16/04/2025

O Cravo no Jardim de Rosas - Capítulo 15 (16/04/2025)

 




Criado e Escrito por LUCAS GARCIA

 

CAPÍTULO 15

 

Cena 01:  Mansão de Hans. Sala de Estar. Interior. Noite

 

ABNER e alguns homens conseguem ater as chamas e a fumaça misteriosamente se desfaz, sem muito esforço.

 

PADRE ELVIS: (nervoso) – Acalmem-se todos!

 

DONATO e YOLANDA são levantados por outras pessoas, ele nota que sua mão estava ralada, enquanto ela, percebe que seu vestido estava rasgado atrás.

 

DONATO: (trêmulo) – É melhor você ir, não quero que fique à mostra neste lugar, podem gerar comentário.

 

YOLANDA: (irritada) – E eu estou me preocupando com o que as pessoas dizem? Não, quero mesmo é mostrar meu corpo!

 

DONATO: (irritado) – Ande, vá embora, agora!

 

YOLANDA, mesmo contrariada, obedece ao homem, sai apressada do local, com as mãos atrás, a fim de tapar o rasgo no vestido.

 

AUGUSTO e MARICOTA levam CLARA para a cozinha, ela aparentava estar muito atordoada.

 

Cena 02: Casarão de Herculano. Cozinha. Interior. Noite.

 

HERCULANO desde até a cozinha, MARCO PAULO estava sentado à mesa tomando sopa de legumes, estava sério, não esboçava um pingo de sorriso.

 

HERCULANO: (sonolento) – Sei que não estamos muito alinhamos nesses últimos tempos, porém, creio que minha decisão pode mudar os ventos nestas casas.

 

MARCO PAULO: - Não se preocupe, independentemente de sua decisão, eu e minha família não estorvaremos você, quando conseguir me posicionar na sociedade, tudo irá mudar.

 

HERCULANO senta-se à mesa, encara o sogro.

 

HERCULANO: (preocupado) – Marco, você me deu a oportunidade de trabalhar na tecelagem, fiz tudo com muito empenho, desconfias de mim? Pois, Jocasta tem inventado mentiras ao meu respeito.

 

MARCO PAULO: (desconfiado) – Não se preocupe Herculano, se é mentira o que ela está dizendo, tão breve as palavras dela serão desfeitas.

 

HERCULANO: (preocupado) – Sim, não tenho dúvidas que isso acontecerá, estou com minha consciência limpa!

 

MARCO PAULO, pega o guardanapo, limpa a boca, deixa o prato, retira-se de imediato do local.

 

HERCULANO: (preocupado) – Marco Paulo está muito estranho, Jocasta já teve tem implantado coisas na cabeça dele, vou ter que driblar os dois ao mesmo tempo.

 

HERCULANO levanta-se vira-se em direção à porta e depara-se com JOCASTA encostada no batente, olhando ardilosamente para ele.

 

JOCASTA: (incisiva) – Está sussurrando algo que preciso saber? Andas muito preocupado Herculano... gostaria de conversar?

 

HERCULANO: - Era só o que meu faltava, dar-lhe confianças! Nunca, nunca!

 

HERCULANO apressa-se, JOCASTA senta-se a mesa, olha para o prato em que MARCO PAULO se alimentava.

 

JOCASTA: (incisiva) – Calma, eu vou descobrir o que você esconde Herculano, você conseguirá esconder por muito tempo, não vai!

 

JOCASTA é tomada por um acesso de raiva, joga o prato no chão, espatifando-se.

 

Cena 03: Mansão de Hans. Sala de Estar. Interior. Noite.

 

PADRE ELVIS sobe no tablado, bate palmas, para chamar a atenção de todos.

 

PADRE ELVIS: (aos berros) – Queridos, aproximem-se todos, não acabou o jantar, quero um minuto da atenção de todos.

