O Que Os Olhos Não Vêem - Capitulo 07(21/01/2025)

O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM - CAPÍTULO 07


            O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM - CAPÍTULO 07

CENA 01: EMPÓRIO MONTERREY / INT / MANHà

CIDA:(sorrindo) Eu sabia que você não arriscaria alguém descobrir o seu segredo… sempre tão ingênua, né Cristina?

CRISTINA: Eu só iria dar isso porque eu tenho pena de você, uma pobre coitada que faz de tudo por uma migalha.

CIDA: Tá, agora chega de mimimi e me dá o dinheiro.

Cristina vai até a porta e a tranca, depois, ela vai até o cofre, coloca a senha e abre. Ela pega uma arma, porém Cida não percebe. Cristina fecha o cofre e chega mais perto de Cida, ela aponta a arma para ela, fazendo Cida se desesperar.

CRISTINA:(apontando a arma) Você acha que pode chantagear Cristina Monterrey assim tão fácil? Pode está enganada, meu amor!

Logo após ela falar a frase, ela dá 3 tiros na barriga de Cida, que cai no chão imediatamente. Cristina limpa as impressões digitais da arma e coloca no cofre novamente. Cristina sai da sala rapidamente, deixando a porta aberta, ela vai até a parte de baixo.

CRISTINA: Todos vocês estão liberados hoje, só voltem amanhã de tarde!

O empório vai se esvaziando, enquanto Cristina fica esperando todos saírem. Na parte de cima, Ísis que estava escondida, ao perceber que Cristina já havia saído da sala, ela entra na sala e vê o corpo de Cida, ela se assusta, porém ela pega delicadamente, com luvas, um gravador que estava no bolso de Cida, logo após pegar ela sai da sala rapidamente. Segundos depois, Cristina volta a sala e arrasta o corpo até as escadas, quando chega na escada, ela joga o corpo, fazendo o corpo rolar até o chão, ela desce as escadas e volta a arrastar até o carro dela, ela coloca o corpo no porta malas e depois, ela limpa todos os rastros de sangue que tem no local, enquanto isso, Ísis vai até a saída discretamente, indo até o seu carro, enquanto Cristina continua limpando os rastros de sangue. Logo após ela limpar os rastros, ela entra no carro e dá partida no carro.

CENA 02: HOTEL SANTANA / INT. / MANHÃ

Ísis chega ao quarto rapidamente, visivelmente assustada, Clarice e Vitória, que estavam tomando café, se assustam.

VITÓRIA(se levantando) O que foi, Ísis?, teve algo lá?

ÍSIS:(desesperada) Sim, e muito grave.

CLARICE: Vou pegar uma água para você, está muito nervosa

Clarice dá uma água rapidamente para Ísis, que se senta no sofá. Vitória se senta ao lado dela.

VITÓRIA: Calma, o que foi que aconteceu? O que a Cristina fez?

ÍSIS: Eu estava escondida, até que eu ouvi barulhos de tiros vindo da sala da Cristina. Pouquíssimos minutos depois desses tiros, a Cristina saiu da sala, dizendo que todos estavam liberados para ir para casa. Nesse momento, eu fui até a sala da Cristina, e vi o corpo da Cida lá, aí eu sabia que ela estava com o gravador que você deu para ela, aí eu peguei o gravador e me escondi de novo, depois eu me escondi de novo e vi a Cristina levando o corpo da Cida para o porta malas, aí ela foi limpar os rastros, aí eu saí do empório escondida.

VITÓRIA: Pera, então, ela matou a Cida, não, não pode ser… essa mulher tem que parar, ela é uma psicopata! Cadê o gravador?

Ísis pega o gravador de sua bolsa e entrega a Vitória, que ouve a gravação.

VITÓRIA: Pera, isso é uma prova que a Cristina é uma assassina,(se anima) a gente conseguiu as provas para desmascarar a Cristina! Ísis, vamos na polícia agora, agora!

ÍSIS: Tem certeza? Será que não seria uma decisão precipitada não? Você mesma disse que não queria envolver a polícia 

CLARICE: Pois é, eu mesma disse que seria melhor chamar a polícia para resolver isso e você disse que você resolveria..

VITÓRIA: É, vocês estão certas. Eu mesma disse que iria resolver isso, mas será mesmo? A Cristina literalmente matou a Cida, com frieza.

CLARICE: Eu acho que você não deve fazer essa denúncia ainda…

VITÓRIA: Eu também acho, mas ela fez algo muito frio, muito cruel… Eu não sei o que eu devo fazer, estou dividida..

ÍSIS: O que você mais acha que seria mais adequado para fazer? Vai deixar de fazer sua vingança ou vai deixar o caso para a polícia?

