Paraíso Virtuoso - Capítulo 12 (16/12/2024)


PARAÍSO VIRTUOSO - CAPÍTULO 12
WEB-NOVELA DE SINCERIDADE 

no capítulo anterior… (instrumental “Gara - Eduardo Queiroz“ toca)

NATÁLIA: Será que o Álvaro tá tendo um caso com essa mulherzinha? Claro, por isso ele anda estranho comigo ultimamente. Que idiota eu sou! Essa Laís até  veio falar comigo na loja, com certeza ela já sabia que eu era a corna e veio se fazer de amiga. E tem mais, ontem o Álvaro disse que ela se parecia com Doralice lá na festa, até trouxe ele pra casa porque tava bêbado e delirando com aquela falecida. Falso… tudo isso pra despistar o caso dos dois.

RITA: Não, dona Natália, não tem nada a ver isso, a mulher chegou ontem praticamente. Para de colocar caraminholas na cabeça.

NATÁLIA: Olha lá, o tanto que eles riem! Parece que já se conhecem há tempos, Ritinha. (Pausa) Mulherzinha… cadê o marido dela? Será que deixou ele em casa pra vir arrastar asa pro meu marido? Isso não vai ficar assim, Ritinha. Eu não vou deixar essa mulherzinha se aproximar do Álvaro de jeito nenhum.

(instrumental “Gara - Eduardo Queiroz“ encerra)
fique agora com o capítulo de hoje:

CENA 01: CASA DOS GONZÁLEZ/EXT./FIM DA MANHà

O instrumental “Cesar’s Plain -Iuri Cunha” entra em cena e segue até o fim da cena 3. Natália continua na janela, observando Doralice e Álvaro.

NATÁLIA: Olha lá, Ritinha, olha lá como eles conversam. Parece que são dois amigos de infância. Eu sabia… tava muito bom pra ser verdade a simpatia dessa mulher quando veio falar comigo na loja. Eu não posso deixar que essa mulherzinha se aproxime do meu marido. Se bem que já devem ser bem próximos.

RITA: Eu ainda acho que isso é paranoia sua, dona Natália. Essa Laís Ribeiro aí chegou na cidade faz pouquíssimo tempo.

NATÁLIA: Eu espero que você esteja certa, Ritinha. Bom, eu vou descer, preciso fazer meu papel de boa moça.

CENA 02: CASA DOS GONZÁLEZ/INT./DIA

Doralice e Álvaro chegam até a casa dos González. Doralice é recebida por Vicente e Carmem, que lhe dá um abraço. Nesse momento, Natália se aproxima deles.

NATÁLIA (fingindo surpresa): Álvaro? Você não disse que tava indo pra Santa Aurora?

ÁLVARO: Pois é, eu disse. Mas a dona Laís apareceu no celeiro e eu me ofereci pra mostrar a fazenda e os arredores de Pedra Valente pra ela.

DORALICE (simpática): Oi Natália, tudo bem? 

Doralice se aproxima de Natália e e lhe dá um abraço, que retribui de forma contida.

NATÁLIA (sorrindo falsamente): Estou ótima, e você? 

DORALICE: Se melhorar, estraga! E aí, o que vocês acharam da festa ontem? Curtiram bastante?

NATÁLIA (franca): Eu gostei, mas não aproveitei como queria. Acredita que o Álvaro surtou no meio da festa, dizendo que você se parecia com uma ex-namorada dele? Ele tava bêbado, claro, mas eu tive que trazer ele correndo pra casa.

DORALICE: Ah, ele me disse mesmo que me achava parecida com a tal Doralice, que faleceu num incêndio aqui há quize anos.

VICENTE: Foi uma tragédia muito grande, dona Laís. A casa em que a família Dourado morava pegou fogo e ninguém sobreviveu. Na época, todo mundo ficou bastante comovido aqui na cidade.

DORALICE: Eu imagino... Bom, que Deus tenha recebido essas almas de braços abertos, né? 

