Natal sem Graça na Terra do Sertão - Episódio 04 (Último Episódio)
Web Série
Autor: Lucas Gustavo
Supervisão de Texto: Lucas Gustavo
Cena 01 (Casa de Maria)
(Cristina atea fogo em CHROMA KEY mal feito na casa de Maria e ri diabolicamente)
Cena 02, AS CHORIFUFUS. Esquete: Discussão por um Filme
Elenco:
Layse e Mikaela
Sinopse:
Layse resolve falar sobre o que ela considera uma "epidemia" no cinema moderno: a obsessão por violência e erotismo nos filmes. Mikaela, como sempre, tenta manter a calma, mas acaba se envolvendo na confusão.
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*INSTRUMENTAL ON*
A cena começa em um sofá velho e gasto, com Layse e Mikaela sentadas lado a lado. Layse está com um balde de pipoca, mas parece irritada. Mikaela está tranquila, tomando um suco em uma xícara de café.
*INSTRUMENTAL OFF*
LAYSE (IRRITADA): Eu não aguento mais, Mikaela! Todos os filmes hoje em dia são só tiros, sangue, e... (faz um gesto exagerado com as mãos) peitos!
MIKAELA (CALMAMENTE): E você assistiu qual dessa vez?
LAYSE: Aquele novo filme... como é mesmo o nome? Explosão Fatal 3: Mais Explosivo do Que Nunca!
MIKAELA: Mas o que você esperava de um filme chamado Explosão Fatal 3? Um passeio no parque?
LAYSE (LEVANTANDO-SE DRAMATICAMENTE): Eu esperava ARTE, Mikaela! ARTE! Não mulheres seminuas correndo de explosões em câmera lenta enquanto seguram metralhadoras!
MIKAELA: Eu não sei, Layse... isso até parece divertido.
LAYSE: Divertido? DIVERTIDO? Isso é um insulto ao cinema! Onde estão os filmes que nos fazem pensar? Que nos fazem refletir sobre a vida?
MIKAELA: Você chorou assistindo Rei Leão. Isso conta como reflexão?
LAYSE (IGNORANDO O COMENTÁRIO): Eu quero um filme sobre o coração humano, Mikaela! Sobre emoções profundas! Sobre o significado da vida!
MIKAELA: Então por que você alugou Explosão Fatal 3 e não um documentário?
LAYSE (DESVIANDO O OLHAR): Porque... estava em promoção.
Mikaela revira os olhos enquanto tenta esconder um sorriso.
MIKAELA: Então deixa eu entender... você reclama do filme, mas você pagou pra ver.
LAYSE: Eu não paguei pra ver explosões e... e peitos! Eu paguei pra ser surpreendida com uma história que muda a minha visão de mundo!
MIKAELA: Acho que a única surpresa é que você esperava isso de Explosão Fatal 3.
Layse cruza os braços, bufando.
LAYSE: Eu vou fazer um protesto! Vou escrever uma carta aberta a todos os produtores de cinema. "Chega de violência e erotismo! Queremos ARTE!"
MIKAELA (SARCASTICAMENTE): Boa sorte. Tenho certeza de que eles estão esperando pela sua opinião.
Layse pega um caderno e uma caneta e começa a escrever de forma exagerada.
LAYSE (DRAMÁTICA): "Queridos produtores e diretores de cinema, a humanidade exige algo melhor do que explosões e decotes..."
Enquanto Layse escreve, Mikaela liga a TV, que começa a exibir Explosão Fatal 3. Mikaela dá um sorriso culpado.
MIKAELA (SUSSURRANDO): Só pra ver se é tão ruim assim...
Layse olha para a TV e grita indignada.
LAYSE: Mikaela! Eu estou tentando mudar o mundo aqui, e você está assistindo ISSO?!
MIKAELA (COMENDO PIPOCA): Ué, já tá passando... e olha, aquela explosão foi bem legal.
Layse se joga dramaticamente no sofá.
LAYSE: Isso é um ultraje! Uma afronta à arte!
De repente, Mikaela aponta para a tela.
MIKAELA: Olha, uma cena em câmera lenta com metralhadoras!
