Linda Rosa
Capítulo 7 - (21/05/2025)
CENA 1 - INT. CASA DE MARIA - SALA DE ESTAR - DIA
Maria chega em casa cansada, com os olheiras, cabelo bagunçado e com corpo incomodado para baixo. João e Lúlia estão no sofá e observam Maria, confusos.
JOÃO - O que aconteceu com a senhora?
LÚCIA — Deve ter tomado comprimido do mal-estar. (Gargalha).
JOÃO — Pare, Lúcia, nossa mãe passou a madrugada acordada. Como você não vê?
LÚCIA — Tá, parei.
MARIA — Passei a noite inteira procurando o pai de vocês, e nada dele aparecer. Procurei em todo lugar que ele anda. Não sei mais onde procurá-lo.
Antônio abre a porta e fica espantando ao ver Maria, que também se espanta, porém logo depois o olha com cara de desconfiança. Antônio olha para ela com os olhos vermelhos e suando de nervoso.
CENA 2 - EXT. CASA DE MAICON - DIA
Rosalina e Maicon estão em frente à porta se beijando. Cristígia, que já estava indo, para, se abaixa e se esconde atrás de uma moite do tamanho dela. Rosalina sente que tem alguém por perto e para de beijar Maicon.
ROSALINA (Olhando para os cantos) — Sinto que alguém está por perto, eu sinto.
MAICON — Quem exatamente?
ROSALINA — Não sei. Apenas sei que tem alguém a redor.
MAICON — Quem seria?
ROSALINA — Talvez alguém maléfico para estar se escondendo.
MAICON — Como você sente isso?
ROSALINA — Eu também não sei.
Cristígia está desconfiada atrás da moita. Rosalina anda levemente para as moitas e Cristígia fica aflita e decide ir para mais perto da casa. Maicon olha preocupadamente Rosalina vendo as moitas. Cristígia chega perto de Maicon e levanta rapidamente.
CRISTÍGIA — SURPRESA!
Maicon se assusta e Rosalina corre ao ouvir Cristígia.
ROSALINA — Ela de novo, Maicon?
MAICON — Ela nem estava aqui, ela estava escondida por algum motivo.
ROSALINA — Por quê?
CRISTÍGIA — É porque ele é meu amante.
ROSALINA — O QUÊ?!
Rosalina observa Maicon, cerrando os olhos e com um olhar de ira e desconfiança. Maicon está assustado e olha imediatamente para Rosalina. Cristígia sorri com um sorriso maléfico.
CENA 3 - EXT. RUA "BEIJA-FLOR" - DIA
Rafaela está sentada ao lado de Alexandre, que está com ódio em seus olhos, ele começa a chorar. Rafaela percebe e fica sensibilizada.
RAFAELA — Por que você está chorando, irmãozinho?
ALEXANDRE (Falando com ódio) — Você sabe onde é a casa desse Maicon?
RAFAELA — É perto da padaria e fica na mesma rua. É uma casa cinza e com telhados diferenciados.
Alexandre sai imediatamente, com agressividade. Rafaela segue ele.
CENA 4 - EXT. CASA DE MAICON - DIA
Rosalina encara Maicon e Cristígia de forma agresiva. Cristígia começa a abraçar Maicon, que desfaz o abraço. Rosalina os observa e anda ao redor deles com olhos cerrados.
MAICON — Eu juro que não é nada do que você está pensando. Confie em mim! Você prefere acreditar nela ou em mim?
ROSALINA — Se bem que eu acabei de te conhecer. Você seria capaz de fazer isso?
MAICON — Claro que não!
ROSALINA — Eu prefiro que você me prove que ela mentiu ou então expulse — ELA — da sua vida.
MAICON — É mais fácil fazer o segundo. Eu prefiro.
Maicon puxa o braço de Cristígia e a leva até à rua. Rosalina olha, aliviada. Logo após Cristígia sair. Alexandre e Rafaela aparecem.
ALEXANDRE — Você não deveria estar com ela, riquinho mimado! — EU — que deveria estar namorando, beijando, abraçando, entre outras coisas. Você não merece ela, nojento!
Rosalina fica perplexa ao ouvir aquilo e sente nojo.
MAICON — Por que isso? Eu não te fiz nada e eu não obriguei ela a namorar com ela.
ALEXANDRE — Eu não duvido que você tenha chatangeado ela.
ROSALINA — Você está enganado, Alexandre! Ele não me obrigou a nada.
ALEXANDRE — Eu ainda vou provar o que ele fez.
Rafaela segura Alexandre e ele saem.
ROSALINA — Acho que não devemos mais discutir.
MAICON — Verdade. Precisamos de paz em nosso namoro.
ROSALINA — E pelo jeito não vamos ter tal paz.
Rosalina e Maicon entram dentro de casa.
A cena corta.
CENA 5 - INT. CASA DE MARIA - DIA
Maria continua encarando Antônio. João e Lúlia observam.
MARIA — Então? Qual a sua resposta?
ANTÔNIO — É porque eu tive que dormir no trabalho.
MARIA — Entendi, amor, desculpa pelo constrangimento.
ANTÔNIO — Tudo bem.
Maria e Antônio vão para seus respectivos quartos. João e Lúlia sentam no sofá.
LÚCIA — Nossa mãe é muito idiota.
JOÃO — Não fale assim da nossa mãe, Lúcia. Ela foi nossa única boa que nós aconteceu.
LÚCIA — Não exagere também.
João e Lúcia se levantam e vão para seus respectivos quartos.
CENA 6 - INT. CASA DE EMANUELA - DIA
Emanuela, sentada no sofá, se levanta e ajeita seu cabelo. Josépio, o seu pai, chega à sala de estar e repara em sua aparência, a olhando de cima à baixo. Emanuela fica desconfortável.
JOSÉPIO — Está linda, filha! Precisa se arrumar mais porque você fica muito charmosa.
EMANUELA — Obrigada, pai. Aliás, já estou saindo. Poderia fechar a porta?
JOSÉPIO — É claro, minha filha.
Emanuela vai até a porta e se despede de Josépio. Quando ela sai, ele tranca a porta imediatamente.
CENA 7 - INT. EMPRESA CENTRAL - ESCRITÓRIO - DIA
Frederico está com os dedos no queixo, parecendo esperar alguém. Alguém bate a porta e Frederico abre.
FREDERICO — Emanuela? Que surpresa boa!
Frederico beija Emanuela. A porta, que estava semiaberta, é aberta por Cristígia.
CRISTÍGIA — Quando o Maicon souber disso. Ele vai te matar.
Frederico e Emanuela olham para Cristígia, assustados.
ENCERRAMENTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário