Criado e Escrito por Cleanderson Soares
CAPÍTULO 05
Esquecido no Cárcere
Os dias passavam devagar entre as paredes silenciosas da prisão. Após a libertação do copeiro, José aguardava com o coração cheio de esperança. Cada vez que os passos do carcereiro ecoavam pelo corredor, ele erguia os olhos, esperando por sua libertação. Mas, dia após dia, ninguém vinha por ele.
O copeiro, salvo e restaurado ao palácio, havia se esquecido da promessa. No conforto e nas riquezas da corte, as palavras do prisioneiro hebreu se perderam entre as taças de ouro e os banquetes do Faraó. Enquanto isso, José seguia esquecido entre os homens, mas jamais abandonado por Deus.
Na solidão da prisão, José se voltou ainda mais ao Senhor. Suas orações se tornaram mais profundas, seus pensamentos mais serenos. Ele compreendia que, mesmo sem respostas imediatas, Deus continuava agindo. E embora a porta da cela continuasse trancada, a presença divina o visitava dia após dia, trazendo consolo ao seu coração.
Ali, nas sombras da espera, José foi sendo moldado. O orgulho juvenil deu lugar à humildade do servo fiel. O jovem sonhador se transformava, dia após dia, em um homem preparado para um propósito maior.
Os outros prisioneiros passaram a vê-lo como um conselheiro, um amigo, um homem de sabedoria e paz. Quando surgia um conflito, José era quem o resolvia. Quando alguém adoecia, era ele quem cuidava. Mesmo sem ter liberdade, ele oferecia aos outros o que ainda possuía: fé, esperança e compaixão.
Mas por mais forte que fosse sua fé, havia momentos em que a saudade e a dor tentavam sufocar-lhe a alma. Às vezes, chorava sozinho no escuro, lembrando-se do rosto de seu pai Jacó, dos campos de Canaã, de sua infância entre as ovelhas. E, mesmo assim, renovava seu espírito com uma oração sussurrada:
— Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó... não Te esqueças de mim.
E Deus, que tudo vê e tudo ouve, não se esquecera.
No palácio, no silêncio de corações poderosos, o tempo se alinhava com o céu. Uma semente estava prestes a brotar, e o som de um novo chamado começava a surgir, distante, mas certeiro.
José não sabia, mas a virada de sua história estava mais próxima do que jamais imaginara.
Os dias passavam devagar entre as paredes silenciosas da prisão. Após a libertação do copeiro, José aguardava com o coração cheio de esperança. Cada vez que os passos do carcereiro ecoavam pelo corredor, ele erguia os olhos, esperando por sua libertação. Mas, dia após dia, ninguém vinha por ele.
O copeiro, salvo e restaurado ao palácio, havia se esquecido da promessa. No conforto e nas riquezas da corte, as palavras do prisioneiro hebreu se perderam entre as taças de ouro e os banquetes do Faraó. Enquanto isso, José seguia esquecido entre os homens, mas jamais abandonado por Deus.
Na solidão da prisão, José se voltou ainda mais ao Senhor. Suas orações se tornaram mais profundas, seus pensamentos mais serenos. Ele compreendia que, mesmo sem respostas imediatas, Deus continuava agindo. E embora a porta da cela continuasse trancada, a presença divina o visitava dia após dia, trazendo consolo ao seu coração.
Ali, nas sombras da espera, José foi sendo moldado. O orgulho juvenil deu lugar à humildade do servo fiel. O jovem sonhador se transformava, dia após dia, em um homem preparado para um propósito maior.
Os outros prisioneiros passaram a vê-lo como um conselheiro, um amigo, um homem de sabedoria e paz. Quando surgia um conflito, José era quem o resolvia. Quando alguém adoecia, era ele quem cuidava. Mesmo sem ter liberdade, ele oferecia aos outros o que ainda possuía: fé, esperança e compaixão.
Mas por mais forte que fosse sua fé, havia momentos em que a saudade e a dor tentavam sufocar-lhe a alma. Às vezes, chorava sozinho no escuro, lembrando-se do rosto de seu pai Jacó, dos campos de Canaã, de sua infância entre as ovelhas. E, mesmo assim, renovava seu espírito com uma oração sussurrada:
— Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó... não Te esqueças de mim.
E Deus, que tudo vê e tudo ouve, não se esquecera.
No palácio, no silêncio de corações poderosos, o tempo se alinhava com o céu. Uma semente estava prestes a brotar, e o som de um novo chamado começava a surgir, distante, mas certeiro.
José não sabia, mas a virada de sua história estava mais próxima do que jamais imaginara.
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