LAYSE (GRITANDO): Eu desisto da humanidade!
As duas começam a rir descontroladamente enquanto a TV exibe explosões absurdamente exageradas e personagens dizendo frases de efeito.
FIM.
Cena 03, SUPER ADA. Esquete: Edificando a Casa em um Parque
Sinopse: A Super Ada é chamada para impedir uma situação absurda: uma pessoa decidida a construir uma casa em pleno parque público, ignorando as consequências para a natureza e para os frequentadores do local.
Elenco:
Super Ada
Senhor Tijolito (KAIQUE - o aspirante a construtor)
Dona Floresca (CAFELISA - frequentadora do parque)
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A cena começa com um parque pacífico: árvores de papelão mal pintadas, um banco quebrado de madeira e uma placa que diz "Parque Público", mas com as letras tortas e quase apagadas. De repente, o som de uma britadeira é ouvido.
DONA FLORESCA (GRITANDO): Mas o que é isso?! Estão destruindo o parque!
A câmera corta para Senhor Tijolito, um homem com capacete de obra exageradamente grande e segurando uma colher de pedreiro. Ele está colocando tijolos no chão de maneira completamente desajeitada.
SENHOR TIJOLITO (ANIMADO): Isso aqui vai ser a minha mansão! Vou ter vista para as árvores e lugar pra estender a rede. É o lugar perfeito!
DONA FLORESCA (IRRITADA): O senhor não pode fazer isso! Esse é um parque público!
SENHOR TIJOLITO (DANDO DE OMBROS): Público? Isso significa que é de todo mundo, então é meu também!
Dona Floresca corre desesperada.
DONA FLORESCA: Isso é um absurdo! Alguém precisa fazer alguma coisa!
De repente, ela olha para o céu e grita:
DONA FLORESCA: SUPER ADAAAAA!
Um som de trombetas desafinadas toca, e a Super Ada aparece correndo de um canto da tela, tropeça em um galho e cai no chão de forma ridícula, mas levanta-se rapidamente.
SUPER ADA (DRAMÁTICA): Quem ousa perturbar a paz deste parque sagrado?
Dona Floresca aponta para Senhor Tijolito, que agora está tentando equilibrar três tijolos em uma mão enquanto segura um copo de café na outra.
SUPER ADA (INDIGNADA): Senhor Tijolito! O que você pensa que está fazendo?
SENHOR TIJOLITO (SORRINDO): Construindo minha casa, ora! Preciso de um lugar pra morar.
SUPER ADA: Mas isso é um parque público! E além disso, suas habilidades de construção são... (olha para os tijolos mal empilhados) questionáveis.
SENHOR TIJOLITO (OFENDIDO): Questionáveis? Eu fiz um curso online de 10 minutos, sou praticamente um engenheiro!
Super Ada coloca as mãos na cintura e faz uma pose exagerada.
SUPER ADA: Não vou permitir que você destrua o parque!
SENHOR TIJOLITO: E como você vai me impedir, hein? Vai me prender com suas... super palavras?
Super Ada pega algo do bolso: uma fita métrica que se desenrola automaticamente de forma cômica, enrolando-se nos braços e pernas de Senhor Tijolito.
SENHOR TIJOLITO (DESESPERADO): Ei, isso não é justo!
SUPER ADA: Justiça é o meu sobrenome, e preservar o parque é a minha missão!
De repente, um tijolo cai da pilha mal feita e acerta o pé de Senhor Tijolito. Ele pula em uma perna só, reclamando de dor.
SENHOR TIJOLITO: Tá bom, tá bom! Eu desisto!
Super Ada coloca as mãos na cintura novamente.
SUPER ADA: Assim está melhor! Agora, devolva esses tijolos e prometa nunca mais tentar construir em um parque.
Senhor Tijolito suspira e começa a desmontar a pilha de tijolos. Dona Floresca aplaude entusiasmada.
DONA FLORESCA: Viva a Super Ada!
De repente, o som de um pássaro em CGI mal feito aparece. Ele voa em círculos, mas trava no meio da tela por alguns segundos.
SUPER ADA: Ah, não! Parece que alguém está tentando construir uma casa na árvore sem permissão!