 

Aos poucos os convidados iam se acalmando, aproximando novamente do local onde estava o Padre. JÚLIO, por sua vez, coloca-se ao lado dele, esboçando um semblante perdido, descrente do que estava acontecendo.

 

JÚLIO: - Padre, achas que é uma boa hora para o discurso, podemos adiar alguns minutos, a orquestra volta a tocar.

 

PADRE ELVIS: - Não meu filho, é melhor fazer aqui, senão, outra coisa pode nos atrapalhar!

 

No mesmo instante, SULAMITA, toda provocativa, olhar cintilante, adentra a mansão, passa por alguns convidados, derruba a bandeja que um serviçal carregava, cheio de empadas, ainda, atravessa a frente de algumas pessoas e aproxima-se do Padre e do anfitrião.

 

SULAMITA: (confiante) – Eu tenho algo a dizer, é de interesse de todos, principalmente seu, senhor Hans!

 

PADRE ELVIS: - Oras, você por aqui? Não fostes a igreja se confessar? Pois, então, volte amanhã que poderá contar seu pecado!

 

SULAMITA, destemida, sobe no tablado e se põe ao meio do PADRE e de JÚLIO, assovia, chamando a atenção de todos.

 

SULAMITA: (aos berros) – Esta noite, eu tenho algo a dizer, na presença de todos, afirmo que sei quem matou Olívia, o assassino está em nosso meio!

 

JÚLIO: (assustado) – O que? Padre, do que essa mulher está falando?

 

PADRE ELVIS, incrédulo, sorrateiramente desce do tablado e se aproxima dos coroinhas, SULAMITA vira-se para JÚLIO e olha fixamente para ele.

 

SULAMITA: - Senhor Hans, eu sei quem matou sua esposa, a justiça precisa ser feita, Abner é o culpado, ele precisa ser punido!

 

Os convidados barbarizados, esboçam sonoridades de espanto, lamúria, susto. JÚLIO, por sua vez, fica irritado.

 

JÚLIO: (aos berros) – Por qual motivo está se aproveitando da situação, peço-te que saia imediatamente da minha casa!

 

SULAMITA: (confiante) – Não, senhor Hans, não estou me aproveitando de forma que estou lhe ajudando, Abner – apontando para ele – é o culpado.

 

ABNER, deixa sua bebida cair ao chão, os convidados o encara, o homem fica furioso, aproxima-se do tablado.

 

ABNER: (nervoso) – Quem és tu? Mal lhe conheço, como levantas falso testemunho ao meu respeito?

 

JÚLIO: (nervoso) – Orquestra, por favor, podem tocar!

 

JÚLIO delicadamente pega no braço de SULAMITA, acena com a cabeça para ABNER que os segue, vão até o escritório, AUGUSTO que voltara a sala, segue-os.

 

 

Cena 04: Mansão de Hans. Escritório. Interior. Noite.

 

JÚLIO, estava com as duas mãos na cabeça, olhando SULAMITA, que se encontrava sentada em uma poltrona, plena, semblante firme e vigoroso, enquanto ABNER fuzilava a mulher, apenas com o olhar.

 

JÚLIO: (nervoso) – Então, Sulamita, não sabemos quem é vossa pessoa, tão pouco seja do nosso interesse, só gostaríamos que esclarecesse essa acusação que fizeste contra Abner, meu amigo e meu empregado.

 

ABNER: (afoito) – Essa noite só pode ser um pesadelo! Como em fração de segundos, apago um incêndio e me aparece outro! Ande, explique!

 

SULAMITA, põe-se de pé, e aponta o dedo na cara de ABNER.

 

SULAMITA: (irritada) – Olha aqui seu mestiço, seu negro! Como ousas a me dar ordens? Somente dirija a palavra a mim quando eu solicitar! Caso contrário, apenas Hans terá o direito de me fazer perguntas.

 

ABNER permanece incrédulo com aquelas palavras, ameaça proferir algumas palavras, mas AUGUSTO intervém.

