Linda Rosa
Capítulo 2 - (13/05/2025)
CENA 1 - EXT. RUA "SOL NASCENTE - NOITE
MAICON — Quem é você?
CRISTÍGIA — Como você não está me reconhecendo? Sou a cristígia, estudei na sua escola.
MAICON — Ah, é porque era muito quieta, então eu esqueço.
CRISTÍGIA — Não precisa se pressionar! Eu entendo.
Cristígia bota a mão dela naa costas de Maicon, que se sente desconfortável.
MAICON — É... Meu pai morreu hoje. Morreu, não, foi assassinado. Foi muito triste para mim ver ele sendo morto por uma faca.
CRISTÍGIA — Que triste.
MAICON — Deixa eu só ir guardar meu material.
Maicon sai do cenário, deixando apenas Cristígia.
CRISTÍGIA — Um dia esse homem será meu. Apenas meu!
Corta a cena. Amanhece com imagens diurnas de São Paulo.
CENA 2 - EXT. RUAS DESCONHECIDAS - DIA
Rosalina acorda e é recebida com Alexandre lhe acordando.
ROSALINA — Oi?
ALEXANDRE — Você precisa encontrar um trabalho, garotinha de rua. (Ele ri).
RAFAELA (Irônica) — Ha Ha, muito engraçado, muito mesmo! Você é um grande piadista!
ALEXANDRE — O que foi? Ela entende que é uma brincadeira bacana.
RAFAELA (Sinalizando as aspas com os dedos) — "Brincadeira bacana".
ROSALINA — Acho que vou querer logo escolher o trabalho.
RAFAELA — Tem alguns como: doceira, vendedora de água, florista...
ROSALINA — Essa mesmo! Florista!
RAFAELA — Agora só nos resta comprar o primeiro buquê.
[5 ANOS DEPOIS]
CENA 3 - INT. EMPRESA CENTRAL - DIA
Maicon caminha pelo centro da empresa e vai direto para o seu escritório.
CENA 4 - INT. ESCRITÓRIO - DIA
Maicon olha a foto de Alberto em um retrato e acaricia com os dedos.
MAICON — Você é minha inspiração, papai.
Maicon chora e sai do escritório.
CENA 5 - EXT. FRENTE DA EMPRESA CENTRAL - DIA
Maicon sai da sua empresa, herdado pelo seu pai, e entra no carro e quando vê Cristígia se desespera. Maicon acelera e deixa Cristígia comendo fumaça. Cristígia bate o pé no chão, demonstrando raiva.
CENA 6 - INT. CASA DE MAICON - DIA
Maicon guarda suas coisas e sai pela porta, o som do carro indica que ele está saindo da rua.
CENA 7 - EXT. RUA "BEIJA-FLOR" - DIA
Rosalina está preparada para trabalhar novamente. Mas ela fica andando de um lado para o outro.
ROSALINA — Tô ansiosa para, finalmente, meu trabalho ser reconhecido.
RAFAELA — Estamos confiando em você, Rosa!
ALEXANDRE — Cuidado com o destino! Boa sorte, Rosinha.
ROSALINA — Obrigado pelo carinho. (Sorri, agradecida). E amanhã o nosso aniversário de amizade completa cinco anos!
Os três comemoram se abraçando com um instrumental emocional.
O clima corta quando Rosalina sai do abraço.
ROSALINA — Estou atrasada!
Rosalina corre para atravessar a outra rua.
CENA 8 - EXT. RUA "LUA NOVA DE FEVEREIRO" - DIA
Rosalina se encosta na parede e coloca a mesa e, em seguida, coloca os buquês sob ela. O empresário está atrasado por cinco minutos.
ROSALINA — Melhor eu ir vendendo enquanto o empresário chega.
Rosalina vê um homem passando pela rua e e acena com a mão direita. O homem vai até ela.
HOMEM — O que foi?
ROSALINA — Você gostaria de um belo buquê?
HOMEM — Talvez. Me entregue um.
Rosalina pega um buquê de rosas vermelhas e entrega a ele.
HOMEM — Que porcaria! Você é louca? (Espirro).
ROSALINA — Manere a forma como fala comigo!
O homem tenta bater nela, mas Rosalina recua e dá tapa nele. Ele insiste e segura ela pela garganta e a posicionando sob a parede.
Maicon chega e corre imediatamente para ajudar Rosalina. Ele tira a mão do homem do pescoço dela.
MAICON — Nunca volte aqui, mal feitor e covarde!
O homem foge, amedrontado. Maicon acena lara Rosalina como gesto de respeito.
ROSALINA — Obrigado! Mas eu poderia me defender sozinha.
MAICON — Por nada! Estou aqui para isso.
Rosalina ri.
ROSALINA — Só queria saber onde está o empresário.
MAICON — EU sou o empresário que você procura.
ENCERRAMENTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário