RIOS DA RAZÃO CAP. 018 (019)
Cena 01 (Escritório/Manhã)
Fabrício - Não creio, mas quem faria isso?
Téo - O papel está assinado no nome de quem?
Fabrício - De Jardel
Téo - Então, acredito que não seja mais necessário dizer nada
Fabrício - Mas… o Jardel faria isso?
Téo - Mas está mais que claro Fabrício, eu sabia que ele não era flor que se cheirasse. Eu sabia
Fabrício - Uma pessoa que confiei, eu confiei nele!
Téo - Confiou, confiou tanto que deu no que deu. Fabrício, essa sua confiança exagerada nas pessoas as vezes te fazem passar a perna. Nessa vida, não se dá tanta esmola assim não.
Fabrício - Mas, precisamos denunciar ele. Precisamos fazer alguma coisa!
Téo - Vamos chamar o detetive, ele deve saber a melhor forma de proceder isso. Também, não dá pra ir na delegacia com uma denúncia sem tantas provas
Fabrício - Poucas provas? Mas e essas assinaturas aqui?
Téo - Porém não temos testemunhas, depoimentos, nada. Ele tinha algum assistente?
Fabrício - Eu acho que tinha, o César.
Téo - Pronto, vamos tentar tirar alguma coisa dele, certeza que o depoimento dele será decisivo.
Fabrício - A questão é, que o César sempre foi muito fechado. Não sei se ele dirá algo que vai comprometer tanto ao Jardel quanto ao César.
Téo - Vou falar com o detetive, creio que ele saiba o que fazer.
Abertura/Voltamos a apresentar
Cena 02 (Apartamento do Detetive/Manhã)
Detetive - Não sei o que fazer. Mas a descoberta foi boa
Téo - Como não sabe o que fazer? Praticamente te entregamos a faca e o queijo na mão.
Detetive - Onde que não estou vendo, ah eu amo queijo
Téo - Quero te dizer que as provas estão nas suas mãos
Detetive - Ah sim, deixa eu analisar
Téo - De novo? Já é a segunda vez..
Detetive - Nós detetives necessitamos analisar as provas com calma. Vai que consigo algo além das provas.
Téo - Pois análise duas, três, quatro, cinco se quiser. Eu só quero colocar aquele infeliz na cadeia! Bom, agora eu preciso voltar ao trabalho. A noite eu apareço aqui.
Detetive - Certo!
Cena 03 (Ônibus/Manhã) - Téo anda de ônibus, e enquanto admira a paisagem, identifica Jardel com uma mulher mais velha.
Téo - Motorista, eu vou parar ali!
•O motorista freia e ele desce correndo em direção a Jardel
Téo - Olha olha, quem está aqui. Acho que você já pode começar a se explicar
Estamos apresentando/Voltamos a apresentar
Jardel - O que é oh infeliz? Não te devo explicações nenhuma
Elisa - Quem é ele amor?
Téo - Amor? Realmente você tem muito o que explicar né? Explícito assim na rua? Tudo bem que estamos em outro bairro, mas… seu cerco está se fechando, colega.
Jardel - E você? Vai de terno assim pra onde?
Téo - Não sabe ainda? Para o escritório de seu patrão, quer dizer, meu sogro e meu patrão.
Jardel - Sogro? Patrão? O que eu perdi?
Téo - Ah, não está sabendo? Eu sei que você está de férias mas, eu agora trabalho junto com você. Na área financeira
•Jardel engole seco e responde
Jardel - Financeira? Mas que palhaçada é essa?
Téo - Ah, não vou dizer nada, afinal, não te devo explicações. Bom, preciso ir para o meu trabalho, afinal alguém aqui precisa trabalhar né…
•Téo sai e olha por trás de uma lanchonete
Jardel - Amor, vou te levar pra casa.
Elisa - Não se preocupe, eu vou de ônibus
Jardel - Que isso, te levo de carro…
•Jardel e Elisa entram no carro e saem, e Téo corre atrás de um taxista.
Téo - Eu pago o que você quiser, agora siga aquele carro! Eu sempre quis dizer isso
•O motorista sai atrás
do carro de Jardel
Encerramento ao som da trilha sonora de ação
Nenhum comentário:
Postar um comentário