*INSTRUMENTAL ON*
Super Ada sai correndo de maneira exagerada, tropeçando em outro galho antes de desaparecer da tela.
*INSTRUMENTAL OFF*
FIM.
Cena 04, Esquete: O Imperador Nero
Sinopse: Lucas parodia o famoso imperador Nero, trazendo situações cômicas e absurdas enquanto ele tenta lidar com sua "famosa" habilidade de governar e tocar lira, causando caos em Roma.
Elenco:
Lucas como Nero
Mix como Agripina, a mãe de Nero
Prefeita como o Conselheiro Romano
Novelex como Mensageiro
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A cena começa com uma maquete mal feita de Roma em chamas, com o fogo em chroma key piscando de forma descoordenada. O som de uma lira desafinada é ouvido, e a câmera corta para Nero (Lucas), sentado em um trono improvisado feito de almofadas. Ele toca a lira desajeitadamente enquanto ri.
NERO (LUCAS): Hahaha! Como sou talentoso! Minha música é tão maravilhosa que até os deuses devem estar chorando de emoção.
De repente, Agripina (Mix) entra furiosa, segurando uma jarra de água.
AGRIPINA: Nero! O que você está fazendo?! Roma está pegando fogo e você está... tocando essa lira horrível?
NERO: Horrível? Minha música é como o próprio fogo dos deuses!
Agripina pega a lira de Nero e tenta quebrá-la, mas a lira se dobra como se fosse de plástico.
AGRIPINA (IRRITADA): Você é um imperador ou um bufão?!
NERO (OFENDIDO): Sou um artista incompreendido!
Nesse momento, Prefeita entra vestindo uma toga mal ajustada, com uma coroa de louros torta na cabeça.
CONSELHEIRO ROMANO (PREFEITA): Majestade! Precisamos apagar o fogo antes que toda Roma vire cinzas!
NERO: Não seja dramático. Um pouco de fogo só deixa a cidade mais... charmosa.
De repente, Novelex entra correndo, segurando um pergaminho enrolado, que cai no chão ao ser desenrolado de forma exagerada.
MENSAGEIRO (NOVELEX): Imperador! Imperador! Trago notícias terríveis!
NERO: Notícias? Espero que não interrompam meu recital.
MENSAGEIRO (NOVELEX): É sobre o fogo! Está chegando até o coliseu!
NERO: Então queime o coliseu também! É uma decoração antiquada!
AGRIPINA (GRITANDO): Nero! Isso já passou dos limites!
Agripina pega a jarra de água e joga no rosto de Nero, que começa a tossir e fingir estar se afogando.
NERO (ENGASGANDO): Mãe! Essa água era para o meu banho imperial!
CONSELHEIRO ROMANO: E o que fazemos com o fogo, majestade?
NERO: Fácil! Toquem música comigo! Dizem que a música pode acalmar as chamas.
Agripina, o Conselheiro e Novelex se entreolham e começam a tocar instrumentos imaginários enquanto Nero volta a dedilhar a lira desafinada.
De repente, uma chuva de chroma key mal feita aparece, apagando o fogo imediatamente. Todos comemoram de forma exagerada.
AGRIPINA: Finalmente algo útil aconteceu durante seu reinado, Nero!
NERO: É claro! Meu talento musical salvou Roma!
Agripina revira os olhos enquanto o Conselheiro e o Mensageiro saem correndo, fingindo que vão buscar mais água. Nero pega sua lira novamente, mas a corda arrebenta na primeira nota.
NERO (COM UM SORRISO IDIOTA): Acho que isso é um sinal dos deuses... para eu tocar ainda mais
*INSTRUMENTAL ON*
Ele começa a cantar uma ópera improvisada e desafinada enquanto a câmera se afasta, mostrando Roma "reconstruída" com papelão e fita adesiva.
*INSTRUMENTAL OFF*
FIM.
Cena 05, Esquete: O Garçom Atrapalhado 2
Sinopse: Lucas retorna como o garçom mais desajeitado do mundo, desta vez em um restaurante de luxo onde as trapalhadas se multiplicam, causando caos e gargalhadas entre os clientes.
