu, tem como me encontrar a noite? (Pausa) pode ser na sua casa.


Anoitece em São Paulo ao som de “Take My Breath - The Weeknd”.


CENA 06: (CASA DE PETER/INT./NOITE)


Peter vai até a porta atender Brenda. Ela entra.


BRENDA (admirando): Que casa, hein? Comprou com que dinheiro?


PETER: Não interessa, e aí, trouxe o que eu pedi?


BRENDA: Tá aqui.


Brenda entrega um envelope com uma boa quantia de dinheiro para Peter. Ele abre o envelope e debocha.


PETER (rindo): Mas isso aqui é uma merreca. 


BRENDA: Você só pode tá brincando com minha cara, né? Essa quantia tá ótima.


PETER: Isso é muito pouco! 


Irritado, Peter pega Brenda pelo braço.


BRENDA: O que é isso, garoto? Me solta!


PETER (alterado): Eu quero mais, tá ouvindo? Se você não me der mais uma quantia dessa até amanhã, todo mundo vai saber quem você é, tá me entendendo?


BRENDA: Não… eu não vou te dar mais nada!


Nesse instante, Brenda retira uma faca de sua bolsa e começa uma luta corporal com Peter, que tenta pegar o objeto. Os dois caem no chão e, Brenda, com a faca, acaba atingindo o peito de Peter. Brenda se levanta, se ajoelha e desfere vários golpes de fa ca contra o peito de Peter, que já está sem vida. A vilã se levanta e olha para Peter com um olhar maléfico.

Brenda verifica se Peter ainda apresenta sinais vitais. Ao confirmar que ele está sem vida, ela arrasta o fotógrafo até o jardim da casa, onde encontra uma pá e o enterra ali mesmo, junto com a faca que utilizou no crim e.


BRENDA: Tá vendo? Quis se achar superior a mim, e olha aí onde você tá, Peter. NA VALA!


Após enterrar Peter, Brenda cospe em cima da cova, volta para o interior da casa e limpa o rastro de san gue deixado por Peter. Depois, ela sai da casa como se nada tivesse acontecido. 


Amanhece em São Paulo ao som de um instrumental de suspense.


CENA 07: (ANGEL/INT./MANHÃ)


AMARILYS: Ué, cadê o Peter? Ele não é de se atrasar.


BRENDA: Ah, o Peter me mandou uma mensagem ontem à noite falando que foi embora pro estado dele, a mãe dele está muito mal de saúde.


AMARILYS: Ué, mas assim, do nada? Ele não avisou ninguém.


BRENDA: Pois é… agora acho melhor você voltar a fazer suas tarefas, não acha, Amarilys? 


AMARILYS: Claro, mas isso é muito estranho, não acha?


BRENDA: Você vai esperar eu repetir pra você voltar a fazer suas tarefas, Amarilys? Ou se preferir, posso pedir sua demissão hoje mesmo.


Amarilys volta a fazer seu trabalho.


CENA 08: (DELEGACIA/INT./DIA)


MÉDICO LEGISTA: A causa da morte da tal mulher que foi encontrada, foi traumatismo craniano grave. Encontramos fraturas no crânio, indicando um impacto forte. Além disso, há sinais de asfixia. Parece que a vítima foi atingida na cabeça e depois enterrada.


DELEGADO (anotando): Alguma ideia do que poderia ter causado isso?


MÉDICO LEGISTA: Encontramos fragmentos de cerâmica e vestígios de terra na ferida. Parece que a vítima foi atingida por um objeto contundente, talvez um vaso. O ato de enterrá-la foi claramente uma tentativa de ocultar o crime, ou provavelmente, foi enterrada ainda viva.


DELEGADO: Precisamos descobrir quem fez isso. Alguma pista no local do crime?


PERITO: Ainda estamos analisando as evidências, mas é provável que haja impressões digitais ou outros vestígios que possam nos levar ao criminoso.


DELEGADO: Precisamos focar nas investigações e encontrar quem está por trás disso. 


Horas se passam.


CENA 09: (MANSÃO GIORDANO/INT./NOITE)


Márcio chega em casa e não se sente bem, Brenda chega logo em seguida e fica “preocupada”.


BRENDA: Amor, tá acontecendo alguma coisa?


MÁRCIO: Minhas vistas estão muito turvas de novo. Mal consigo enxergar. Preciso ir ao oftalmologista.


Márcio se apoia no sofá.


BRENDA: Não precisa, amor. Calma, vou buscar um copo d'água pra você.


Na cozinha, Brenda prepara um copo d'água para Márcio e adiciona um pó branco, provavelmente o causador das vistas embaçadas dele. Ela leva o copo até ele, e Márcio toma a água rapidamente.


BRENDA: E aí? Tá melhor?


MÁRCIO: Não… parece que tá piorando.


BRENDA: Vem, vou te levar pra dormir, deve ser o cansaço.


Eles sobem a escada, Brenda apoiando o marido com o braço. No quarto, Márcio se deita e dorme. Logo depois, a campainha toca e Brenda desce para atender, é Alexandre.


BRENDA (surpresa): Alexandre? Você não estava de férias?


ALEXANDRE: Estou, mas fiquei sabendo que a Débi foi embora e vim correndo. Fala a verdade, foi você, não foi?


BRENDA (se fazendo de desentendida): Eu não tô entendendo o que você tá falando.


ALEXANDRE: Para de se fazer de sonsa, garota. Um pouco antes de eu entrar de férias, a Débi me disse que ouviu uma conversa sua no telefone, falando que iria incendiar a Angel. Um dia depois a Débi desapareceu do nada. Coincidência, não?


BRENDA: Você tá completamente maluco.


ALEXANDRE: Cadê seu Márcio? Preciso contar tudo pra ele. SEU MÁRCIO! (gritando) 


BRENDA: Para, Alexandre! O Márcio tá dormindo, você vai acordar ele.


Alexandre sobe a escada às pressas e quando chega no topo, Brenda o contém. 


BRENDA (implorando): Alexandre, por favor, não fala nada pro Márcio, eu te peço. (Pausa) Olha, eu posso te dar tudo o que você quiser, tudo o que você sonha.


ALEXANDRE (incisivo): Você não vale nada, hein… Chegou aqui como se fosse uma santa e agora tá aí, cometendo crimes. Onde tá a Débi?


BRENDA: Você quer saber? Então eu vou falar! Eu mat ei a Débi, mat ei! Assim como eu vou fazer com você agora, seu verme!


Sem pensar duas vezes, Brenda empurra Alexandre da escada, que desmaia. Segundos depois, Brenda desce e vai até a cozinha pegar uma faca. Ela se aproxima do segurança e desfere vários golpes contra ele. 


CONGELAMENTO EM BRENDA.


A novela encerra seu 10° capítulo da reprise ao som de “Faz - Tiago Iorc” (o tema de abertura).







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