 

AUGUSTO: (nervoso) – Abner, ela está certa, é preferível se manter calado, Hans é quem manda nesta casa.

 

ABNER: (nervoso) – O que? Está dizendo que essa mulher está certa em suas palavras? Que mundo vives Augusto?

 

AUGUSTO: (nervoso) – No mundo real, no mundo em que pessoas como você precisam ficar em silêncio!

 

JÚLIO: (aos berros) – CALEM! CALEM! Deixe Sulamita falar!

 

AUGUSTO e ABNER se encaram, nervosos, aflitos, irritados.

 

SULAMITA: (impondo-se) – Abner matou Olívia naquela fatídica manhã, eu o vi, entrando na floricultura, logo depois escutei alguns tiros! Eu moro em uma pensão, na mesma rua da floricultura, sei do que estou falando!

 

ABNER se aproxima dela, em lágrimas.

 

ABNER: (voz embargada) – Mentirosa, como podes inventar tanta mentira ao meu respeito? Eu nunca vi sua face pelas ruas desta cidade, você está inventando!

 

SULAMITA: (confiante) – Podes não querer aceitar o que falo, porém, é a verdade! Hans – virando-se para ele – precisa voltar a investigar a morte de Olívia, todas as provas convergem para Abner, ele é perigoso!

 

JÚLIO: (nervoso) – Quem te pagou para dizer essas coisas?

 

SULAMITA dá alguns passos para trás, sente um arrepio na espinha.

 

SULAMITA: (trêmula) – Não estou sendo paga, eu sei do que falo, eu sei – pegando a bolsa na poltrona – se quiseres, desacredite, mas se investigar, saberá a verdade!

 

ABNER: (aos berros) – MENTIROSA, irei denunciá-la!

 

SULAMITA, apressadamente retira-se da sala, deixando os três homens pensativos. De repente, a porta se abre, DONATO, entra com um sorriso malicioso.

 

DONATO: (sarcástico) – Caro Hans, esse banquete está saindo melhor que a encomenda, se fosse em meu clube, com certeza essa festa ficaria ainda mais instigante – gargalhadas – porém, não posso negar, sabes bem fazer um evento de respeito!

 

AUGUSTO: (irritado) – Abutre, saia daqui!

 

DONATO: (sarcástico) – Oras Augusto, não me tratas assim? Somos tão amigos!

 

JÚLIO: (incisivo) – Saiam, irei conversar com Donato, quero trocar algumas palavras com ele.

 

ABNER sem pestanejar, se retira da sala, AUGUSTO passa por DONATO, que sorri de forma sarcástica ao advogado.

 

DONATO e JÚLIO se encaram, sentam-se à mesa do escritório, criando-se um clima beligerante.

 

Cena 05: Mansão de Hans. Jardim. Exterior. Noite.

 

Alguns convidados já caminhavam para a saída da mansão, SULAMITA anda apressada, ao chegar próximo ao chafariz, esbarra em GARDÊNIA, que segura com firmeza seus braços e arregala os olhos.

 

GARDÊNIA: (nervosa) – Eu bem ouvi o que dissestes naquela sala, você acusou Abner de ter matado Olívia – apertando o braço da outra – não importa quem tenha feito isso, não abra a boca para reviver esse assunto, está me entendendo?

 

SULAMITA fica aflita, tenta se soltar, mas a governanta prendia seus braços com muita força.

 

SULAMITA: (assustada) – Senhora, me solta – balançando-se – está me machucando!

 

GARDÊNIA: (nervosa) – Peço que suma, não volte aqui, tudo que gira em torno desse acontecimento está tirando a paz de todos nós, não aceitarei Hans padecer por conta disso, não mesmo!

 

SULAMITA: (assustada) – A senhora está devendo algo? Se não tem o que temer, não precisa se preocupar... agora me solta!