Elenco:
Lucas como o Garçom
Mix como a Socialite Exigente
Prefeita como o Cliente Nervoso
Novelex como o Chefe de Cozinha
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*INSTRUMENTAL ON*
A cena começa em um restaurante decorado de maneira exagerada e mal feita, com flores de plástico e uma mesa que balança toda vez que alguém encosta nela.
*INSTRUMENTAL OFF*
GARÇOM (LUCAS): Bem-vindos ao restaurante mais fino de toda a cidade! Aqui, o cliente é rei, rainha, príncipe e até o mordomo!
SOCIALITE (MIX): Pois espero que o serviço esteja à altura, porque eu não aceito nada menos do que perfeição!
O garçom se aproxima dela com uma bandeja cheia de pratos, mas tropeça em um tapete enrugado. A bandeja voa e os pratos caem no chão em câmera lenta, com efeitos sonoros exagerados.
GARÇOM (LUCAS): Eeeepa! Isso foi só uma amostra do que NÃO fazer na gastronomia.
CLIENTE NERVOSO (PREFEITA): Garçom! Estou esperando meu prato há uma hora!
GARÇOM: Não se preocupe, senhor, já está a caminho... só espero lembrar o que o senhor pediu.
Enquanto o garçom corre para a cozinha, ele abre a porta com tanta força que derruba o Chefe de Cozinha (NOVELEX), que estava segurando uma panela de sopa. A sopa cai na cabeça do garçom.
CHEFE DE COZINHA (NOVELEX): Garçom! Você é tão desajeitado que eu deveria te colocar no cardápio como "desastre à milanesa"!
O garçom, coberto de sopa, pega um prato ao acaso e volta para a sala. Ele coloca o prato na frente da Socialite, mas é apenas uma tampa de panela vazia.
SOCIALITE: O que é isso?!
GARÇOM: Ah, perdão! Este é o "prato da dieta". Zero calorias, zero gorduras... e zero comida!
A Socialite bufa de raiva e joga o guardanapo no rosto do garçom. Ele tropeça novamente, dessa vez derrubando uma jarra de água sobre o Cliente Nervoso.
CLIENTE NERVOSO (PREFEITA): Isso é um absurdo! Vou processar este restaurante!
GARÇOM: Não precisa de advogado, senhor, aqui o cliente sempre tem razão... mesmo quando está molhado!
De repente, o garçom tenta corrigir seus erros trazendo uma sobremesa "especial" feita pelo Chefe de Cozinha, mas ao levantar a tampa do prato, um monte de balões coloridos sai voando, amarrados a um pedaço de bolo mal feito.
SOCIALITE: Isso é uma piada?!
GARÇOM: Sim, mas é uma piada muito saborosa!
*INSTRUMENTAL ON*
A cena termina com todos os clientes saindo do restaurante bufando de raiva, enquanto o garçom tenta limpar a bagunça e derruba tudo novamente, criando mais caos.
*INSTRUMENTAL OFF*
FIM.
Cena 06, DR. CHAPADIN. Esquete: As Loucas
Sinopse: Dr. Chapadin precisa atender três pacientes muito peculiares que causam confusões em sua clínica com suas excentricidades e maluquices.
Elenco:
Dr. Chapadin como ele mesmo
CafeLisa como a Louca Esnobe
Mix como a Louca Dramática
Prefeita como o Louco Rebelde
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INSTRUMENTAL ON*
A
A cena começa com o consultório de Dr. Chapadin, um ambiente modesto, com paredes descascadas e móveis que parecem prestes a desmoronar. O próprio Dr. Chapadin está sentado atrás de sua mesa, escrevendo algo em um bloco enquanto resmunga baixinho.
*INSTRUMENTAL OFF*
DR. CHAPADIN: Hoje será um dia tranquilo... nenhum paciente complicado... eu acho.
De repente, a porta se abre bruscamente, e entra a Louca Esnobe (CAFELISA), carregando uma bolsa enorme e usando óculos escuros, mesmo dentro do consultório.