NATÁLIA (com ar provocativo): E o Álvaro mostrou direitinho a fazenda pra você, Laís?

DORALICE: Claro, mostrou sim. Pelo visto ele conhece cada canto dessa região, parece até guia turístico.

Natália se aproxima se Álvaro, e o abraça de forma possessiva, olhando para Doralice.

NATÁLIA (sarcástica): Meu marido é mesmo um homem excelente. Ele sabe fazer tudo como ninguém, não é, amor?

Álvaro fica sem graça.

ÁLVARO (sem jeito): Ah… É, eu tento.

DORALICE: Bom, eu tenho que voltar pra casa, André deve tá me esperando.

NATÁLIA (irônica): E por que ele não quis andar com vocês? Sabe, vocês dois poderiam ter nos chamado para esse passeio, eu e André. Não acha?

DORALICE: Pois é, Natália, mas foi o Álvaro quem se ofereceu pra me mostrar a região. Foi muito gentil da parte dele. Bom, foi um prazer ter vindo até aqui, mas agora eu preciso ir embora. Até mais. (Antes de sair, olhando diretamente pra Natália) Ah, e Natália… Não precisa ficar com ciúmes, tá bom? Ele me mostrou a fazenda, só isso. Até mais pra vocês.

Doralice dá as costas para a família e segue em direção até a mansão. Focamos no rosto de Natália, que tenta esconder a raiva que está sentindo.

CENA 03: CASA DOS GONZÁLEZ/INT./FIM DA MANHà

Natália entra em seu quarto, furiosa. Ela bate a porta com força, seu rosto está tomado por raiva.

NATÁLIA (irritada, gritando): Inferno!

Rita, que está arrumando algumas roupas no armário, se vira rapidamente.

RITA (assustada): O que foi agora, dona Natália? 

NATÁLIA (explodindo): Aquela Laís! Que mulherzinha mais cínica, sonsa… Quer saber de uma coisa, Ritinha? Eu odiei essa mulher, é, O-D-I-E-I! E vou odiar mais ainda se ela continuar se oferecendo pro meu marido! Ainda veio com aquela conversa mole dizendo pra eu não ficar com ciúmes dos dois porque o Álvaro só tava mostrando a fazenda pra ela. Eu duvido muito que ele tenha mostrado só isso. Eu preciso agir, Ritinha. Não posso deixar que esses dois se aproximem mais do que isso.

RITA (tentando acalmar): Dona Natália, a senhora tá se exaltando. Acho que é melhor esquecer essa ideia de que eles são amantes.

NATÁLIA (pausa, respirando fundo, mas ainda alterada): É… acho que você tem razão. Pode até ser que ainda não sejam. Mas eu sei reconhecer uma mulher interesseira de longe, Ritinha. E aquela Laís… Ah, eu tenho certeza que aquela mulherzinha tá interessada no meu marido.

Focamos no rosto de Natália, que deixa transparecer ódio e ciúmes em seu olhar.

CENA 04: MANSÃO/INT./FIM DA MANHà

A cena mostra André descendo as escadas da mansão. Ao chegar no andar inferior, encontra Doralice entrando pela porta principal.

ANDRÉ: Amor, já tava ficando preocupado. Onde você foi?

DORALICE (séria): Eu preciso conversar com você.

No próximo take, Doralice está frente a frente com André e contando ao marido que esteve passeando com Álvaro nos arredores da fazenda.

ANDRÉ: Então quer dizer que o Álvaro se ofereceu pra te mostrar a fazenda? E por que aceitou, amor? Você mesma disse que queria evitar o Álvaro pra ele não desconfiar de nada.

DORALICE (gesticulando): Pois é, mas no momento eu acabei cedendo. Mas amor, não foi nada demais. Ele apenas me mostrou a fazenda. Pra ele, eu sou a Laís Ribeiro, a dona da fazenda, patroa dele.

ANDRÉ (suspira, compreensivo): Eu sei, amor, eu entendo. Não sou de ter ciúmes, você sabe disso. Mas acho que você devia se afastar um pouco daquela família. É melhor manter sua verdadeira identidade preservada. 

