22/04/2025

O Cravo no Jardim de Rosas - Capítulo 20 (22/04/2025)

 





Criado e Escrito por LUCAS GARCIA

 

CAPÍTULO 20

 

Cena 01: Floricultura. Interior. Noite.

 

JÚLIO, ainda pressionado e notando que os outros dois não responderam seu questionamento, decide tomar uma iniciativa.

 

JÚLIO: (surpreso) – Estou muito curioso em saber sobre a bela amizade de vocês.

 

ABNER: - Hans, eu a conheci por mera coincidência na biblioteca.

 

ISOLDA: - É verdade... Abner, desde então, tem sido um grande amigo para mim, o único que fiz, desde quando cheguei aqui.

 

- FLASHBACK ON –

 

 

- FLASHBACK OFF-

 

JÚLIO: - Pois, então, gostaria de convidá-los para almoçar em minha casa, vamos?

 

ABNER: (surpreso) – Como assim... Hans, acredito que... Não sei se Isolda.

 

ISOLDA, encarava afoita JÚLIO, estava fumegando de um sentimento, em um ímpeto, diz:

 

 

ISOLDA: (trêmula) – Sim, eu aceito!

 

ABNER, fica em choque, surpreso com a resposta pronta da mulher.

 

ABNER: (assustado) – Isolda... é... eu queria que conhecesse alguém.

 

JÚLIO: - Não há problemas, vocês almoçam e depois vão para o lugar, será um prazer!

 

ABNER: - Tudo bem... acredito que... – limpa o suor do rosto – está tudo bem.

 

JÚLIO: - Então, vamos!

 

JÚLIO, retira-se a frente, ABNER e ISOLDA o seguem.

 

 

CENA 02: Mansão de Hans. Sala de estar. Interior. Manhã.

 

JÚLIO, adentra a mansão, GARDÊNIA estava na sala, arrumando alguns vasos.

 

GARDÊNIA: - Hans, que bom que chegou, chegou uma encomenda a você, preciso entregar.

 

JÚLIO: - Certo Gardênia, mas antes, gostaria que conhecesse uma pessoa!

 

ABNER, entra na mansão.

 

GARDÊNIA: - O Abner?

 

ISOLDA, poucos segundos depois, adentra a mansão, deixando a governanta horrorizada.

 

GARDÊNIA: - Meu Deus... não pode ser? – Coloca as mãos na boca – então, realmente é verdade?

 

JÚLIO: - Sim – olhando para a mulher – calma Isolda, iremos explicar em detalhes a você.

 

ABNER: (nervoso) – Acho melhor não Hans, talvez, ela fique assustada.

 

JÚLIO, encara ABNER, mas não o responde. ISOLDA, envergonhada, aproxima-se e senta no sofá, GARDÊNIA, aproxima-se dela.

 

GARDÊNIA: - Prazer Isolda, sou a governanta desta casa!

 

ISOLDA, levanta-se e abraça e beija delicadamente a bochecha da mulher, que retribui a gentileza.

 

ISOLDA: - Me desculpe chegar de forma invasiva, aceitei o convite de Hans – sorriso envergonhado – pois, ele foi o homem que me salvou de um ataque de cavalo, logo quando cheguei, uma forma de agradecimento.

 

GARDÊNIA: - Fique à vontade, pedirei para Maricota separar mais dois lugares à mesa.

 

GARDÊNIA se retira apressada, ainda assustada, enquanto, ISOLDA, passa a reparar a requintada sala da mansão, ao notar que na parede havia um quadro idêntica sua feição, ela entra em choque.

 

ISOLDA: (assustada) – Estou vendo coisas, ou aquela pintura se parece comigo?

 

ABNER e JÚLIO, se encaram sérios, inquietos, ISOLDA arregala os olhos para o quadro.

 


 

Cena 03: Mansão de Hans. Sala de estar. Interior. Manhã

 

 

JÚLIO, reluta, mas decide falar, enquanto ABNER, se retrai.

 

 

JÚLIO: - Isolda, você...(INTERROMPIDO).

 

 

GARDÊNIA, retorna, com uma caixa.

 

 

GARDÊNIA: - Hans, antes de mais nada, gostaria de entregar essa encomenda, que estava no portão.

 

 

JÚLIO, pega a caixa, abre na frente de todos, havia uma rosa e uma carta.

 

 

JÚLIO: (irritado) – Desgraçado, de novo isso?

 

Um clima de suspense paira sobre a mansão.

 

 

Encerramento

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