Criado
e Escrito por LUCAS GARCIA
CAPÍTULO 20
Cena 01: Floricultura.
Interior. Noite.
JÚLIO,
ainda pressionado e notando que os outros dois não responderam seu
questionamento, decide tomar uma iniciativa.
JÚLIO:
(surpreso) – Estou muito curioso em
saber sobre a bela amizade de vocês.
ABNER:
- Hans, eu a conheci por mera coincidência na biblioteca.
ISOLDA:
- É verdade... Abner, desde então, tem sido um grande amigo para mim, o único
que fiz, desde quando cheguei aqui.
- FLASHBACK ON –
- FLASHBACK OFF-
JÚLIO:
- Pois, então, gostaria de convidá-los para almoçar em minha casa, vamos?
ABNER:
(surpreso) – Como assim... Hans, acredito
que... Não sei se Isolda.
ISOLDA,
encarava afoita JÚLIO, estava
fumegando de um sentimento, em um ímpeto, diz:
ISOLDA:
(trêmula) – Sim, eu aceito!
ABNER,
fica em choque, surpreso com a resposta pronta da mulher.
ABNER:
(assustado) – Isolda... é... eu
queria que conhecesse alguém.
JÚLIO:
- Não há problemas, vocês almoçam e depois vão para o lugar, será um prazer!
ABNER:
- Tudo bem... acredito que... – limpa o
suor do rosto – está tudo bem.
JÚLIO:
- Então, vamos!
JÚLIO,
retira-se a frente, ABNER e ISOLDA o seguem.
CENA 02: Mansão de Hans. Sala
de estar. Interior. Manhã.
JÚLIO,
adentra a mansão, GARDÊNIA estava na
sala, arrumando alguns vasos.
GARDÊNIA:
- Hans, que bom que chegou, chegou uma encomenda a você, preciso entregar.
JÚLIO:
- Certo Gardênia, mas antes, gostaria que conhecesse uma pessoa!
ABNER,
entra na mansão.
GARDÊNIA:
- O Abner?
ISOLDA,
poucos segundos depois, adentra a mansão, deixando a governanta horrorizada.
GARDÊNIA:
- Meu Deus... não pode ser? – Coloca as
mãos na boca – então, realmente é verdade?
JÚLIO:
- Sim – olhando para a mulher –
calma Isolda, iremos explicar em detalhes a você.
ABNER:
(nervoso) – Acho melhor não Hans,
talvez, ela fique assustada.
JÚLIO,
encara ABNER, mas não o responde. ISOLDA, envergonhada, aproxima-se e
senta no sofá, GARDÊNIA, aproxima-se
dela.
GARDÊNIA:
- Prazer Isolda, sou a governanta desta casa!
ISOLDA,
levanta-se e abraça e beija delicadamente a bochecha da mulher, que retribui a
gentileza.
ISOLDA:
- Me desculpe chegar de forma invasiva, aceitei o convite de Hans – sorriso envergonhado – pois, ele foi o
homem que me salvou de um ataque de cavalo, logo quando cheguei, uma forma de
agradecimento.
GARDÊNIA:
- Fique à vontade, pedirei para Maricota separar mais dois lugares à mesa.
GARDÊNIA
se retira apressada, ainda assustada, enquanto, ISOLDA, passa a reparar a requintada sala da mansão, ao notar que
na parede havia um quadro idêntica sua feição, ela entra em choque.
ISOLDA:
(assustada) – Estou vendo coisas, ou
aquela pintura se parece comigo?
ABNER
e JÚLIO, se encaram sérios,
inquietos, ISOLDA arregala os olhos
para o quadro.
Cena 03: Mansão de
Hans. Sala de estar. Interior. Manhã
JÚLIO, reluta, mas
decide falar, enquanto ABNER, se retrai.
JÚLIO: - Isolda,
você...(INTERROMPIDO).
GARDÊNIA, retorna,
com uma caixa.
GARDÊNIA: - Hans,
antes de mais nada, gostaria de entregar essa encomenda, que estava no portão.
JÚLIO, pega a caixa, abre na frente de todos,
havia uma rosa e uma carta.
JÚLIO: (irritado)
– Desgraçado, de novo isso?
Um clima de suspense paira sobre a mansão.
Encerramento


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