LOUCA ESNOBE: Doutor, preciso de sua ajuda urgente! Eu não aguento mais ser tão perfeita! É exaustivo ser tão superior a todos!
DR. CHAPADIN: (confuso) Perfeita? Superior? Isso não parece um problema de saúde.
LOUCA ESNOBE: Claro que é! Olha só esta bolsa... é da última coleção, e eu já estou cansada dela. Preciso de algo que cure meu tédio de ser tão elegante!
Antes que Dr. Chapadin possa responder, entra a Louca Dramática (MIX), chorando copiosamente e segurando um lenço gigante que arrasta no chão.
LOUCA DRAMÁTICA: Ai, doutor! Meu coração está partido em um milhão de pedaços! Meu peixinho dourado me abandonou!
DR. CHAPADIN: (tentando consolá-la) Mas... talvez ele só esteja nadando no aquário?
LOUCA DRAMÁTICA: Não entende nada, doutor! Ele não nada mais para o meu lado!
Enquanto Dr. Chapadin tenta acalmá-la, entra o Louco Rebelde (PREFEITA), chutando a porta e carregando uma guitarra desafinada.
LOUCO REBELDE: Doutor, eu tô aqui porque sou OBRIGADO! Ninguém entende meu espírito livre! Eu só quero tocar meu rock e viver do vento!
Ele dá um acorde desafinado na guitarra, que faz todos na sala taparem os ouvidos.
DR. CHAPADIN: (já perdido) E o que eu devo fazer por você?
LOUCO REBELDE: Nada! Só queria te avisar que eu sou contra médicos e consultórios!
DR. CHAPADIN: (irritado) Então por que você veio?!
LOUCO REBELDE: Porque minha mãe mandou!
As três "loucas" começam a falar ao mesmo tempo, cada uma exigindo a atenção de Dr. Chapadin, que tenta acalmá-las, mas acaba tropeçando em um tapete e derrubando uma prateleira cheia de frascos, que caem no chão e fazem um estrondo enorme.
DR. CHAPADIN: (levantando-se atordoado) Chega! Vou prescrever a mesma coisa para todos vocês: um bom chá de camomila e silêncio!
*INSTRUMENTAL ON*
Os três se olham, pensam por um momento, e começam a rir histericamente, enquanto Dr. Chapadin se senta na mesa, exausto.
*INSTRUMENTAL OFF*
FIM.
Cena 07: O Retorno do Fogo Mal Feito - Versão Totalmente Ridícula e Mal Feita
A câmera inicia com uma visão tremida da casa de Maria, mas a qualidade da filmagem é tão ruim que as bordas piscam entre preto e verde. Cristina aparece segurando uma tocha de chroma key tão mal feita que o fogo desaparece e reaparece enquanto ela a move. No fundo, é possível ouvir uma música natalina fora de tom, interrompida ocasionalmente por efeitos sonoros de trovões genéricos.
CRISTINA: (em atuação completamente exagerada e com eco desnecessário) Ahahahaha! Vocês pensaram que podiam escapar de mim? Vocês estão cercados pelo fogo do MEU ÓDIO!
Cristina balança a tocha dramaticamente, mas o fogo começa a se espalhar em direção oposta ao que ela apontou, atravessando o teto e flutuando aleatoriamente pelo ar.
MARIA: (com voz fora de sincronia com a boca) Cristina, por que você está fazendo isso? Nós somos FAMÍLIA!
CRISTINA: (virando os olhos como se fosse desmaiar) Vocês MATARAM minha mãe com sua comida ridícula! Agora vou garantir que este seja o último Natal de vocês!
De repente, o fogo atinge um sofá na sala, que explode em uma chuva de confetes e purpurina brilhante. Sarói Filho aparece correndo, mas ele é claramente um PNG mal cortado que desliza pelo chão em vez de andar.
SARÓI FILHO: (em tom robótico e mal renderizado) Cristina, largue essa tocha antes que seja tarde demais!
Cristina aponta para Sarói Filho, mas ao invés de atirar fogo, a tocha emite um som de buzina de palhaço e solta bolhas de sabão gigantes que flutuam pelo ambiente.
