29 de jul. de 2024

Coração Nordestino - Capítulo 18(29/07/2024)

 CORAÇÃO NORDESTINO - CAPITULO 18

Coração Nordestino - Capitulo 18


Coração Nordestino - Capitulo 18

CENA 01 - (BARZINHO DA VILA • NOITE)


[Tâmara e Eduardo estão sentados em uma mesa de canto, com copos de bebida na mão, comemorando. O espírito de Ananias os observa de longe, com um olhar de ódio.]


Tâmara: (sorrindo maliciosamente) Finalmente, aquele velho encardido está fora do nosso caminho.


Eduardo: (erguendo o copo) À nossa vitória, Tâmara. Agora nada pode nos deter.


[O espírito de Ananias se aproxima, os observando com intensidade.]


CENA 02 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • QUARTO DE MARIA DO CÉU • NOITE)


[Maria do Céu está sentada na cama, abraçada a uma foto de seu pai, chorando silenciosamente. A câmera foca em seu rosto desolado.]


Maria do Céu: (sussurrando) Pai, como vou conseguir continuar sem o sinhô?


[Zé do Bode bate na porta e entra lentamente.]


Zé do Bode: (comovido) Maria do Céu, você não está sozinha. Estamos todos aqui pra te apoiar.


Maria do Céu: (chorando) Eu sei, Zé. Mas a dor é tão grande...


CENA 03 - (BARZINHO DA VILA • NOITE)*


[Tâmara e Eduardo continuam bebendo e rindo. O espírito de Ananias se aproxima cada vez mais, causando uma leve perturbação no ambiente.]


Tâmara: (irritada) Você sentiu isso? Um calafrio...


Eduardo: (confuso) Deve ser o álcool. Não se preocupe.


[O espírito de Ananias olha diretamente para Tâmara, cheio de ódio.]


CENA 04 - (CASA DE JOSÉ • NOITE)


[José, amigo de Ananias, está sentado na sala, preocupado. Ele conversa com sua esposa, Helena.]


José: (preocupado) Helena, temo pelo futuro da fazenda e da vila. Ananias era nosso pilar.


Helena: (carinhosa) Vamos ter fé, José. Maria do Céu é forte, como o pai. Ela vai encontrar um caminho.


CENA 05 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • DIA)


[O sol nasce sobre a fazenda. Maria do Céu está na varanda, observando o horizonte. Zé do Bode se aproxima.]


Zé do Bode: (gentil) Vamos, Maria do Céu. O advogado de seu pai está chegando para ler o testamento.


Maria do Céu: (determinada) Estou pronta. Preciso saber o que meu painho deixou para nós.


CENA 06 - (ESCRITÓRIO DO ADVOGADO • DIA)


[Maria do Céu, Zé do Bode e alguns amigos próximos estão reunidos no escritório do advogado. O ambiente é tenso.]


Advogado Rubens: (solene) Vamos iniciar a leitura do testamento do senhor Ananias.


[Maria do Céu respira fundo, preparada para ouvir as últimas palavras de seu pai.]


CENA 07 - (BARZINHO DA VILA • DIA)


[Tâmara e Eduardo continuam comemorando, agora com outros cúmplices. O espírito de Ananias continua os observando, perturbando levemente o ambiente.]


Tâmara: (rindo) Eles devem estar desesperados agora. Não sabem o que os espera.


Eduardo: (sério) Mas não podemos subestimar Maria do Céu. Ela é forte.


CENA 08 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • DIA)


[Maria do Céu está em seu quarto, olhando para uma velha caixa de madeira deixada por seu pai. Ela a abre e encontra um velho diário.]


Maria do Céu: (curiosa) O que será que você queria me dizer, painho?


CENA 09 - (BARZINHO DA VILA • DIA)


[Tâmara começa a sentir um mal-estar, como se estivesse sendo observada. Ela olha ao redor, desconfiada.]


Tâmara: (nervosa) Eduardo, acho que estamos sendo seguidos.


Eduardo: (desdenhando) Você está paranoica. Ninguém sabe de nada.


[O espírito de Ananias está cada vez mais próximo, quase tangível.]


CENA 10 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • VARANDA • DIA)


[Maria do Céu lê o diário de seu pai, encontrando pistas sobre seu passado e segredos de família.]


Maria do Céu: (lendo em voz alta) "Meu querido irmão... Nunca soube que tinha uma irmã. Espero que um dia possa encontrá-la..."


[Maria do Céu olha para Zé do Bode, perplexa.]


Maria do Céu: (confusa) Meu pai tinha um irmão? E uma irmã?


CENA 11 - (BARZINHO DA VILA • TARDE)


[Tâmara e Eduardo decidem sair do bar, ainda rindo e comemorando. O espírito de Ananias os segue, cada vez mais intenso.]


Tâmara: (rindo) Vamos para um lugar mais seguro. Esse barzinho já deu o que tinha que dar.


Eduardo: (concordando) Sim, precisamos planejar nossos próximos passos.


CENA 12 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • ESCRITÓRIO • TARDE)


[O advogado continua a leitura do testamento, mencionando a existência de um cofre com informações importantes.]


Advogado: (lendo) "No cofre, Maria do Céu encontrará respostas sobre sua verdadeira família e o legado dos Ananias."


Maria do Céu: (determinada) Vamos abrir esse cofre agora mesmo.


CENA 13 - (BARZINHO DA VILA • TARDE)


[Tâmara e Eduardo entram em um carro, prontos para fugir da vila. O espírito de Ananias se manifesta, fazendo o carro dar uma pane.]


Tâmara: (assustada) O que está acontecendo?


Eduardo: (tentando ligar o carro) Não sei, o carro não liga!


[O espírito de Ananias os observa, intensificando seu olhar de ódio.]


CENA 14 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • ESCRITÓRIO • TARDE)


[Maria do Céu e Zé do Bode abrem o cofre, encontrando cartas e documentos antigos. Maria do Céu começa a ler.]


Maria do Céu: (emocionada) "Minha querida filha, se você está lendo isso, significa que já não estou mais aqui. Quero que saiba toda a verdade sobre nossa família..."


CENA 15 - (BARZINHO DA VILA • TARDE)


[Tâmara e Eduardo conseguem fazer o carro funcionar e saem em alta velocidade. O espírito de Ananias os segue de perto.]


Tâmara: (determinada) Precisamos sair daqui antes que descubram tudo.


Eduardo: (olhando pelo retrovisor) Vamos conseguir, Tâmara. Ninguém pode nos parar agora.


CENA 16 - (FAZENDA DE CORONEL ANANIAS • ESCRITÓRIO • TARDE)


[Maria do Céu continua lendo o testamento, agora com pistas sobre a identidade de seu irmão e sua mãe.]


Advogado: (lendo) "Seu irmão está mais perto do que imagina, e sua mãe, ela deixou marcas profundas em nosso passado."


[Maria do Céu olha para Zé do Bode, tentando processar a informação.]


Maria do Céu: (determinada) Preciso descobrir quem são eles e o que isso significa para nossa família.


ENCERRAMENTO 

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