 

GARDÊNIA solta os braços de SULAMITA, a primeira corre em direção ao portão, enquanto a governanta, a observa de longe, com um semblante maquiavélico.

 




 

Cena 06: Mansão de Hans. Sala de Estar. Interior. Noite.

 

GARDÊNIA retorna para o interior da mansão, estava muito preocupada, cansada ao mesmo tempo, aquela noite lhe parecia uma eternidade, passa por LUÍS MIGUEL, que a encara com estranheza, logo se apressa e aproxima-se de MARICOTA.

 

GARDÊNIA: (nervosa) – Não vejo a hora desta festa acabar, quero me deitar, minha cabeça está explodindo.

 

MARICOTA: (alegre) – Imagina Dona Gardênia, isso aqui está bom demais, é tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, é tanta revelação! É esposa do “seu” Augusto, que se manifesta, é cortina que pega fogo, é acusação contra Abner, esse circo está bom demais!

 

GARDÊNIA: (irritada) – Deixe de ser petulante! Inconveniente!

 

GARDÊNIA se retira e caminha em direção a outro cômodo da mansão, enquanto a empregada faz cara de deboche e fica reparando nos convidados, em um súbito, SALAZAR aproxima-se dela, comendo empada e bebendo vinho.

 

SALAZAR: (alegre) – Hoje estamos tirando a barriga da miséria, senhor Hans poderia dar uma festa como essa toda noite!

 

MARICOTA: (sarcástica) – Bom para quem? Só se for para você, se Gardênia me ver comendo, capaz dela obrigar “seu” Júlio descontar do meu salário, Deus me livre!

 

Os dois cochicham mais alguma coisa, quando atenção, volta-se para NÚBIA, que entrava esbelta no casarão, chamara a atenção de alguns homens, de longe a mulher enxerga SALAZAR, e acena para ele.

 

SALAZAR: (amedrontado) – Lá vem ela! Fui!

 

SALAZAR, abaixa-se e caminha escondido entre os convidados, rapidamente some do local, MARICOTA fica parada, estranhando a atitude dele, NÚBIA, por sua vez aproxima-se dela e a cumprimenta.

 

NÚBIA: - Prazer, meu nome é Núbia – cedendo beijinhos a empregada – acredito que era o Salazar, ou eu vi coisa demais?

 

MARICOTA: (curiosa) – Sim, era o Salazar, o motorista do “seu” Júlio!

 

NÚBIA: (rindo) – Sim, eu sei, e você?

 

MARICOTA, olha para os lados, ajeita os trajes, estufa o peito e diz:

 

MARICOTA: (entonando a voz) – Meu nome é Gardênia, sou a governanta da casa, ao seu dispor!

 

NÚBIA: (sorridente) – Gardênia, prazer em conhecer – gargalhadas – poxa, você é tão diferindo do que o Salazar me diz, parece ser tão alegre... enfim, será que ele volta?

 

MARICOTA: (surpresa) – Sei... o Salazar? O que ele é seu?

 

NÚBIA: (alegre) – Ele é o meu marido!

 

MARICOTA, leva um susto, quase despenca para trás, dá um grito, os convidados mais próximos estranham.

 

MARICOTA: (surpresa) – Seu marido? Desde quando aquele homem é casado? Nunca disse que tinha família!

 

NÚBIA, desmonta ao ouvir aquelas palavras, seus olhos enchem de lágrimas.

 

NÚBIA: (envergonhada) – Nossa, tantos anos trabalhando com vocês, Salazar nunca disse nada?

 

MARICOTA não responde, faz semblante de desentendida e finge ir atender ao pedido de algum convidado, deixando NÚBIA desolada, sozinha entre as várias pessoas ao redor.

 

Cena 07: Mansão de Hans. Escritório. Interior. Noite.

 

JÚLIO e DONATO encaravam-se.

 

DONATO: (sarcástico) – Hans, há uma festa linda acontecendo em sua festa, vamos fazer as pazes e comemorar seu gesto juntos!