CRISTINA: (confusa, mas ainda tentando ser ameaçadora) ISSO NÃO IMPORTA! Eu ainda vou destruir esta casa com o MEU PODER!
Maria se posiciona dramaticamente no centro da sala, mas tropeça e cai em câmera lenta, emitindo um som de trombone desafinado. Ao se levantar, ela ergue os braços, e seus olhos brilham em CGI absurdamente mal feito, mas com cores piscando como uma árvore de Natal barata.
MARIA: (gritando em um tom absurdamente alto) CRISTINA, VOCÊ NÃO VAI ESTRAGAR ESTE NATAL!
Os olhos de Maria disparam lasers mal renderizados que atingem o teto. Em vez de consertar o fogo, fazem nevar dentro da casa. Mas a neve é claramente feita de pedaços de papel branco jogados de um ventilador visível na cena.
CRISTINA: (com uma atuação patética e gesticulando descontroladamente) NEVE?! NO MEU FOGO DE ÓDIO?! ISSO É IMPOSSÍVEL!
Enquanto Cristina se desespera, Sarói Filho pega um microfone que surge magicamente em sua mão e começa a cantar uma música natalina completamente fora de contexto, desafinando em cada nota. O fogo chroma key desaparece de repente, substituído por uma imagem estática de uma lareira que treme na tela.
CRISTINA: (olhando para os lasers e a neve com os olhos arregalados) ISSO NÃO PODE TERMINAR ASSIM!
Cristina tenta correr, mas tropeça em um tapete mal renderizado e cai em um buraco preto que aparece do nada no chão. Sua queda é acompanhada por um som de descarga de banheiro.
MARIA: (com a voz ecoando de maneira ridícula) Parece que o espírito do Natal venceu mais uma vez!
SARÓI FILHO: (tentando parecer heróico, mas falhando miseravelmente) E venceu de forma GLORIOSA!
De repente, a câmera se vira para o céu, onde um Papai Noel em CGI mal feito, montado em um trenó que mais parece um brinquedo de parque barato, acena para os espectadores e grita:
PAPAI NOEL: (em um tom robótico) HO HO HO! FELIZ NATAL A TODOS!
A cena termina com um fade-out para preto, mas a trilha sonora ainda toca por mais alguns segundos, enquanto a imagem de Cristina piscando dentro do buraco reaparece aleatoriamente.
Cena 08: O Natal do Caos - A Total Desgraça Mal Feita
A câmera volta para a casa em chamas, mas agora os efeitos de fogo em chroma key estão tão exagerados que parecem flutuar aleatoriamente no ar, até mesmo sobre os personagens que não percebem nada. Maria e Sarói Filho estão rindo de forma tão forçada que parece que vão sufocar, enquanto seguram uma torta de Natal perfeitamente intacta.
SARÓI FILHO: (quebrando a quarta parede com um sorriso de comercial de margarina) Maria, o Natal é inestimável! Nem mesmo o fogo mal renderizado pode estragar essa magia!
MARIA: (gritando como se estivesse em um teatro de escola) NÓS SOMOS IMBATÍVEIS! O NATAL É PARA SEMPRE!
Do nada, Cristina emerge das chamas em câmera lenta, montada em um cavalo holográfico que pisca em várias cores. O cavalo desaparece sem explicação, deixando Cristina parada dramaticamente com os braços levantados como se fosse uma cantora de ópera.
CRISTINA: (com voz ecoando de forma irritante) VOCÊS PENSARAM QUE ME DERRUBARIAM? ISSO É SÓ O COMEÇO!
Ela puxa uma arma tão mal feita que parece feita de papelão pintado. Quando ela atira, a "bala" em 3D MAL FEITA é tão lenta que dá tempo de Maria e Sarói Filho trocarem olhares, se abraçarem e dizerem um poema inteiro antes do impacto.
MARIA: (em câmera lenta, com eco) Sarói Filho… se lembra daquele dia na fazenda?
