Ditelante - Primeiro Capítulo
*Silvana está deitada em sua cama, inquieta, gemendo de dores no corpo. O quarto está em penumbra, com luzes suaves que destacam a fragilidade dela. A porta se abre lentamente e Hawllet entra, preocupado.*
**Hawllet:** (sorrindo, tentando disfarçar a preocupação) Tá tudo bem aí, mãezinha? Estou ouvindo seus berros lá de baixo…
**Silvana:** (debilitada, com a voz fraca) Oh, meu filho, vai ficar bem, vai ficar.
**Hawllet:** (com lágrimas nos olhos, tentando se manter forte) Mãe, não fala assim... (senta na cama e faz cafuné no cabelo dela) A senhora já tá melhorando…
**Silvana:** Só se for para pior, meu filho… Eu estou sentindo mais dores… Eu sinto que meu fim está perto.
**Hawllet:** (chorando silenciosamente, segurando a mão dela) Não fala assim, mãe, vai ser o fim dessa doença, ela não pode vencer a senhora.
**Silvana:** Se eu não vencer ela, você jura que vai ficar bem?
**Hawllet:** Sim, mãe, sim…
*A câmera se desloca até a porta do quarto, onde está Gildeuma, observando a conversa deles com um sorriso malicioso no rosto. Seus olhos brilham com uma intenção sinistra.*
**Gildeuma:** (sorrindo, sussurrando para si mesma) Então quer dizer que essa velha está doente… Essa é minha chance… (ela ri maliciosamente e desce as escadas silenciosamente)
CENA 02 - COZINHA
*A cozinha está cheia de aromas de comida. Dora está concentrada fazendo o jantar, mexendo uma panela no fogão. Iola, a faxineira, entra com uma vassoura na mão.*
**Iola:** Dora, você não sabe o que a dona Silvana tem.
**Dora:** (para de mexer a panela e coloca a mão na cintura, curiosa) O que que ela tem? Bem que ela tá sumida esses dias…
**Iola:** Pois é, minha filha, ela tem uma doença fatal. Só vi o filhinho dela subindo com os remédios.
**Dora:** (volta a cozinhar, pensativa) Pois bem, vamos cuidar da nossa vida porque daqui a pouco a Gildeuma chega aqui dando mil ordens.
**Iola:** (volta a varrer, resignada) Pois bem…
CENA 03 - FARMÁCIA DOCE VIDA
*Gildeuma está na farmácia, comprando alguns remédios. Ela fala em voz baixa com o farmacêutico, que lhe entrega uma sacola com medicamentos. Ela olha para os remédios com um sorriso sinistro antes de sair.*
**Gildeuma:** (pensando) Esses remédios vão acelerar o processo... Silvana não terá muito tempo.
CENA 04 - SALA DA MANSÃO
*A sala está em silêncio, com luzes suaves. Silvana, debilitada, desce as escadas lentamente, apoiando-se no corrimão. Cada passo é um esforço visível. De repente, ela tropeça e cai de cara no chão.*
**Silvana:** (gritando de dor) AAAAAAH!
*Hawllet corre desesperado para a sala, seguido por Dora e Iola. Gildeuma observa de longe, com um olhar satisfeito.*
**Gildeuma:** (sorrindo para si mesma) A queda dela só facilita meus planos...
**Hawllet:** (ajoelhando-se ao lado de Silvana) Mãe! Mãe, fala comigo!
**Silvana:** (gemendo de dor, tentando falar) Hawllet... eu...
*Hawllet olha para Gildeuma, que se aproxima lentamente, fingindo preocupação.*
**Gildeuma:** (com falsa simpatia) Oh, Silvana, que tragédia... Precisamos levá-la ao hospital imediatamente.
*Hawllet pega Silvana nos braços, tentando não chorar, enquanto Gildeuma sorri discretamente, observando a cena.*
ENCERRAMENTO
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