DORALICE: É, eu concordo com você. (Pausa) Sabe quem também conversou comigo? 

ANDRÉ: Quem? 

DORALICE: Vicente. E adivinha de quem ele tava falando? De mim, Doralice.

O instrumental “Tempestade e Brisa - Iuri Cunha” entra em cena.

ANDRÉ: De você? Como assim? Ele desconfiou de alguma coisa?

DORALICE: Não. É que eu comentei entre eles que o Álvaro disse que eu me parecia com a Doralice, e ele veio falar do incêndio. A falsidade daquele homem me revolta, André. Ele fala daquele incêndio como se não tivesse participado de nada… Por mais que eu saiba quem é o Vicente de verdade, ainda fico chocada com tamanha frieza.

ANDRÉ: E já sabe qual vai ser o próximo passo da sua vingança?

DORALICE (séria): Lembro que, quando Vicente e a família dele chegaram aqui em 2008, ele contou pro meu pai que vinha de Minas.

FLASHBACK INÍCIO:

VICENTE: Nós viemo de Minas. Morava numa fazenda lá mas aconteceu uma coisa muito ruim e decidimo vim pra cá. Não sou bandido, sou um homem de bem, patrão. Eu só quero colocar comida dentro de casa pro meu povo.

FLASHBACK FIM

DORALICE: Eu lembro perfeitamente dele dizendo que aconteceu uma coisa muito ruim onde eles moravam.

ANDRÉ: Tá, mas no que isso vai acrescentar na sua vingança?

DORALICE (fixa o olhar nele): Eu preciso investigar o passado do Vicente, André. Ninguém daqui sabe da origem dele, de onde ele veio. Eu preciso saber o motivo da vinda dele pro Mato Grosso do Sul.

ANDRÉ: E como você vai fazer isso? 

DORALICE: Não sei, mas eu vou investigar e eu vou descobrir. Pode escrever. 

ANDRÉ: Mas e se for por um motivo besta? Você vai perder seu tempo atoa.

DORALICE: Eu tenho certeza que não.

Focamos em Doralice, que expressa determinação em seu rosto.

Anoitece e são mostradas imagens de Campo Grande ao som de “Ai Ai Ai Mega Príncipe - Pabllo Vittar”.

CENA 05: RUA/NOITE 

Silvinha aparece em pé no seu ponto, esperando algum carro parar. Minutos depois, um homem passa perto do local a pé e reconhece a filha de Marluce, ele é Sidney (Mouhamed Harfouch), um dos peões da fazenda Pedra Valente.

SIDNEY (surpreso): Uai, aquela ali num é a Silvinha? Não é possível…

Ele se aproxima dela, curioso. Silvinha está distraída, passando batom e se olhando no espelho de um pequeno estojo.

SIDNEY: Ou! Silvinha!

Silvinha se vira, assustada.

SILVINHA: Silvinha? Meu nome é Kátia, mon’amour.

SIDNEY: Para de frescura que eu sei muito bem quem é ocê. Num tá me reconhecendo, não?

SILVINHA (desvia o olhar, tentando disfarçar): Não… cê deve tá me confundindo. Eu não sei de quem você tá falando, meu nome não é Silvinha.

SIDNEY: Ah, mas é ocê sim! Já fui na missa diversas vezes e te vi lá. Quem diria, hein? Ocê lá toda santinha de dia, e à noite aqui, parando a avenida…

Silvinha olha ao redor, nervosa, e se aproxima dele.

SILVINHA: Olha aqui, se ocê contar alguma coisa pra minha mãe, ocê não vai gostar das consequências. Tá entendendo? Mas agora me fala, quem é você?

SIDNEY: Meu nome é Sidney. Eu sou peão lá da fazenda Pedra Valente, que agora é da Laís Ribeiro.

SILVINHA: E tá fazendo o que aqui na capital? 