 

JÚLIO: (irritado) – Donato, não faço questão de tê-lo em minha casa, pois nunca nos afeiçoamos, sempre fui contra a suas tramoias, seus interesses estranhos, tudo em você me cheira mal.

 

DONATO: (sarcástico) – E você cheira o que? Rosas?

 

JÚLIO: (irritado) – Não quero muitas palavras, só peço que me deixe em paz, você está presenciando que não tive uma noite agradável, o banquete não está ocorrendo da forma que eu desejava, espero que não use isso para publicar nos jornais de seus amiguinhos.

 

DONATO: (sarcástico) – Hans, você fala como se tivéssemos brigado a poucos dias, e isso não é verdade, nossas diferenças são de nossa adolescência, juventude, vamos passar uma borracha nisso e sermos amigos novamente!

 

JÚLIO: - Nunca, não quero qualquer tipo de vínculo com você, agora, por favor, saia de minha sala!

 

DONATO se levanta, vira-se para a porta, sorri friamente e diz em alto e bom tom.

 

DONATO: (irônico) – Há um casal que se mudou a pouco tempo em Vale das Rosas, a mulher é idêntica à Olívia, você iria se surpreender se vesse pessoalmente, posso ajudá-lo nessa empreitada, o que acha?

 

JÚLIO tem um breve espasmo, senta-se novamente na cadeira, tenta manter a postura de firmeza, DONATO vira-se, com mais ímpeto.

 

DONATO: (irônico) – Olívia era tudo para você não é mesmo? Parece que você era dependente emocional dela, você encontrava nela um porto seguro, depois que perdeu seus pais, muito jovem, a esposa fora a que supriu essa lacuna, não é mesmo? Desde jovem, você foi um bobo apaixonado, brigando com tudo e todos por conta dela – gargalhadas – me lembro!

 

JÚLIO deixa lágrimas escorrerem de seu rosto.

 

JÚLIO: (voz embargada) – Donato, não sabes o que diz – limpando o rosto – desde a nossa juventude, tive que suportar a dor da perda, você não sabe o que é isso, pois nunca acabou, seu jogo é por poder, é por dinheiro, você não tem sentimentos, tem interesses, jamais entenderia tudo que passei!

 

DONATO: (sarcástico) – Talvez, seja esse o motivo de nossas diferenças, você é simplesmente um bobo!

 

DONATO coloca o chapéu, JÚLIO se levanta, entristecido.

 

DONATO: (enfático) – Nunca fostes meu amigo, nem faço questão, tenho pena de você, que ainda não se entregou a vida, sempre dependente de alguém, patético!

 

DONATO retira-se do escritório, deixando JÚLIO profundamente abalado.

 

Cena 08: Rua. Exterior. Noite.

 

SULAMITA caminhava por uma rua escura, deserta, era sem saída, havia apenas um carro, estacionado na rotatória, ela caminha aflita, o frio já lhe incomodava.

 

SULAMITA: (sussurrando) – Não queria ter feito aquilo, mas precisava do dinheiro, espero que essa pessoa chegue de pressa, estou com muito frio!

 

SULAMITA entra dentro do carro, no lado do passageiro e aguarda a pessoa misteriosa chegar.

 

SULAMITA: (sussurrando) – Vou pegar esse dinheiro e vou sumir desta cidade!

 

De repente, uma pessoa, vestida com capa preta, botas, luvas e uma máscara que simulava perfeitamente o rosto de um corvo, aparece, delirante pela rua sem saída, ao avistar aquela figura medonha, SULAMITA sente-se coagida.

 

SULAMITA: (aos berros) – SOCORRO, o que é isso? SOCORROOOO!!!

 

A pessoa puxa a porta do motorista com muita violência e fecha, pelo lado de fora, escuta-se os gritos de desespero de SULAMITA.

 

 

Encerramento


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