Cena 01: Mansão de Hans.
Sala de Refeição. Interior. Manhã.
JÚLIO,
AUGUSTO, ABNER e ISOLDA, estavam
sentados à mesa, MARICOTA servia uma
sopa, no prato de cada um, por vez, GARDÊNIA,
estava em pé, no canta da sala de refeição.
JÚLIO:
- Acredito que já estamos fartos de tudo que falamos, vamos acalmar os ânimos.
ABNER:
- Você está certo Hans, estamos muito afoitos, principalmente depois que
recebeu essa carta dessa, tudo parece ter ficado estranho.
AUGUSTO:
- Carta? O que você Hans?
JÚLIO:
- Depois eu leio para você, preciso dar um ponto final neste maluco que anda
inventando histórias.
GARDÊNIA,
não tira os olhos de ISOLDA, estava
observando milimetricamente cada gesto da mulher, a forma que ela pegava os
talheres, a sutileza no trato, a delicadeza no olhar.
JÚLIO:
- E quanto a você Isolda, me desculpe pelos excessos, não queria que toda essa
situação ocorresse.
ISOLDA:
- Não se preocupe, tudo que foi tratado aqui, ficará aqui, não estou assustada
com absolutamente nada, ao menos não mais.
Todos
riem, o clima parece melhorar com o passar dos minutos
Cena 02: Casa de Donato. Sala de Estar.
Interior. Manhã.
YOLANDA estava
arrumada, suas vestes eram provocativas, seus lábios carnudos estavam muito bem
delineados, DONATO, adentra, observa a mulher e dispara:
DONATO: - Onde pensas que vai?
YOLANDA: - Voltarei ao clube, as meninas me aguardam!
DONATO: - Como assim? Eu permiti?
YOLANDA: - Donato, cansei de ficar reclusa nesta
casa, adeus!
YOLANDA, pega uma
bolsa, piscadela para o homem e se retira, deixando-o encafifado.
DONATO: - Ah, Yolanda, mulher da vida! – gargalhadas
– não há como impedir seu instinto.
DONATO, tira o
paletó, um cheque cai, ele prontamente pega, encara e sorri.
DONATO: - Olha, parece que Herculano receberá um
extra –rasga o título de crédito – não mesmo, agora, eu vou direcionarei
o jogo.
DONATO, caminha em
direção a uma escrivaninha que havia, lá havia uma maleta, retira um revolver.
Encerramento


Nenhum comentário:
Postar um comentário