SIDNEY: Minha mãe mora aqui, vim visitar a coroa.

SILVINHA: Tá. Agora se você puder ir embora… Tá me atrapalhando, num tá vendo?

SIDNEY (rindo): Calma, sô! Eu só parei porque te reconheci… Achei que ocê fosse me conhecer também. Mas vem cá, ocê vai confiar em mim memo? E se eu contar alguma coisa pra dona Marluce, hein?

SILVINHA (olha fixo nos olhos dele): Eu faço o que for preciso pra você não abrir o bico. É só falar o que cê quer.

SIDNEY (fazendo charme): Uai, e precisa falar o que eu quero?

O instrumental “Influências - Eduardo Queiroz” entra em cena.

SILVINHA: Tudo, menos isso!

SIDNEY: Uai, aí ocê me complica… (Pausa, sorri) Bom, eu como um bom homem que sou, num vou te chantagear não. Eu só queria que ocê saísse comigo algum dia desses pra tomar alguma coisa. Pode ser?

SILVINHA (revira os olhos): Tá, mas tem que ser sorvete na praça. Minha mãe não deixa eu ir pra lugar nenhum naquela cidade, a não ser isso. 

SIDNEY (sorri): Combinado então, moça. Quem diria, hein? Gostei de ver.

SILVINHA: Agora some daqui! Vai, que eu tenho muitos clientes pra atender.

Ele vai embora. Focamos no rosto de Silvinha, que dá um sorriso de canto e suspira de alívio antes de voltar ao espelho.

SILVINHA: Só me faltava essa…

CENA 06: CASA DOS GONZÁLEZ/INT./NOITE 

Rita está em seu quartinho, penteando o cabelo e se preparando para se deitar. Segundos depois, alguém bate na porta. Ela vai abrir. É Jerônimo. Ele entra bruscamente, tranca a porta e agarra Rita pelo braço, à força. O instrumental “O Pesadelo de Ana J - Iuri Cunha” entra em cena.

RITA (começa a se desesperar): O que é isso, Jerônimo? Me solta! Tá ficando louco, é? Sai daqui agora!

JERÔNIMO (com um sorriso maléfico): Cê trabalha na minha casa, Ritinha. Eu faço o que eu quiser.

Ele empurra a empregada com força na cama, que tenta ir até a porta, mas é impedida. Jerônimo a pega pela cintura e tenta a todo custo beijar a jovem. Rita se desespera, até que é encurralada na parede e ele consegue beijá-la à força. Ela começa a chorar desesperadamente. A imagem escurece e ouvem-se sons de tapa.

 dias depois...

CENA 07: CASA DOS GONZÁLEZ/INT./DIA

Natália está deitada na cama, até que seu celular toca. Ela atende. O instrumental “Atentado - Eduardo Queiroz” entra em cena.

NATÁLIA (irritada): O que é que você quer? 

OFÉLIA (ligação/com tom debochado): Calma, queridinha. Hoje é o dia. Esqueceu?

NATÁLIA: Eu vou me encontrar com você só pra acabar com isso de vez. Não aguento mais você me infernizando todo santo dia! Olha aqui, Ofélia, eu não sou nenhuma milionária pra ficar te sustentando não, hein? Essa vai ser a última vez que você me arranca dinheiro. Entendeu bem?

OFÉLIA (ligação/rindo): Última vez? Quem é que manda aqui, hein? Enquanto eu souber do teu segredinho, vai ser assim. Ou cê prefere que o Álvaro descubra tudo?

NATÁLIA (fecha os olhos, furiosa): Onde você quer que eu vá?

OFÉLIA: No celeiro. Sei que não tem ninguém por lá essas horas. Me espera que já tô a caminho.

NATÁLIA: Eu odeio tanto ficar fazendo as suas vontades, Ofélia.

OFÉLIA: Eu sei, amorzinho. Por isso é tão bom.

NATÁLIA: Então tá, eu vou me arrumar aqui e já tô indo. Até mais. (Desliga a ligação) Velha asquerosa!

