Linda Rosa - Capítulo 5 (16/05/2025)

 Linda Rosa

Capítulo 5 - (16/05/2025)

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA - 12 ANOS

Apresenta — Violência, cenas impactantes.

CENA 1 - EXT. RUA "BEIJA-FLOR" - TÁXI - DIA

Rosalina e o Taxista, que é o cliente que tentou enforcá-la, estão se olhando profundamente. Rosalina está com muita raiva.

ROSALINA — Você por aqui?! Eu preciso ter muita paz mesmo. Eu não faço questão de ficar aqui... Com VOCÊ! Aliás, qual é o seu nome? Para eu lembrar de nunca te chamar novamente!

(TAXISTA) RÚBIO — Meu nome é Rúbio, garotinha insolente e florista meia-boca, não merecia um chefe de alto-calão como Maicon!

ROSALINA — Aquele lá? Aquele é um presepeiro, isso sim!

RÚBIO — Não fale assim do Maicon! Eu o conheço e sei do valor dele! Diferente de você!

ROSALINA — O que sabe sobre mim? (Ri com deboche). Apenas por que eu te dei um buquê que você era alérgico sem VOCÊ nem dizer e EU que tinha culpa?!

RÚBIO — Sim! Até porque foi você que chamou!

ROSALINA — Que desculpinha esfarrapada! É exatamente isso que todo vendedor de algo faz. Eu preciso sair daqui antes que eu te dê um tapa forte!

Rosalina sai do táxi, com sangue nos olhos, e bate a porto do táxi brutalmente.

RÚBIO — Lembre-se! Eu ainda posso voltar!

Rúbio sai no táxi rapidamente. Rosalina cria muito suor em si mesma. Rafaela e Alexandre ficam preocupados.

RAFAELA (com olhar de dúvida e tristeza) — O que aconteceu, meu brotinho? Por está tão tristonha?

ROSALINA (chorando) — Encontrei um mal-feitor.

ALEXANDRE — Calma, Rosinha. Pode contar conosco. Nós somos seus amigos.

ROSALINA — Eu agradeço a preocupação. (Assoa seu nariz). Preciso encontrar outro táxi para me levar, porém que eu me sinta segura. Vocês sugerem algum?

ALEXANDRE — Você pode ficar com um táxi muito gentil. Se chama Rúbio!

ROSALINA (Em completo choque) — O QUÊ?! O MAL FEITOR?!

ALEXANDRE — Sim, ele é muito gentil.

Rosalina começa a passar mal, suando ainda mais.

ALEXANDRE — Rosalina? Você está bem?

ROSALINA — Eu estou. Mas se puder ir na casa da minha mãe na rua "Rosas Clara" ou na praça "Tranquilade" eu amar...

Rosalina desmaia, deixando Alexandre e Rafaela desesperados. Alexandre tenta acordá-la e Rafaela vai para o hospital.

CENA 2 - HOSPITAL "DONA DORES" - FIM DE TARDE

Rafaela vai até ao hospital e chama o primeiro enfermeiro que está perto.

RAFAELA — Minha amiga desmaio! Você poderia ir agora na Rua "Beija-Flor"?

HOMEM DA AMBULÂNCIA — Estamos indo imediatamente!

Eles arrumam ambulância e vão lá com Rafaela.

CENA 3 - RUA "BEIJA-FLOR" - FIM DE TARDE

A ambulância chega e Rafaela sai imediatamente e vai até Rosalina.

RAFAELA — Rosalina! Fale comigo e com o Alex! Diga que está me ouvindo!

ALEXANDRE (desesperado) — Ela precisa acordar! Acorda, Rosa! (Uma lágrima surge no rosto de Alexandre. O desespero se torna tristeza). Vai! Estou preocupado!

RAFAELA (preocupada) — Vai, Rosalina! Acorda!

A ambulância leva Rosalina, que está completamente pálida. Rafaela e Alexandre ficam preocupados. Alexandre sobe na ambulância e fica perto de Rosalina. Rafaela chora enquanto isso.

CENA 4 - EXT. PRAÇA "TRANQUILIDADE" - NOITE

Maria sente uma dor no peito como se fosse infartar.

MARIA — Que estranho! Eu sinto como se tivesse acontecido alguma coisa. Será que a Rosa está perto de chegar?! Ela está demorando.

CENA 5 - EXT. RUA "BEIJA-FLOR - NOITE

Rafaela está chorando perto do telefone. Quando lembra do que Rosalina pediu à ela e a Alexandre. Rafaela corre até a rua "Rosas Claras".

CENA 6 - EXT. RUA "ROSAS CLARAS" - NOITE

Rafaela passa e vê Maria. Então, ela vai até ela.

RAFAELA — Sua filha está no hospital.

Maria corre junto com Rafaela ao hospital.

CENA 7 - HOSPITAL "DONA DORES" - QUARTO 8 - NOITE

Rosalina está na maca tomando soro. Alexandre está por perto, a alisando. Maria entra no quarto e Alexandre se espanta.

ALEXANDRE — Quem é você?

MARIA — Sou a mãe dela!

ALEXANDRE — E deixa mais de uma visita?

MARIA — Me liberou porque sou a mãe e porque estou muito preocupada. Só não liberou a garota que estava comigo.

ALEXANDRE — Então, tchau, preciso sair.

Alexandre sai com a cabeça baixa e fecha do quarto lentamente.

MARIA — Não pedi para ele ir. Porém, pelo menos, eu posso ficar como minha filha à sós.

CENA 8 - EXT. CASA DE MAICON - DIA

Maicon está preparado para conversar com Rosalina. Ele entra no carro e dirige até o fim da mini cena.

CENA 9 - HOSPITAL "DONA DORES" - QUARTO 8 - DIA

Maria acorda do banco que estava sentada quando escuta fundados de Rosalina. Maria vai até a maca e encontra Rosalina abrindo os olhos. Maria se anima e Rosalina que já está consciente fica confusa.

ROSALINA — Onde estou?

MARIA — No hospital, meu amor!

ROSALINA (surpresa) — Mãe?! É você!?

MARIA — Sim, sou eu! Você ficou tão linda! 

ROSALINA — Muito obrigada! Vejo que a senhora está cansada. O que foi, mãe?

MARIA — A culpa de ter te expulsado e seu pai me mal tratando.

Maria toca novamente em Rosalina pela primeira vez em cinco anos.

MARIA — É tão bom tocar em você novamente.

Maria e Rosalina sorriem com um prazer.

ROSALINA — De qualquer forma, nós reencontramos.

MARIA — Verdade, minha querida. Não está sendo fácil sem você.

Maria sai, chorando, e câmera foca no olhar profundo entre as duas.

ENCERRAMENTO