ANGELICAL - CAPÍTULO 09
O CAPÍTULO ANTERIOR…
Márcio chega em casa, Brenda está na sala lhe esperando, ela está com uma expressão de emoção.
MÁRCIO: Amor? Que cara é essa? Aconteceu alguma coisa?
BRENDA (“emocionada”): Eu fiz o exame, e agora tá confirmado, Márcio. Eu tô grávida, estou esperando um filho seu.
FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE:
CENA 01: (MANSÃO GIORDANO/INT./NOITE)
MÁRCIO: Grávida? Cê tá falando sério?
BRENDA: Seríssimo, amor. Finalmente a gente vai ter um filho, um filho, amor!
MÁRCIO (emocionado): Meu Deus, que alegria, Brenda! Não sei o que falar.
BRENDA: Não precisa dizer nada, só me beija.
Os dois se beijam e a câmera vai se afastando ao som de “Desapaixonar - Jade Baraldo”.
Amanhece em São Paulo.
CENA 02: (CASA DE LÉIA/INT./DIA)
A campainha toca, Léia vai atender.
LÉIA: Quem é você?
TÚLIO: Tudo bem? A senhora que é a Léia?
LÉIA (estranhando): Sou eu sim, você ainda não disse quem você é.
TÚLIO: Eu sou Túlio Guedes, sou um detetive contratado pela dona Vitória Giordano, conhece?
LÉIA: Claro que conheço, mas o que isso tem a ver comigo?
TÚLIO: Posso entrar?
LÉIA: Claro, sente-se.
Túlio se senta no sofá.
TÚLIO: Então, a Vitória me contratou pra descobrir a origem dessa garota aqui.
Ele mostra a foto de Brenda pra Léia.
LÉIA: Minha filha… a Brenda, ela é minha filha.
TÚLIO: Então, como a senhora deve saber ela foi morar com o ex marido da Vitória, né?
LÉIA: Claro, eu até fui lá, dei umas boas palmadas nessa garota.
TÚLIO: Então, sua filha tá indo longe demais, viu? Tá até casada com ele.
LÉIA (perplexa): Casada?
TÚLIO: Casada e agora ela é diretora da Angel, a empresa da família. Desculpa, mas a sua filha é uma psi co pa ta dona Léia, pra fazer tudo isso sem remorso algum? Alguém tem que parar essa garota.
Nesse instante, Léia se desespera.
LÉIA (chorando): Não… minha filha não… eu sempre criei ela com tanto amor… não… eu lutei tanto pra ela ser uma boa pessoa, sempre…
Léia se ajoelha no chão, chorando muito. Segundos depois, ela tem um infarto e cai no chão. Túlio se desespera.
TÚLIO: Dona Léia? Dona Léia! Fala comigo! Dona Léia!
Túlio sai da casa desesperado e grita por ajuda, Régis chega e se desespera.
CENA 03: (HOSPITAL/INT./DIA)
RÉGIS: E aí, doutor? Como ela tá?
MÉDICO: Infelizmente ela não resistiu…
Régis começa a chorar e sai do hospital abalado.
CENA 04: (DELEGACIA/SALA DE VISITAS/DIA)
Túlio foi visitar Vitória para falar sobre Léia.
VITÓRIA: Túlio? E aí, conseguiu mais alguma informação?
TÚLIO: Consegui, Vitória. Eu consegui o endereço da Brenda e consegui chegar até a mãe dela, dona Léia.
VITÓRIA: Mãe? Essa garota tem mãe? É muita cara de pau mesmo, ela chegou na minha casa dizendo que não tinha mãe, que morava numa pensão…
TÚLIO: Ela mentiu. Pelo o que eu sei ela sempre morou nesse lugar.
VITÓRIA: Assim que eu sair daqui eu vou até lá, a mãe dela precisa saber quem a filha dela é.
TÚLIO: Infelizmente não…
VITÓRIA: Como não?
TÚLIO: A dona Léia infelizmente sofreu um infarto enquanto eu estava lá e não resistiu no hospital…
VITÓRIA: Não…
TÚLIO: Ela era bem humilde, muito simples, fiquei muito triste com isso tudo.
VITÓRIA: E agora como eu vou provar que a Brenda não presta?
TÚLIO: Olha, tem um vizinho dela que achei bem próximo da família, foi com ela até o hospital e tudo.
VITÓRIA: Vá até lá de novo, fale com ele. Assim que eu sair daqui, irei lá falar com esse vizinho.
Horas se passam…
CENA 05: (MANSÃO GIORDANO/INT./TARDE)
Brenda está em seu quarto, seu celular toca.
BRENDA: Régis? O que você quer?
RÉGIS (voz): Queria te avisar que sua mãe não está mais entre nós, viu? Infelizmente dona Léia não resistiu ao saber que a filha dela é um mons tro. E nem pense em aparecer no velór io dela, não deu valor enquanto ela tava viva, não precisa dar agora. Você matou a sua mãe de desgosto, Brenda! Parabéns!
Nesse instante, Brenda solta o celular e se senta na cama, boquiaberta.
Um dia depois…
CENA 06: (DELEGACIA/INT./DIA)
Na delegacia, Vitória chega na sala de visitas e se irrita quando vê Brenda ali. A vilã está com uma expressão de sarcasmo.
VITÓRIA (irritada): O que você tá fazendo aqui? Tá feliz, né? Tá feliz em me ver aqui, confessa.
BRENDA (debochando): É de uma alegria imensa te ver aqui, Vitória. Quem diria, hein? A toda poderosa aqui, na cadeia pagando por um crime de incêndio. Que feio, Vitória…
VITÓRIA: Sua naj a… sua venen osa, você ma tou a sua mãe de desgosto, sua noj enta.
BRENDA: Como você sabe? Quem te disse que eu tenho mãe?
VITÓRIA: Eu paguei um detetive, sua ant a! Eu descobri tudo, eu descobri seu endereço, descobri tudo! Quando eu sair daqui, minha filha… você tá ferrada na minha mão.
BRENDA: Não… ninguém vai acreditar em você, Vitória. (Ela ri) Tá querendo me intimidar mesmo? Logo eu.
VITÓRIA: Eu sei que foi você que me colocou aqui, confessa. Foi você que incendiou a Angel.
BRENDA: Quem mandou você deixar sua identidade cair naquele quarto? Acho que a anta aqui é você.
VITÓRIA (gritando): Vai ter troco, sua desgraçada. Pode esperar.
BRENDA: Márcio adorou saber que estou esperando um filho dele.
VITÓRIA: O quê? Você tá grávida?
BRENDA (debochando): Claro, meu bem. Seus filhos vão ter um forte concorrente pela herança agora.
VITÓRIA: Eu não acredito nisso, isso é gol pe! Sua desgra çada. (Gritando) Eu quero voltar pra cela! Agora!
CENA 07: (ZONA RURAL/DIA)
Dois trabalhadores rurais montados em cavalos estão passando por uma área verde. Ao notarem uma terra mexida, descem dos cavalos e se aproximam. Vêem então uma mão saindo da terra: é Débi.
HOMEM 1: Jesus… olha isso aqui, José.
HOMEM 2: Misericórdia… isso é um cor po.
HOMEM 1: Liga para a polícia agora.
O homem 2 disca o número da polícia em seu celular.
HOMEM 2: Alô? É da polícia? Eu e um amigo encontramos um corp o bem próximo à fazenda Vale dos Anjos… tem como vir pra cá agora?
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