Natália desliga a ligação e arremessa o celular contra a parede. Focamos nela, que está furiosa.

São mostradas imagens de Santa Aurora ao som de “Sitting, Waiting, Wishing - Jack Johnson”.

CENA 08: MANSÃO/INT./DIA

André e Doralice estão abraçados, dando beijinhos um no outro.

ANDRÉ: Preciso ir até o celeiro. Quero ver como estão os cavalos e organizar umas coisas por lá.

DORALICE: Uma pena que eu não vou poder ir com você. Vou até a plantação de milho. Preciso verificar como está indo o trabalho dos maquinistas por lá.

ANDRÉ (sorrindo de leve, se aproximando): Então a gente se encontra mais tarde.

Ele a puxa delicadamente pela cintura e lhe dá um beijo suave.

DORALICE (retribuindo com um sorriso): Se cuida, viu?

ANDRÉ: Você também.

CENA 09: CELEIRO/INT./DIA

Natália já está no celeiro esperando Ofélia chegar. Ela carrega uma bolsa em seu ombro. Sua expressão de impaciência é evidente enquanto o som de seus saltos ecoa pelo chão de madeira.

NATÁLIA (andando de um lado para o outro): Cadê essa desgraçada que não chega? Se eu pudesse, matava essa velha o mais rápido possível pra ela parar de me encher o saco! Até quando, meu Deus? Até quando eu vou ter que ficar fazendo as vontades dessa mulherzinha?

Nesse instante, Ofélia chega até o local com passos firmes. O instrumental “Levadinha - João Paulo Mendonça” entra em cena.

OFÉLIA (sarcástica): Falando sozinha, Natália? Sempre desconfiei que ocê fosse louca, mas nem tanto assim. 

Natália, furiosa, tira a bolsa do ombro e joga com força no rosto de Ofélia.

NATÁLIA (gritando): Tá aí, Ofélia! Tá aí a grana que você queria. Agora vê se me deixa em paz e para de infernizar a minha vida!

OFÉLIA (com desdém): Ocê tá muito rebeldinha pro meu gosto, Natália. Isso são modos de falar comigo? Olha aqui, se ocê continuar me tratando feito um lixo, o Álvaro vai saber logo logo do teu segredinho. Tá ouvindo?

NATÁLIA: Você não vai falar nada pra ninguém. E outra, o Álvaro jamais iria acreditar numa velha caquética feito você. 

OFÉLIA (sorrindo): Quer pagar pra ver? Se quiser eu vou até a sua casa agora mesmo contar tudo pro teu maridinho.

NATÁLIA (apontando o dedo): Você é um monstro, Ofélia! Me julga tanto pelos meus erros do passado mas é muito pior que eu. Por isso que aquele seu bordel de quinta não vai pra frente.

OFÉLIA (com voz firme): Cê é uma ingrata, Natália. É isso que ocê é!

Enquanto isso, André entra no celeiro sem ser notado.  Ele acaricia um dos cavalos, mas para ao ouvir os gritos. Cauteloso, ele segue em direção às vozes e se esconde atrás de uma pilha de feno. Seus olhos analisam a cena enquanto ele tenta entender o que está acontecendo entre Natália e Ofélia.

OFÉLIA: Ocê é a pior pessoa que eu já conheci na minha vida, Natália. Uma mulher interesseira, que só pensa em si própria. Sabe… eu tenho dó do Álvaro por ter que te aturar todos esses anos.

NATÁLIA: Ah, e você é a santa da cidade, né, Ofélia? Você e aquele bando de raparigas deviam dormir na sarjeta pra ver o que é bom pra tosse. Principalmente aquela Morgana… ou você acha que eu não sei que ela é amante do Vicente?

André, ao ouvir o que Natália acaba de dizer, arregala os olhos. Focamos no rosto dele, que está chocado.

CONGELAMENTO EM ANDRÉ.

A novela encerra seu 12° capítulo ao som de “Oh My God - Adele”


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