SARÓI FILHO: (chorando lágrimas falsas que não tocam seu rosto) Eu nunca vou esquecer, Maria… O NATAL… É… MÁGICO…
A bala finalmente atinge Maria no ombro, mas ela se joga dramaticamente como se tivesse levado um míssil, caindo no chão e gritando por 30 segundos. Sarói Filho corre até ela, mas Cristina atira nele também. A bala faz um zigue-zague no ar, emite um som de carro derrapando, e finalmente o acerta no joelho, mas ele desmaia como se tivesse sido atingido no coração.
CRISTINA: (rindo insanamente enquanto gira como uma bailarina) FINALMENTE! SARÓI FILHO É MEU!
De repente, um espelho aparece DO NADA, flutuando no ar com uma moldura dourada e cheia de luzes de Natal piscando caoticamente. Dentro do espelho, surge o DIABO, que agora está vestido como Papai Noel, mas com os chifres ainda aparentes.
DIABO: (com voz de desenho animado) HO HO HO, CRISTINA! VOCÊ ACHOU MESMO QUE PODIA ME ENGANAR?
CRISTINA: (desesperada, mas com atuação digna de novela de paródia) NÃO! NÃO! VOCÊ NÃO VAI ME PEGAR!
Cristina sai correndo pelos cômodos em chamas, mas todos os cômodos têm coisas absurdas acontecendo: um está cheio de macacos dançando, outro tem um touro voador, e no último, ela encontra um banheiro com um vaso sanitário ENTUPIDO que emite bolhas verdes.
CRISTINA: (prendendo a respiração) Esse é o meu refúgio!
O diabo atravessa a parede do banheiro como se fosse feito de gelatina, agarra Cristina pelo braço, e ambos começam uma dança ridiculamente coreografada enquanto o banheiro explode ao fundo. Finalmente, ele a arrasta para dentro do espelho, e Cristina surge presa no reflexo.
Dentro do espelho, a logo de Vale Tudo aparece flutuando em alta qualidade. Cristina, em total delírio, começa a gritar e aplaudir.
CRISTINA: (berrando com tanta força que a tela treme) VALE TUDO! É O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS!
O grito dela é tão alto que o espelho racha, se despedaça, e Cristina é engolida por uma nuvem de purpurina que a faz desaparecer enquanto berra de forma ininteligível.
LADO DE FORA:
Os filhos de Maria e Sarói Filho, Jozezão, Sarói Júnior, Sarói Menina e Bandido, estão chorando dramaticamente, mas cada um está em um canto da cena como se ninguém soubesse onde olhar.
NACÁSIA: (gritando como se fosse uma peça escolar) Oh, meu Deus, o que será de nós?!
NACARANDA: (segurando Jozezão, mas olhando para a câmera) E agora? Como vamos salvar o Natal?
Sem explicação alguma, Sarói Pai cai morto de pé, mas ninguém reage. Em vez disso, a câmera corta para uma tomada aérea da casa, que agora está queimando com fogo em formato de emojis. A tela escurece, e a palavra "FIM?" aparece com uma fonte brilhante e cheia de glitter, enquanto um som de risada genérica ecoa.
NARRADOR: (com uma voz totalmente deslocada) Será esse o fim do Natal?
A tela pisca várias vezes, e os créditos começam a subir enquanto a música tema toca em uma versão MIDI extremamente desafinada.
Cena 09: "O Encontro das Almas Gêmeas... Ou Não?"
A câmera começa a abrir, revelando uma gruta que mais parece um estúdio de televisão com um lago cristalino, mas com uma iluminação exagerada e um brilho estranho. O lago reflete o fundo mal recortado e a sombra das pedras parece uma montagem de computador barata.
(CENA DE CHROMA KEY PÉSSIMA, tipo 2005)
De repente, Maria e Sarói Filho surgem no meio da gruta com uma explosão de fumaça (quase saindo do efeito especial do “vapor” que aparece quando eles saem de um portal digital). Eles se olham de forma completamente ridícula, sorrindo com expressões forçadas, como se estivessem tentando se convencer de que aquilo tudo faz sentido.
Maria: (gritando de felicidade, como se fosse a melhor notícia do século)
Finalmente, Sarói! Aquele amor que sempre sonhamos! Vamos viver juntos… E você ainda vai ver que eu sei dançar forró como ninguém!
