Criado e Escrito por Cleanderson Soares
CAPÍTULO 04
A Prisão e os Sonhos
A prisão onde José foi lançado era um lugar sombrio, onde as paredes de pedra fria pareciam sussurrar histórias de desespero. Ali, os dias eram longos e as noites intermináveis, e muitos homens perdiam a esperança. Mas José, diferente dos outros, carregava dentro de si uma luz que as grades não podiam apagar.
Mesmo injustiçado, José não se entregou à amargura. Em vez disso, continuou agindo com bondade e diligência. Com o tempo, o carcereiro, percebendo sua integridade e sabedoria, confiou-lhe a responsabilidade de cuidar dos outros prisioneiros. Assim, em meio à aflição, José mais uma vez encontrou maneira de servir e prosperar.
Foi durante esse período que dois novos prisioneiros chegaram à cela de José: o copeiro-mor e o padeiro-mor do Faraó. Ambos haviam ofendido o rei do Egito e aguardavam julgamento.
Certa noite, cada um deles teve um sonho perturbador, sonhos que pareciam carregados de significado, mas que nenhum sábio poderia interpretar. Ao vê-los abatidos pela manhã, José perguntou:
— Por que estão tristes hoje?
E eles responderam:
— Tivemos sonhos, e não há quem os interprete.
José, cheio de confiança em Deus, declarou:
— Não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me, peço-vos.
O copeiro foi o primeiro a contar seu sonho: viu uma videira com três ramos que brotavam, floresciam e produziam cachos de uvas maduras. Ele as espremia no copo do Faraó e o entregava em suas mãos.
José, após ouvir com atenção, sorriu e disse:
— Os três ramos são três dias. Dentro de três dias, o Faraó te restituirá ao teu cargo, e tu lhe servirás o copo como antes.
O copeiro, animado com a interpretação favorável, ouviu José lhe fazer um pedido humilde:
— Lembra-te de mim quando estiveres bem; mostra bondade para comigo e fala de mim ao Faraó, para que eu saia desta prisão.
Em seguida, o padeiro, esperançoso, contou seu sonho: havia três cestos de pão sobre sua cabeça, e no cesto superior havia iguarias para o Faraó, mas as aves vinham e as comiam.
José, com tristeza nos olhos, revelou:
— Os três cestos também são três dias. Dentro de três dias, o Faraó tirará tua cabeça e te pendurará em uma árvore, e as aves comerão tua carne.
Três dias depois, conforme José dissera, o Faraó celebrou seu aniversário e, entre as festividades, trouxe o copeiro e o padeiro à sua presença. O copeiro foi restaurado ao seu posto, mas o padeiro foi executado, exatamente como José havia interpretado.
Contudo, no meio das alegrias da corte, o copeiro se esqueceu de José. O jovem hebreu permaneceu no esquecimento, preso entre as pedras frias da prisão, sem saber que, mesmo no silêncio da espera, Deus continuava a escrever sua história de vitória.
José não via o fim de sua provação, mas mantinha viva a certeza de que, no tempo certo, a promessa se cumpriria.
A prisão onde José foi lançado era um lugar sombrio, onde as paredes de pedra fria pareciam sussurrar histórias de desespero. Ali, os dias eram longos e as noites intermináveis, e muitos homens perdiam a esperança. Mas José, diferente dos outros, carregava dentro de si uma luz que as grades não podiam apagar.
Mesmo injustiçado, José não se entregou à amargura. Em vez disso, continuou agindo com bondade e diligência. Com o tempo, o carcereiro, percebendo sua integridade e sabedoria, confiou-lhe a responsabilidade de cuidar dos outros prisioneiros. Assim, em meio à aflição, José mais uma vez encontrou maneira de servir e prosperar.
Foi durante esse período que dois novos prisioneiros chegaram à cela de José: o copeiro-mor e o padeiro-mor do Faraó. Ambos haviam ofendido o rei do Egito e aguardavam julgamento.
Certa noite, cada um deles teve um sonho perturbador, sonhos que pareciam carregados de significado, mas que nenhum sábio poderia interpretar. Ao vê-los abatidos pela manhã, José perguntou:
— Por que estão tristes hoje?
E eles responderam:
— Tivemos sonhos, e não há quem os interprete.
José, cheio de confiança em Deus, declarou:
— Não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me, peço-vos.
O copeiro foi o primeiro a contar seu sonho: viu uma videira com três ramos que brotavam, floresciam e produziam cachos de uvas maduras. Ele as espremia no copo do Faraó e o entregava em suas mãos.
José, após ouvir com atenção, sorriu e disse:
— Os três ramos são três dias. Dentro de três dias, o Faraó te restituirá ao teu cargo, e tu lhe servirás o copo como antes.
O copeiro, animado com a interpretação favorável, ouviu José lhe fazer um pedido humilde:
— Lembra-te de mim quando estiveres bem; mostra bondade para comigo e fala de mim ao Faraó, para que eu saia desta prisão.
Em seguida, o padeiro, esperançoso, contou seu sonho: havia três cestos de pão sobre sua cabeça, e no cesto superior havia iguarias para o Faraó, mas as aves vinham e as comiam.
José, com tristeza nos olhos, revelou:
— Os três cestos também são três dias. Dentro de três dias, o Faraó tirará tua cabeça e te pendurará em uma árvore, e as aves comerão tua carne.
Três dias depois, conforme José dissera, o Faraó celebrou seu aniversário e, entre as festividades, trouxe o copeiro e o padeiro à sua presença. O copeiro foi restaurado ao seu posto, mas o padeiro foi executado, exatamente como José havia interpretado.
Contudo, no meio das alegrias da corte, o copeiro se esqueceu de José. O jovem hebreu permaneceu no esquecimento, preso entre as pedras frias da prisão, sem saber que, mesmo no silêncio da espera, Deus continuava a escrever sua história de vitória.
José não via o fim de sua provação, mas mantinha viva a certeza de que, no tempo certo, a promessa se cumpriria.
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