VITÓRIA: Eu acho que eu prefiro fazer vingança. A polícia de hoje em dia prende, passa dois dias a pessoa já está solta… Já estou decidida, eu mesma irei fazer vingança, vou tirar tudo dela, vou desmascarar ela…(sorri maliciosamente)


CENA 03: BECO / FIM DA MANHà

Cristina chega em seu carro num beco deserto, ela estaciona o carro na frente do beco e pega o corpo, ela arrasta o corpo rapidamente até o beco para não ser percebida por ninguém, ela deixa no meio do beco, logo após, ela volta ao seu carro. Ela fica alguns segundos com o carro parado

CRISTINA:(sussurrando para si mesma) Agora ninguém mais vai me atrapalhar… Primeiro foi a Vitória, agora você (suspira) Estou realmente virando uma profissional(dá risada)

Ela dá partida no carro. A câmera corta para o corpo de Cida ensanguentado no chão do beco. 

CENA 04: CASA DE DANIELA / INT. / TARDE

Daniela está sentada no sofá lendo, ela está visivelmente abalada. Até que ela recebe uma ligação, ela para de ler o livro e atende a ligação.

DANIELA: Alô? Quem é?

RECEPCIONISTA: Olá, aqui é do hospital Bela Vista, o seu namorado Felipe acordou e quer falar com você.

DANIELA: Certo! Já estou indo para aí!

Daniela desliga o celular, pega a sua bolsa e sai de sua casa.

CENA 05: HOSPITAL BELA VISTA / INT. / TARDE

DANIELA: Boa tarde, tudo bem? Eu vim visitar meu namorado, Felipe, que está internado aqui. Ele pediu para eu visitá-lo 

RECEPCIONISTA: Boa tarde! Claro, só um momento. Qual o nome completo dele, por favor?

DANIELA: Felipe Furtado. Ele está no quarto 305..

RECEPCIONISTA: Certo, só vou confirmar aqui no sistema. (Verifica no computador) Pronto, o Felipe está autorizado a receber visitas. Vou avisar a equipe do andar.

DANIELA: Muito obrigada. Posso subir agora ou preciso aguardar aqui?

RECEPCIONISTA: Pode subir, sim. O elevador está logo ali. Lembrando apenas que a visita é limitada a 30 minutos.

DANIELA: Entendi. Obrigada pela ajuda!

RECEPCIONISTA: De nada, boa visita

CENA 06: QUARTO DE FELIPE / INT. / TARDE 

Felipe está deitado no leito, visivelmente debilitado, até que Daniela entra no quarto, ela se senta ao lado dele no leito.

DANIELA:(preocupada) Meu amor… como você está? O que aconteceu para você ficar assim?

FELIPE:(com a voz debilitada) Ah, eu estava num semáforo fechado, aí tinha um monte de carro na minha frente né, aí um bandido colocou me abordou com uma arma, aí quando eu fui pegar o celular o sinal abriu, aí que vi uma oportunidade de fugir, aí eu acelerei, ele deu um tiro no meu braço, e eu bati o carro, só que eu estava sem cinto, aí eu voei para fora do carro…

DANIELA: Meu Deus Felipe… Eu sempre disse para você andar de cinto, você não me ouve.

FELIPE: Agora já aconteceu…

DANIELA: Pois é, já aconteceu, mas você poderia ter evitado um acidente maior né.

FELIPE: Agora vai ficar me criticando?

DANIELA:(sarcástica) Igual como você fez quando aconteceu aquele negócio na academia?

FELIPE: Ah Daniela, esquece isso, pelo amor de Deus né.

DANIELA: Certo, certo. Mas você está sentindo dores?

FELIPE: Até agora não, mas…(se desespera) Daniela, eu não estou sentindo as minhas pernas. DANIELA, O QUE ACONTECEU COM AS MINHAS PERNAS?

DANIELA: Calma, eu vou chamar um médico.

Daniela sai da sala rapidamente e volta alguns segundos depois com um médico. 

MÉDICO: Boa tarde, senhor Felipe. Fiquei sabendo que não está sentindo as pernas. Pode me explicar o que está acontecendo?

FELIPE(ainda desesperado) Boa tarde, doutor. De manhã eu não senti nada, mas a poucos momentos atrás eu comecei a não sentir minhas pernas…

MÉDICO: Entendido. Vou fazer algumas perguntas rápidas e examinar o senhor. (Olha para a Daniela) Se quiser, pode esperar aqui ou na sala de espera.

DANIELA: Vou ficar aqui, se não tiver problema.

MÉDICO: Tudo bem. Felipe, me avise se sentir dor ou algo diferente durante o exame. (Ele realiza testes de reflexos, sensibilidade e força nas pernas.)

DANIELA:(preocupada) Doutor, isso é grave?

MÉDICO: Dona Daniela, eu realizei alguns testes aqui e, infelizmente, os sinais não são muito animadores. A falta de sensibilidade nas suas pernas parece estar relacionada a algo mais sério, possivelmente uma lesão ou compressão na medula espinhal.

FELIPE: (assustado) O que isso significa, doutor?

MÉDICO: Pelo que estou vendo até agora, é provável que o senhor tenha perdido permanentemente a sensibilidade e os movimentos das pernas. Isso significa que a condição pode ser irreversível, resultando em paraplegia. Mas quero reforçar que ainda faremos exames complementares para confirmar e entender melhor a situação.

Felipe começa a ficar desesperado quando o médico termina de falar.

CONGELAMENTO EM FELIPE

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