Sarói Filho: (olha para a câmera, faz uma pausa dramática e solta uma risada exagerada)
Sim, Maria! Agora nada nos separa! Nem a lei, nem a física, nem a edição de vídeo!
De repente, eles começam a se alternar entre vários corpos de pessoas de forma completamente descontrolada. Uma sequência de trocas de corpo que mais parece um pesadelo de um efeito visual de escola primária.
(Maria vira o rosto de um monge medieval com cabelo de peruca velha. Sarói Filho se transforma em um homem de terno, depois uma figura de um personagem aleatório com bigode que mais parece ter saído de um comercial de pasta de dentes. Tudo é tão mal feito que até as partes do corpo deles começam a desaparecer e reaparecer, como se estivessem numa montagem amadora.)
Maria (em uma versão com um bigode enorme e uma peruca ridícula):
Eu sempre soube, Sarói! Nós fomos almas gêmeas... e provavelmente também fomos piratas no século XVII!
Sarói Filho (agora com a cara de um cavaleiro medieval):
Sim! Mas no passado, eu era um nobre francês e você era uma princesa egípcia! Nada mais faz sentido, Maria, e a edição também não!
(Eles continuam trocando de corpos, agora se transformando em figuras cada vez mais absurdas: Maria vira uma versão de uma drag queen com cabelo neon e Sarói Filho se transforma em uma galinha dançando forró. Eles se deforms e distorcem de uma forma tão amadora que o fundo da gruta começa a balançar como se fosse feito de papelão.)
(Com uma explosão de efeitos em 8-bit e uma música de fundo que parece ter sido tirada de um jogo de fliperama, Maria e Sarói Filho finalmente se fundem em uma luz brilhante, que vai subindo no céu de forma tão exagerada que parece uma lâmpada queimada tentando sair de uma tomada.)
Maria e Sarói Filho (em uníssono, com vozes alteradas por efeitos horríveis de eco e reverb):
Agora, nós... vamos... viver... juntos... para sempre!
(A luz fica tão intensa que a tela inteira pisca várias vezes, quase cegando o espectador. E enquanto isso, os dois personagens começam a flutuar para cima, mas de uma forma completamente desajeitada, balançando como se estivessem num trampolim.)
(A tela se enche de “estrelas” e piscas-piscas, e depois de alguns segundos de efeitos muito ruins, a câmera foca no lago, agora com uma imagem deformada de Maria e Sarói refletida na água, como se fosse um espelho quebrado. A cena acaba abruptamente com o som de uma música cafona e um fade-out descontrolado.)
Voz de Maria e Sarói Filho (ecoando de forma bizarra, com um efeito digital):
E agora, juntos... para sempre... na maior montanha-russa da nossa vida!
(A tela fica preta e uma frase em letras garrafais surge: “FIM... ou não.”)
A cena termina com o som de uma porta rangendo e alguém dizendo: "Alguém desligue esse computador!"
Cena 10, esquete final:
*INSTRUMENTAL ON*
(A câmera mostra uma papai noel surgindo com um saco de presentes numa rua de papelão. Ele para numa janela e tenta abri-la, mas quando ele se vira para pegar o saco a janela se fecha, a cena se repete 3x. Mas na 3° vez, ele ameaça quebrar a janela, ai a janela com medo, se abre. Yasmim, que está no quarto, vê que é o papai noel e se esconde atrás de um sofá que há no quarto. Ele adentra o quarto e vê Yasmim escondida, ele se abaixa e vê Yasmim. Yasmim se assusta e fica animada. O papai noel entrega um presente a ela, uma boneca enorme a ela. Ela fica muito feliz. O papai noel com uma expressão cansada se despede de Yasmim. Mas antes dele ir, Yasmim pega uma caixinha simples, e cutuca ele, e entrega um presente a ele. Na cena emocionante, ele se emociona. Yasmim abraça ele, eles se abraçam e a palavra FIM vai emergindo e dobrando de tamanho até ocupar a tela toda.)
FELIZ NATAL ATRASADO A TODOS VOCÊS!! E OBRIGADO POR LEREM ESSA HISTÓRIA MALUCA!! NOS VEMOS EM BREVE.
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